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Home›.Tudo›Fiandeiros inicia temporada de “Vento forte para água e sabão” no Teatro Hermilo

Fiandeiros inicia temporada de “Vento forte para água e sabão” no Teatro Hermilo

Por 4 Parede
4 de maio de 2016
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Imagens – Rogério Alves

A Companhia de Teatro Fiandeiros estreia dia 30 de abril, no Teatro Hermilo Borba Filho, Vento forte para água e sabão, oitavo espetáculo do grupo e o segundo voltado ao público da infância e juventude. Com direção de André Filho, o musical tem texto assinado por Giordano Castro e Amanda Torres e será pela primeira vez levado aos palcos. A peça ficará em cartaz todos os sábados e domingos de maio – nos dois primeiros fins de semana, será oferecida meia-entrada a todos: R$ 5. O incentivo é do Funcultura.

O roteiro narra a história de amizade entre uma bolha de sabão chamada Bolonhesa e Arlindo, uma rajada de vento. Sabendo dos riscos que corre por ser uma bolha, Bolonhesa já havia decidido ficar parada no seu cantinho, com medo de se arriscar a conhecer o mundo. Até se encontrar com Arlindo que, com muita diversão e cumplicidade, ajuda a bolhinha a viver uma divertida aventura, descobrindo as coisas lindas espalhadas pelo mundo e dando sentido a sua essência. Questões como vida e morte são abordadas através da metáfora da bolha de sabão, cuja própria existência é extremamente rápida e passageira. No elenco, Tiago Gondim, Daniela Travassos, Geysa Barlavento, Kéllia Phayza, Victor Chitunda e Ricardo Angeiras.

Após Outra vez, era uma vez (2008), primeiro espetáculo infantil da Fiandeiros e reconhecido com nove prêmios no Janeiro de Grandes Espetáculos 2009, Vento forte para água e sabão retoma o diálogo da companhia com o lúdico. O diretor André Filho optou por uma abordagem que traça um paralelo com o universo do micro/macrocosmo, utilizando-se de planetas, astros, estrelas, galáxias e a bolha de sabão. A trilha sonora também relativiza a temática do sopro da vida, da relação com elementos da natureza. “Sabemos que o assunto vida x morte é difícil de se falar com as crianças. Mas partimos do princípio que podemos abordar qualquer tema com elas. O que importa não é a temática, mas a forma de falar. Usamos metáforas, simbolismos para que o assunto seja absorvido pelos pequenos.”

Para André, o compromisso da Fiandeiros (companhia que fundou, há 13 anos, ao lado de Daniela Travassos e Manuel Carlos) em trabalhar o teatro para a infância não o limita a construir uma montagem exclusivamente para este público. “O conceito de teatro é teatro. Achar que teatro para infância tem que ser bobo, que basta se preocupar com forma, cor ou em rimar ‘sabonete com papelete’, esse conceito não condiz com nosso fazer teatral.”

Com direção musical de Samuel Lira e trilha sonora composta por André Filho, o espetáculo apresenta seis canções executadas ao vivo pelo elenco. Todo trabalho vocal de harmonia e arranjo será feito em cena, acompanhado apenas de um violão. “Fizemos esta escolha para conversar com o ‘faz de conta’ das crianças. Elas têm a capacidade de transformar um pedaço de pau em guitarra, a bacia em uma bateria… brincamos então com o imaginário delas. Em uma das canções, um jazz, os atores ‘tocam’ saxofone, bateria, baixo, mas não há instrumentos, tudo está no corpo e voz”, contextualiza André, que tem formação em Artes Cênicas, Música e Matemática. Ele trabalha com teatro desde 1989 e traz no currículo cerca de 20 produções como diretor e 20 como ator, arranjador e diretor musical, muitas das quais premiadas no Recife e pelo País.

João Denys, que assina a direção de arte do espetáculo ao lado de Manuel Carlos, usou a fantasia como diretriz. “Enxergamos uma relação entre a essência do teatro, que é puramente fugaz e frágil, com a da bolha de sabão. Os cenários e figurinos, portanto, abordam a passagem que é a vida, mas sob a linguagem da metáfora”, descreve Denys, assinalando que a diversidade de matrizes estéticas se é percebida, por exemplo, ao mesclar características da cultura oriental com nossos folguedos populares, numa grande homenagem às artes. “A bolha usa um tutu romântico, típico do Ocidente, e na cabeça um adereço que remete à Ópera de Pequim. O vento, que por sua própria natureza é invisível e rápido, faz menção ao caboclo de lança. Trabalhamos com a diversidade e a mistura de mundos opostos – ou que dizem que são opostos, mas que se complementam.”

A Fiandeiros conheceu “Vento forte para água e sabão” em 2011, quando foi convidada a fazer uma leitura dramática do texto no Sesc Santo Amaro. Apaixonados pela obra, os diretores da companhia tentaram por três anos aprovar no Funcultura o projeto de levá-lo ao teatro – feito que conseguiu em 2014. Em seus 13 anos de fundação, a Companhia Fiandeiros de Teatro, uma das mais atuantes do Estado, elabora seu repertório de espetáculos com base na dramaturgia pernambucana e no desenvolvimento de novos processos dramatúrgicos, com textos originais criados a partir de pesquisas realizadas pelo grupo. Oito montagens fazem parte do repertório da Fiandeiros: “Vozes do Recife – um concerto poético” (2004), “O capataz de Salema” (2005), “Outra vez, era uma vez….” (2008), “Noturnos” (2011), “Uma Antígona para Lúcia”, “Caliban – Um olhar sobre A Tempestade” e “O canto do cisne”, esses três de 2015, e agora “Vento forte para água e sabão”. O Espaço Fiandeiros, que sedia a companhia, abriga seus diversos projetos e pesquisas, entre eles a Escola de Teatro Fiandeiros, referência no ensino do teatro para crianças e adultos em Pernambuco.


O Quê? Vento Forte para Água e Sabão
Quando? 30.04 a 29.05 (Sábados e Domingos | 16h)
Onde? Teatro Hermilo Borba Filho (Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife)
Quanto? R$10,00 (Inteira) | R$5,00 (Meia)

(Obs.: Nos dois primeiros finais de semana (30.04 e 01, 07 e 08.05, os ingressão serão meia-entrada para todos)

Ficha Técnica

Texto: Giordano Castro e Amanda Torres
Direção geral: André Filho
Elenco: Tiago Gondim, Daniela Travassos, Geysa Barlavento, Kéllia Phayza, Victor Chitunda e Ricardo Angeiras
Direção musical e arranjos vocais: Samuel Lira
Direção de arte: João Denys e Manuel Carlos
Direção de produção: Daniela Travassos
Iluminação: João Guilherme de Paula
Operação de luz: João Victor e João Guilherme de Paula
Preparação corporal: Jefferson Figueirêdo
Produção executiva: Renata Teles
Apoio: Charly Jadson e Jefferson Figueiredo
Aderecistas: João Denys e Manuel Carlos
Equipe de apoio confecção de adereços: Maria José Araújo, Marco Antônio, Emerson Soares e Jerônimo Barbosa
Costureira: Ira Galdino e Georgete Bezerra
Cenotécnico: Israel Marinho
Fotografias: Rogério Alves
Design gráfico: Hana Luzia
Assessoria de Imprensa: Míddia Assessoria
Realização: Companhia Fiandeiros de Teatro
Incentivo: Funcultura

TagsCompanhia FiandeirosInfanto-JuvenilTeatroTeatro HermiloTemporadaVento forte para água e sabão
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A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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