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Home›.Tudo›Encruzilhadas e diásporas | Entrevista – Coletivo Comum

Encruzilhadas e diásporas | Entrevista – Coletivo Comum

Por 4 Parede
17 de maio de 2024
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Imagem – Fernando Reis

De 9 de maio a 2 de junho (de quinta a sábado, às 20h, e aos domingos, às 19h), o espetáculo eXílio, do Coletivo Comum, realiza apresentações no Teatro Arthur Azevedo (SP). Para o Coletivo Comum, os deslocamentos forçados de pessoas por conta de guerras, violações de direitos humanos, condições climáticas e perseguições de qualquer tipo são um dos principais temas da atualidade, envolvendo questões individuais e coletivas, políticas e subjetivas.

O grupo decidiu, então, fazer desses deslocamentos o seu material de pesquisa para construir o espetáculo, que apresenta canções em vários idiomas, incluindo purepecha e tamazight, línguas do atual México e do norte da África, respectivamente, além de músicas brasileiras. Mantendo a tradição de fazer teatro documental, o Coletivo Comum estruturou cerca de 30 cenas para dar conta da multiplicidade de abordagens referentes ao tema do exílio.

São quadros independentes, nos quais o elenco formado por Fernanda Azevedo, Maria Carolina Dressler, Renan Rovida, Renata Soul e Roberto Moura narra as diferentes dimensões envolvidas nas questões envolvendo migração, refúgio e exílio. Para saber mais sobre a trajetória do coletivo e de seus processos de criação, o editor-chefe, Márcio Andrade, conversou com o diretor e dramaturgo Fernando Kinas.

Imagem colorida de um palco escuro. No centro, um conjunto de cinco atores e atrizes com vestimentas bastante diferentes entre si, mas que lembram uniformes de futbeol. Os cinco atores juntam seus corpos em forma de uma fila e são iluminados por uma luz verde.

Espetáculo ‘eXílio’ | Imagem – Fernando Reis | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Fernando, você pode falar um pouco sobre a trajetória do Coletivo Comum para quem ainda não conhece o trabalho de vocês?

O Coletivo Comum, antiga Kiwi Companhia de Teatro, surgiu no final de 1996 e atua na cidade de São Paulo desde 2005. Nestas mais de duas décadas, o coletivo produziu uma vintena de montagens teatrais, além de leituras dramáticas; organizou cursos, oficinas e debates, eventos multiartísticos e publicações. O trabalho do grupo tem como base o debate crítico a respeito de temas civilizacionais, em especial relacionados à formação social do Brasil, além de uma investigação a respeito do papel político da arte e da relação direta com movimentos sociais. Seus trabalhos mais recentes são as peças Universo (a partir de conferência de Carl Sagan, uma discussão sobre obscurantismo e universalismo) e Os números e a vida (infanto-juvenil que faz a relação entre os princípios da matemáticas, temas sociais e questões típicas da adolescência); o longa-metragem Os grandes vulcões (investigação sobre o binômio realidade e ficção e questões geopolíticas); e, atualmente estamos em cartaz com o trabalho cênico eXílio.

Na trajetória da companhia, os temas políticos sempre se mostram bastante evidentes, resultando em espetáculos bem distintos entre si. Como as questões vão aparecendo para vocês a cada trabalho?

Nós consideramos que todos os temas são políticos, inclusive aqueles considerados escapistas, aliás, é justamente por serem escapistas, ou percebidos como tal, que eles são políticos. Quanto à diferença entre os trabalhos, nossa interpretação é que eles têm muitos pontos em comum, já que estão relacionados aos nossos objetivos políticos e estéticos gerais. Sobre a definição dos conteúdos e das formas utlizadas nos nossos trabalhos cênicos, ela acontece a partir de diagnósticos sobre a situação do Brasil e do mundo. Ou seja, vamos exercitando e selecionando opções em função das urgências sociais e das formas mais capazes de traduzi-las cenicamente.

