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Home›.Tudo›#09 Queer | Talk Shows e Artivismo para uma Ditadura Gay

#09 Queer | Talk Shows e Artivismo para uma Ditadura Gay

Por 4 Parede
25 de junho de 2018
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Imagem – Arquivo Pessoal | Arte – Rodrigo Sarmento

‘Para transformar a sociedade, precisamos de liberdade para nos posicionarmos sem alianças nem jogos políticos. Ao extrapolar os anseios da esquerda e intensificar os medos da direita, expresso as incoerências e absurdos de ambos os lados a partir do riso e da performance.’ Com performances que ironizam a chamada ‘ditadura gay’ em manifestações de rua, o artivista multimídia Rafucko colabora no nosso dossiê Queer por meio de entrevista ao nosso editor-chefe, Márcio Andrade, pensando as relações entre arte e política como modos de imaginar (e lutar por) outras realidades por meio de outras compreensões de cena.

Rafucko, queria que você se apresentasse ao nosso público, falando um pouco sobre a tua formação e como começou teu interesse em unir humor e política nas tuas produções.

 Meu primeiro vídeo se chama Versões e é um documentário falso sobre preconceitos de gênero e sexualidade. Eu o fiz na época da universidade, na Escola de Comunicação da UFRJ. Eu acho que o tema discriminação sempre me interessou pessoalmente: venho de um meio onde a discriminação sempre ocorreu, seja contra a raça, contra a sexualidade ou o lugar de onde a pessoa nasceu. Eu queria tratar desse assunto porque, ao longo da minha vida, percebi que tinha alguma coisa errada nessas coisas ao meu redor.

Então, por uma questão pessoal, comecei a fazer vídeos sobre discriminação homossexual, mas também falava das favelas e da cor da pele. São questões que eu sei que não me afetam diretamente, mas, ao perceber como funciona o mecanismo da discriminação, comecei a fazer essas associações e falar de todos os tipos de discriminação.

Em relação à performance e a interpretar todos os gêneros e sexualidades, isso terminou acontecendo por um acaso: pelo conteúdo crítico dos meus vídeos, muitas pessoas recusaram convites para participar. Aqui no Rio, muita gente se recusa a criticar – ainda mais quando se critica a mídia –  porque as pessoas precisam dela para fazer seus trabalhos. Então, tive que começar a fazer todos os personagens e, dessa forma, chegaram as diferentes sexualidades ou gêneros.

Você costuma ser definido como um ‘artivista’, alguém que dispõe dos meios artísticos para fazer suas provocações políticas. Como você percebe o seu trabalho dialogando com diversos segmentos políticos e artísticos?

Tem duas questões sobre o que você levantou: a primeira está nas relações entre arte e política. Acredito que o posicionamento político do artista, assim como o conteúdo da sua arte, quase sempre vai ser político, mesmo quando não fala diretamente sobre política. Afinal, ele pode ser usado de uma maneira política para alienar, para distrair etc..

É uma questão que tem que ser pensada não só na influência da arte na política, mas da influência da política na arte e, também, em como a política usa essa arte e vice-versa. Acredito que a arte é um instrumento transformador porque, através da arte, conseguimos inventar e acreditar em novas realidades.

Para transformar, de fato, essa sociedade precisamos de liberdade para nos posicionarmos sem alianças nem jogos políticos. Acho muito triste que, por dependência financeira, muitos artistas terminem adotando posicionamentos políticos fracos ou inexistentes.

Acho muito problemático porque muita gente ouve o que essas pessoas dizem e, quando elas não se pronunciam sobre assuntos importantes, ajudam para que o público não discuta ou tenha opiniões equivocadas sobre fatos, muitas vezes, tão graves. Não que o artista precise definir o pensamento de ninguém, mas entrar nas discussões traz um monte de gente para discutir, visto que o papel da arte é justamente ajudar a inventar realidades possíveis.

Dentre os teus personagens, o Ditador Gay e outros participam tantos dos vídeos como de uma diversidade de manifestações ligadas a movimentos de esquerda como de direita. Como funciona para ti realizar essas intervenções?

Acho igualmente divertido fazer essa crítica da ‘Ditadura Gay’ tanto em contextos de direita quanto de esquerda, porque, de certa forma, termino ironizando ambos os lados. Mesmo que que meu posicionamento político esteja mais identificado com a esquerda, também trabalho esse personagem com ironia e autocrítica quando performo um homem cis gay e branco que se impõe como quebra do padrão e, na verdade, estabelece outro. Muitas dessas críticas são voltadas para mim também, claro.

Em uma performance que fiz na Marcha das Vadias, por exemplo, havia uma quantidade de policiais totalmente desproporcional em relação ao número de manifestantes. Então, me posicionei em frente a eles e comecei a comandá-los como se fossem meu exército. Ao extrapolar os anseios da esquerda e intensificar os medos da direita, expresso as incoerências e absurdos de ambos os lados a partir do riso e da performance.

Em alguns dos teus trabalhos, você mescla um teor mais didático a um tom mais satírico e irônico, o que abre espaço para muitas incompreensões ao teu trabalho. Como tu pensas esses ‘ruídos de comunicação’ como potências na recepção ao teu trabalho?

Acredito que a ironia é minha forma de fazer humor e criticar da forma mais eficiente – ao menos, é a forma que mais me emociona. Não penso muito no efeito que vai causar porque sempre acho que todo muito vai entender o que quero dizer.

Acredito que todo mundo tem potencial de entender o que estou falando, mas comecei a perceber depois de um tempo que, dependendo do contexto que meu conteúdo seja visto, pode ser lido como o contrário do que estou falando. Eu não sei se você ficou sabendo, mas teve um trabalho que fiz em 2016, uma exposição de souvenirs olímpicos que retratavam, basicamente, a violência policial, a manipulação da mídia e remoções forçadas para a realização das Olimpíadas no Rio. Com essa intervenção, minha intenção era botar na vitrine as monstruosidades que acontecem no Rio e mostrar para aos turistas um outro lado da cidade olímpica, mas familiares de vítimas da violência nas favelas terminaram protestando. Entendi a dor deles.

Em outro caso, produzi um vídeo em que interpreto um hétero preocupado com a ditadura gay e apareceram muitas pessoas compartilhando o vídeo com frases como ‘É isso mesmo que tá acontecendo!’ ou ‘É assim que essa ditadura tá tomando o país!”. Essa foi a primeira vez que percebi como minha ironia poderia ser tratada de outra forma, mas talvez isso termine dizendo mais sobre as pessoas do que sobre o próprio trabalho.

Então, termino não fazendo muita questão de ser entendido exatamente como estou querendo, porque, às vezes, essas outras compreensões dizem coisas até mais importantes do que eu pretendia.

No Talk Show do Rafucko, você também cria personagens para entrevistar personalidades conhecidas por sua verve artística e também política, como Laerte e Gregório Duvivier, por exemplo. Como desenvolver essa forma tão particular de diálogo com outras personalidades te influencia nos modos de fazer arte e política?

Para fazer o talk show, decidi vestir diferentes personagens para entrevistar diferentes personalidades, sejam intelectuais, artistas, políticos, para também construir os personagens dos meus entrevistados. Como cada uma desses entrevistados, de algum modo, representam imagens e estereótipos que lhes precedem, ao entrevistar, por exemplo, Jean Willys vestido como o Ditador Gay ou Eduardo Viveiros de Castro como Pedro Álvares Cabral, termino vestindo também o personagem do entrevistado.

TagsDitador GayDossiê QueerMárcio AndradeRafucko
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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