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Home›.Tudo›Não há ilusão aparente | Entrevista – Súbita Companhia de Teatro

Não há ilusão aparente | Entrevista – Súbita Companhia de Teatro

Por 4 Parede
23 de julho de 2024
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Imagem – Humberto Araújo

Após estrear em 2022 e realizar apresentações no FRINGE, a mostra alternativa do Festival de Curitiba, o espetáculo AQUI – Amanhã é outra imagem, da Súbita Companhia de Teatro, finalmente chega a São Paulo. As apresentações são gratuitas e acontecem entre os dias 25 e 28 de julho, de quinta a sábado, às 21h, e, no domingo, às 19h, no Teatro Paulo Eiró.

Na trama, cinco pessoas estão reunidas em um teatro onde o teto se abre gradativamente. A segurança, se é que já existiu, está abalada. As paredes tremem. Ainda assim, elas se olham, se encontram e se abraçam com paixão, força, potência e amor.

Um buraco que para cada uma das personagens significa algo diferente. Mas, aos poucos, ele nos permite ver o céu. Os artistas permanecem neste espaço repetindo suas ações, o gesto eterno que sobrevive ao agora, porque está contido aqui, se inicia e se finda ao começar de novo e de novo. No elenco estão Cleydson Nascimento, Dafne Viola, Helena de Jorge Portela, Pablito Kucarz e Patricia Cipriano.

Para abordar o processo de criação do espetáculo, Maíra Lour, diretora da companhia, conversou com o co-editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade.

A Súbita Companhia possui uma longa trajetória de criação de espetáculos, publicação de dramaturgias, realização de eventos etc. Como o espetáculo “AQUI – Amanhã é outra imagem” surgiu como desejo de criação para o grupo?

Em 2024, a Súbita completa 17 anos de trajetória, com vários espetáculos e ações de formação e difusão no seu currículo. Em 2019, a companhia produziu seis peças solo que foram dirigidas ao mesmo tempo e promoveu um encontro internacional de investigação cênica, ações em que a Súbita deu um salto na sua história. O espetáculo AQUI começou a ser criado em 2020 e vem na continuidade de uma pesquisa sobre fisicalidade, estudos do corpo em cena e criação coletiva. 

Começamos pesquisando a simultaneidade de acontecimentos e a cena fragmentada, e muitos dos primeiros experimentos permanecem ainda hoje em cena. Trouxemos a temática da memória de um território e da possibilidade do fim do teatro. Tudo isso se somou à vontade de criar um espetáculo diferente de tudo o que já tínhamos feito, com impulsos que partem do corpo e que celebram o encontro presencial. Com esses desejos, chegamos a este espetáculo.

O espetáculo traz como uma de suas referências a novela gráfica Here, de Richard McGuire. Como foi o encontro com esse material e como ele inspirou vocês nas temáticas que tinham interesse em abordar?

Este livro foi trazido para a pesquisa e todos tiveram um grande impacto ao entrar em contato com ele. É uma história em quadrinhos, e as imagens contam de forma única, linda e impactante algo que acontece em um mesmo espaço em vários momentos da história, em diferentes anos, no passar das décadas, mas também no futuro e no agora. Fala sobre todos nós, sobre a memória do que já foi, sobre ancestralidade, sobre conhecer a sua história e nos deixar atravessar por ela, e sobre sermos, ao mesmo tempo, passado, presente e futuro. 

Ao ver na imagem uma simultaneidade de tempos e uma forma tão sutil e impactante de falar sobre memória, tivemos imediatamente o desejo de fazer isso utilizando a linguagem do teatro e do corpo em cena. Além disso, esse pensamento de fragmentos e sobreposição de cena também faz parte da pesquisa de encenação contemporânea do grupo.

A fisicalidade intensa é uma característica marcante da companhia. Neste espetáculo, como foram encontradas as particularidades no trabalho com o elenco que a dramaturgia e o processo de criação foram revelando?

O treinamento físico sempre esteve presente nos encontros e trabalhos da companhia, e esse repertório foi utilizado na criação do espetáculo através de práticas propostas pela direção. Além disso, a dramaturga Lígia Souza também fez várias propostas de dramaturgia a partir de criações físicas em que o elenco trabalhava, produzindo textos, imagens e angariando referências. 

Antes de tudo, foram os próprios atores e atrizes que trouxeram esta característica física intensa para cada personagem. Como a busca é bem coletiva, as particularidades dos personagens foram sendo definidas a partir do que era criado no ensaio. Alguns se definiram mais rápido, outros se estabeleceram mais ao fim, mas sempre com uma noção muito coletiva do que era necessário nessa cena.

Na dramaturgia, percebe-se uma camada metalinguística que nos convoca a criar uma relação, de certa forma, mais opaca com o jogo teatral proposto. Como essas escolhas revelam as temáticas que vocês buscam abordar?

A metalinguagem aparece quando definimos que estamos todos aqui, juntos, reunidos, hoje, neste espaço, neste teatro, onde tudo se revela. Não há ilusão aparente, não há panos ou painéis que escondem coisas. E isso nos aproxima, porque o público não está separado do acontecimento. 

A relação, na verdade, não parte da opacidade, mas sim do transparente, do revelado. Esta relação do encontro é muito importante para a própria temática, porque coloca o público como participante e pensante, porque eles também estão hoje neste teatro, que já foi uma casa, um cinema, e que será outra coisa daqui a muitos anos. É apenas dessa forma que conseguimos falar sobre o que falamos, estabelecendo um espaço de presença e de cumplicidade com todos que estão naquele espaço.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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