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Home›.Tudo›A gente aprende a coragem na marra | Entrevista – Katerina Amsler

A gente aprende a coragem na marra | Entrevista – Katerina Amsler

Por 4 Parede
12 de junho de 2024
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Imagem – VIDAFODONA

Histórias de mulheres contadas por mulheres. É nisso que acredita Katerina Amsler, atriz e idealizadora de VAMO ACELERÁ ESSA FESTINHA, monólogo escrito e estrelado por ela que volta aos palcos em 7 de junho, no Teatro Café Pequeno, no Leblon e faz temporada até 16 de junho com apresentações nas sextas e sábados às 20h e domingos às 19h.

Dirigido por Julia Horta e nessa nova temporada supervisionado por Amir Haddad, com quem Katerina trabalhou por cinco anos no grupo Tá Na Rua, a produção expõe a violência contra o corpo da mulher. Assumindo um tom hora documental, hora ficcional, a dramaturgia é costurada por situações dramatizadas e reais, contadas tanto pela personagem quanto pela atriz. O espetáculo começa dinâmico, com direito a interação com DJ e consumo de bebidas liberado, apresentando o contraste de diversão e perigo que permeia a própria experiência da personagem. Assim, o projeto busca instigar o questionamento e a denúncia da estrutura que sustenta a violência de gênero.

Para saber mais sobre o processo de criação do espetáculo, a atriz e idealizadora Katerina Amsler conversou com o co-editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade.

⁠Katerina, o que te motivou a criar “VAMO ACELERÁ ESSA FESTINHA” e como a ideia inicial se desenvolveu ao longo do tempo?

O que me motivou a criar esse espetáculo foi um relato de uma mulher que sofreu o golpe boa noite cinderela em casa pelo próprio marido. Relato que é o mote central da dramaturgia e é narrado na peça inclusive. A partir desse relato eu comecei a pesquisar o golpe boa noite cinderela e fui encontrando fatos reais, eventos e histórias e percebi que falar sobre esse tema era urgente e necessário.

 ⁠A peça aborda a violência contra a mulher de maneira não linear, misturando elementos documentais e ficcionais. Como você e a diretora Júlia Horta decidiram por essa abordagem narrativa?

Pensando que a peça começa com um relato real que uma mulher muito próxima a mim sofreu e que me deixou completamente mexida isso já me desloca do âmbito ficcional e me leva para o documental, como contar essa história sendo fiel aos fatos e ao mesmo tempo revelar a pesquisa que foi feita a partir do relato, me leva para o ficcional, criar cenas e imagens que traduzem tudo aquilo que foi elaborado a partir das pesquisas e misturar essas duas linguagens foi o caminho mais honesto que encontramos para falar sobre esse tema.

⁠Como foi trabalhar novamente com Amir Haddad, dessa vez na supervisão do espetáculo? De que maneira sua experiência no grupo “Tá Na Rua” contribuiu para a concepção e a montagem da peça?

Quando o projeto começou eu ainda fazia parte do Grupo Tá Na Rua e eu costumo dizer que o trabalho com o Amir foi minha principal escola, ele é meu grande mestre, a maior parte do que sei sobre teatro e atuação, devo ao encontro com ele. Então a linguagem que aprendi com o Amir sempre fez parte da minha criação, desde o início, é claro que sair da rua para o palco de um teatro fechado tem uma diferença imensa, mas tem uma essência, uma raiz que é praticamente um guia que levo para onde vou e qualquer trabalho que eu faça.

⁠”VAMO ACELERÁ ESSA FESTINHA” já passou por diferentes formatos, incluindo apresentações virtuais e presenciais. Como essas diferentes experiências impactaram o desenvolvimento da peça?

De maneira muito enriquecedora e nos conectando honestamente com cada momento do trabalho, entendendo que existe um processo, que as coisas levam tempo, pesquisa e criação tem seu próprio processo de maturação, hoje a peça que reestreio não é a mesma que estreei em 2022 nem as que fiz online em 2020 e é lindo observar isso, traz um senso de dignidade e respeito ao trabalho, durar nas coisas em um momento em que o tempo acelerado da internet é o imperador, traz muito aprendizado.

⁠Na apresentação, você menciona que, desde o início do projeto em 2020 até agora, se tornou uma mulher mais corajosa e apropriada. Como esse crescimento pessoal influenciou a evolução do espetáculo?

Influenciou de diversas maneiras, principalmente em termos de performatividade, o teatro é vivo e o público vê tudo acontecendo, a gente sobe no palco para se permitir ser devorada e na primeira temporada eu ainda tinha muito medo do público, de como ele me veria, do que ele pensaria, sobre mim e sobre meu trabalho, principalmente sobre uma abordagem arriscada a partir de um tema polêmico e delicado. Às mulheres, coragem não é a primeira coisa que ensinam quando crianças, muitas vezes nem ensinam, mas a gente aprende a coragem na marra e quando a gente se apropria dela a gente vira bicho. E todo esse amadurecimento pessoal é visível no trabalho como um todo, são mudanças sutis, mas com um efeito imenso no palco.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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