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Home›.Tudo›Crítica – Salobre | Das Invisibilidades Nossas de Cada Dia

Crítica – Salobre | Das Invisibilidades Nossas de Cada Dia

By 4 Parede
15 de outubro de 2016
661
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Imagens – Rodrigo Moreira

Por Ellis Regina

Graduanda em Licenciatura em Teatro (UFPE)

 

Salobre, da Companhia Fiandeiros de Teatro, faz parte da programação do Outubro ou Nada – 1ª Mostra de Teatro Alternativo do Recife e foi apresentado no dia 09 de Outubro no Espaço Fiandeiros. O espetáculo conta a história de dois artistas moradores de rua: um palhaço velho e uma jovem musicista. As histórias de suas vidas se encontram paralelamente às suas esperanças e seus fracassos, no desejo de ainda manterem viva a arte que os alimenta. Salobre, escrito e dirigido por André Filho, teve como ponto de partida a pesquisa sobre a invisibilidade social dos moradores de rua do Recife realizada pela Companhia Fiandeiros de Teatro em 2011, intitulada PARALELAS DO TEMPO – A teatralidade do não ser.

A pesquisa teve como base o livro Homens Invisíveis, do Fernando Braga Costas. Homens Invisíveis nasceu em 1994 quando o autor cursava Psicologia na USP e precisou acompanhar durante uma semana o trabalho dos garis da Cidade Universitária como forma de investigar a humilhação social. A experiência se estendeu por mais dez anos e acabou virando tema da dissertação de mestrado do autor. Fernando Braga da Costa varreu calçadas e ruas, limpou lixeiras, conversou com os verdadeiros garis e sofreu na pele a humilhação social a que estão expostos diariamente, relegados à condição de ‘invisíveis’ perante seus ‘superiores’.

A Companhia Fiandeiros, depois da pesquisa interna, debate e estudo, partiu para a investigação e foi parar nas ruas da cidade do Recife, durante 10 meses. Dessa forma, o trabalho começa a ganhar corpo com as histórias, vivências e trocas. Segundo André Filho, o material de trabalho conquistado foi tão rico que daria para realizar vários espetáculos. Assim, em outubro de 2011, nasce Noturnos, com três quadros: O Presente, A Cura e Salobre. O espetáculo participou de festivais como Janeiro de Grandes Espetáculos, Mostra Capiba, Aldeia Yapoatan, teve temporada no espaço do próprio grupo e conquistou circulação nacional, após ser agraciado com pelo Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz, passando pelas cidades do Rio de Janeiro, Niterói, São Paulo e Curitiba. Em 2013, Salobre se desdobrou em um espetáculo e percorreu escolas da Região Metropolitana do Recife e alguns Projetos do SESC Pernambuco.

Em cena, Daniela Travassos e Manuel Carlos produzem diálogos que retratam o dia a dia dos seus personagens, assim como histórias do passado, suas lutas diárias… o fio de esperança está presente mesmo com tantas adversidades. Os diálogos carregam de poesia e ritmo. O espectador se mantem conectado com os atores em todos os momentos e não sentimos os 45 minutos de apresentação passarem. Somado a interpretação, o cenário, figurinos, adereços, maquiagem nos leva para as ruas, não só do Recife, mas a tantas outras cidades do nosso estado e País. Estes elementos por si só nos contam histórias e nos faz questionar o quanto de invisibilidade existe em locais que passamos diariamente.

Este texto resulta da parceria entre o Quarta Parede e a Licenciatura em Teatro (UFPE)

TagsCia Fiandeiros de TeatroCríticaEllis ReginaSalobre
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