Em ‘eXílio’, vocês exploram as imigrações a partir de uma pesquisa em uma diversidade de documentos. Como foi o processo de investigação e seleção dos materiais que, de fato, iriam compor a dramaturgia do espetáculo?

Foi um longo processo de pesquisas e coletas de materiais. A dificuldade material para o produção do trabalho permitiu o amadurecimento do projeto durante cerca de cinco anos. Resolvida esta etapa, principalmente através do apoio do Programa de Fomento ao Teatro para a cidade de São Paulo, iniciamos pesquisas e ensaios com a equipe ampliada de criação, com a duração de cinco meses. Realizamos uma viagem de pesquisa para a França, país conflagrado pelos temas do exílio, refúgio e migrações, principalmente pela instrumentalização do debate feita pela extrema direita. Encontramos, em Paris e Marselha, organizações, artistas, ativistas e especialistas nestes temas. A seleção de material, incluindo uma importante pesquisa musical, foi feita parcialmente na sala de ensaios, com a colaboração do elenco e da equipe ampliada de criação.

Imagem colorida de um palco. Ao fundo, uma diversidade placas com dizeres distintos e, dentre eles, Bertolt Brecht, dramaturgo alemão. No centro, duas melhores andam abraçadas. Ambas usam roupas distintas, mas que lembram unifomes de futebol.

Espetáculo ‘eXílio’ | Imagem – Fernando Reis | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Além da imigração de refugiados entre países, vocês também abordam a ideia de migrações subjetivas/internas. Como foram chegando a essas discussões sobre falta de pertencimento como um sentimento que une várias minorias políticas na sociedade?

Escolhemos a palavra eXílio (assim, com um X maiúsculo) porque ela permite a ampliação do horizonte temático. Este xis representa um impasse, um confronto, uma encruzilhada. Esta palavra expressa, simultaneamente, algo da ordem do político e do poético. Falar em exílio – ao contrário de refúgio, por exemplo – acolhe mútliplos aspectos desta realidade social, com implicações coletivas e individuais. É por isso que temos cenas que se referem ao exílio interior (já mencionado pelo poeta latino Ovídio, no ano 10) e ao sexílio, um neologismo que se refere ao exílio em função da sexualidade e da expressão de gênero. Evidentemente, também destacamos as migrações forçadas e a crise de acolhimento internacional, mostrando o panorama atual marcado pela violência, xenofobia e preconceito. Um atenção especial é dedicada à questão Palestina e à diáspora africana.

No Coletivo, vocês também desenvolvem outras atividades – como ações formativas, publicação de caderno de estudos, encontros, intervenções etc.. Como essas outras ações, ao mesmo tempo, trazem questões para os seus trabalhos artísticos e, por outro lado, também desdobram as temáticas dos espetáculos?

Nós consideamos muito importante a atuação em várias esferas. Elas se retroalimentam e podem qualificar as intervenções. A publicação do Caderno de Estudos Contrapelo, que já está no quarto volume, é uma destas iniciativas. Mas também destacamos atividades formativas, principalmente em torno do Teatro Documentário e das formas dialéticas do teatro não psicológico. Também valorizamos a parceria com movimentos sociais, o que significa, quando possível, uma atuação de mão dupla, aprendemos e contribuímos com estas inciativas.

 

SERVIÇO

eXílio
Duração:
 aproximadamente 140 minutos

Classificação indicativa: 14 anos 

 TEATRO ARTHUR AZEVEDO 

Temporada: 9 de maio a 2 de junho, de quinta a sábado, às 20h, e, aos domingos, às 19h | Atenção: entre os dias 16 e 19 de maio não haverá espetáculo em razão da Virada Cultural.

Endereço: Avenida Paes de Barros, 955, Alto da Mooca, São Paulo/ SP

Ingresso: R$20 (inteira), R$10 (meia-entrada) e gratuito para estudantes do ensino público e pessoas em condição de migração e refúgi

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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