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Home›.Tudo›“Se depender de nós, o Teatro não vai morrer nunca” | Entrevista – Companhia Fiandeiros

“Se depender de nós, o Teatro não vai morrer nunca” | Entrevista – Companhia Fiandeiros

Por 4 Parede
7 de maio de 2016
1909
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Imagens – Divulgação

Em seus 13 anos de fundação, a Companhia Fiandeiros de Teatro, uma das mais atuantes do Estado, elabora seu repertório de espetáculos com base na dramaturgia pernambucana e no desenvolvimento de novos processos dramatúrgicos, com textos originais criados a partir de pesquisas realizadas pelo grupo.

Oito montagens fazem parte do repertório da Fiandeiros: Vozes do Recife – um concerto poético (2004), O capataz de Salema (2005), Outra vez, era uma vez….; (2008), Noturnos (2011), Uma Antígona para Lúcia, Caliban – Um olhar sobre A Tempestade; e O canto do cisne, esses três de 2015, e agora Vento forte para água e sabão (2016). O Espaço Fiandeiros, que sedia a companhia, abriga seus diversos projetos e pesquisas, entre eles a Escola de Teatro Fiandeiros, referência no ensino do teatro para crianças e adultos em Pernambuco.

Em entrevista ao nosso editor-chefe, Márcio Andrade, a atriz Daniella Travassos comenta um pouco sobre pesquisa, teatro para infância e (re)construção.

Como vocês procuram fazer estas instâncias de criação, formação e pesquisa dialogarem seja em um espetáculo, seja em um curso, seja em uma investigação de dramaturgia e encenação?

Sim, funcionamos como espaço de pesquisa e o diálogo entre todas as nossas ações é a nossa maior preocupação. Temos um repertório de espetáculo que dialoga com todos os nossos projetos, um banco de textos que serve de apoio a nossa Escola de Teatro e que é o mote do Projeto Dramaturgia que está caminhando já para a terceira edição. Cada texto, cada encenação, dialoga com o conteúdo trabalhado em sala de aula no projeto Escola de Teatro Fiandeiros e com as montagens pedagógicas também,. Assim tem sido também nossas pesquisas para realização de montagens. Nosso repertório hoje é uma consequência ou um mote para realização de nossos projetos e para o desenvolvimento pedagógico de nossos cursos. Tudo caminha junto porque tudo é parte do trabalho de gestão da Companhia Fiandeiros.

É a nossa maneira de desenvolver a nossa política de Grupo e de mostrar o que pensamos esteticamente e pedagogicamente. Estamos gerando há muito tempo a vontade de trabalhar mais um espetáculo voltado para infância porque entre o primeiro (Outra vez, era uma vez…) e o atual (Vento forte para água e sabão), tem um intervalo onde surgiu o nosso curso de interpretação para crianças, hoje, referência na cidade. Já estamos no quarto ano de funcionamento dessas turmas para os pequenos e já temos mais 300 crianças formadas e oito montagens pedagógicas com elas. Por isso, decidimos dedicar o nosso ano de trabalho em 2016 a projetos e montagens que dialoguem com o universo da criança em todos os sentidos.

No processo de construção de um espetáculo infanto-juvenil que tematiza a morte, existiu algum receio de lidar com este tema e terminar soando didático e/ou superficial?

Logo quando a Fiandeiros surgiu, definimos que a primeira pesquisa que queríamos desenvolver seria sobre o teatro para infância de juventude. A partir de então, começamos a nos identificar e a produzir dramaturgias que tratassem a criança como um ser crítico, pensante, com o qual pudéssemos falar sobre o que quiséssemos, desde que com verdade e ludicidade. Foi assim que foi desenvolvido o texto Outra Vez, Era Uma Vez…, escrito por André Filho, que tratava também da morte e do começo e fim das coisas. Por é assim que a vida se apresenta. Não adianta protegermos a criança impondo a elas um conto de fadas que não existe na vida real. Também não estamos tirando delas a magia ou a ludicidade. Estão todas lá. A diferença é que falamos que na vida tudo tem um começo, meio e um fim. Que a vida é feita de encontros e de perdas. E o que importa são os caminhos e a as transformações que esses encontros causam na vida da gente. O Vento Forte é cheio de momentos lúdicos, divertidos e ao mesmo tempo, repleto de reflexões sobre coragem e encontros.

Em 2016, o TREMA! Festival tematiza trata da (Re)Construção caldado na nossa crise política e, de certa forma, ideológica. Como essa esfera temática pode ser pensada nos espetáculos de vocês?

Estar em atividade com Teatro de Grupo, desenvolvendo um trabalho continuado ininterrupto, mantendo uma sede por iniciativa própria e sem nenhum subsídio, desenvolvendo Projetos na cidade muitas vezes também sem qualquer patrocínio (como o caso da Escola de Teatro Fiandeiros), já é por si só uma atitude política de resistência. É assim que pretendemos continuar e fortalecer a classe dos artistas de teatro nessa luta por melhores condições de trabalho. Estamos em sintonia e conscientes do nosso papel de artistas e satisfeitos pelo nosso repertório falar também de resistência política de social em diversas instâncias através de suas temáticas/abordagens.

Promover a educação cultural de quase 300 jovens e adultos por ano na nossa Escola de Teatro é a nossa forma de plantar sementes de luta e resistência cultural na cidade. É a nossa forma de dizer que se depender de nós, o Teatro não vai morrer nunca. Se estão fechando teatros, a gente abre as nossas sedes, as nossas casas. Se estão acabando com a formação cultural e artística nas escolas, a gente bota nas ruas projetos de formação cultural. Se estão querendo calar a voz da sociedade e acabar com os nosso direitos, a gente fala através de nossos trabalhos que a sociedade somos nós, que o direito a voz é nosso e que temos força pra seguirmos juntos e sem medo. Foi por isso que escolhemos ser artistas.

Acesse AQUI a programação completa do TREMA! Festival 2016.

TagsCompanhia FiandeirosTeatroTeatro Hermilo Borba FilhoTemporadaVento forte para água e sabão
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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