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Home›.Tudo›“Las Mariposas” traz histórias de violência contra mulher para diversas praças da RMR

“Las Mariposas” traz histórias de violência contra mulher para diversas praças da RMR

Por 4 Parede
9 de outubro de 2015
1927
0
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Imagens – Williams Oliveira e Rafael Accioly

“Toda dor pode ser suportada, se sobre ela puder ser contada uma história”. A frase da pensadora alemã Hannah Arendt (1906-1975) traduz muito bem o propósito de interferência artística do mais recente trabalho do Núcleo de Experimentações em Teatro do Oprimido – NEXTO. Las Mariposas é fruto do desejo dos atores Andrea Veruska e Wagner Montenegro de retratar a situação de violência contra as mulheres em Pernambuco.

Durante o mês de outubro, novembro e dezembro 13 comunidades da Região Metropolitana do Recife (Macaxeira, Ilha de Deus, Prazeres, Joana Bezerra, Coque, Chão de Estrelas, Hipódromo, Alto José do Pinho, Santo Amaro , Imbiribeira, Santa Tereza, Coelhos, Cidade Universitária) a encenação que acontecerá sempre às 19h30 e totalmente aberta ao público. O nome do espetáculo faz referência às irmãs dominicanas Maria Tereza, Pátria e Minerva, conhecidas como Las Mariposas, que foram mortas em 25 de novembro de 1960 pelo regime ditatorial da República Dominicana, por buscarem uma vida com mais igualdade entre homens e mulheres.

O tema da violência contra a mulher sempre esteve muito presente ao longo dos mais de 11 anos de experiência dos atores com Teatro do Oprimido, método teatral criado pelo brasileiro Augusto Boal. Segundo Andrea Veruska, “a violência contra a mulher sempre foi um problema recorrente nos diversos grupos e nos mais diferentes lugares que a gente atuava, sobretudo nos grupos que trabalhamos nas cidades do interior de Pernambuco. Tínhamos também o conhecimento de casos de violência com mulheres muito próximas e a gente sentia a urgência de falar sobre esse tema.” As histórias que serão encenadas nas localidades da RMR com os maiores índices de violência contra a mulher são reais e a construção da dramaturgia se fez a partir da escuta de mulheres que sofreram violência; através de entrevistas, o texto para o espetáculo foi criado.

O primeiro exercício para a construção do espetáculo deu-se por meio de duas intervenções pelas ruas do Recife. Nestas performances, o ator Wagner Montenegro caminhava pelas ruas puxando a atriz Andréa Veruska por uma coleira amarrada ao pescoço. Tratava-se da experiência de observar como as pessoas reagiriam ao ver uma situação de violência tão explícita na rua. “Caminhávamos cotidianamente, nada era teatral. Não usávamos maquiagens, nem figurinos que denunciassem que aquilo era teatro. Essa técnica se chama Teatro Invisível e faz parte do conjunto de técnicas do Teatro do Oprimido. A gente andava pelas ruas, numa situação corriqueira e as pessoas xingavam muito Veruska e diziam que ela devia ter feito alguma coisa pra merecer ser acorrentada. Fizemos essa intervenção duas vezes, em dois ambientes distintos. A primeira foi nas redondezas do Mercado de São José e a segunda pela praia de Boa Viagem”, acrescenta o ator Wagner Montenegro.

Com a encenação, pretende-se facilitar o acesso dessas populações ao teatro, ainda mais tratando de um tema que permeia a vida de tantas pessoas. “A nossa forma de militância é com a arte. É essa forma que a gente tem, que a gente sabe fazer e é a nossa maneira de denúncia. Queremos mesmo que esse espetáculo toque as pessoas que irão nos assistir e que seja uma maneira eficaz de gritarmos que a violência contra a mulher é real e está muito perto da gente” destaca o ator Wagner Montenegro. Para a encenadora Maria Agrelli o “desafio é encontrar na rua uma possibilidade de intimidade com o público e, a partir daí, utilizar uma semiarena em que ele esteja muito próximo dos artistas para que a relação seja criada sem separação. O desejo é de trazer a respiração pra perto, de construir um espetáculo intimista, na ideia de que as pessoas se sintam em casa.” Oficinas para compartilhar histórias – Mulheres compartilharam suas histórias de violência com o NEXTO, através de oficinas em que foi utilizada a técnica “a imagem em três tempos”, da Estética do Oprimido, que é uma das vertentes do Teatro do Oprimido.

Na oficina, as mulheres contaram, em imagens em telas, as suas histórias. As produções resultantes da oficina vão compor o cenário de Las Mariposas, os quadros pintados por elas se transformaram em almofadas para o público sentar e assistir ao espetáculo. Triste realidade, a violência contra a mulher – A violência contra a mulher é umas das principais causas de morte feminina no Brasil. No país, a cada quatro minutos uma mulher é vítima de agressão e nos últimos dez anos 43 mil mulheres foram assassinadas


Programação da Temporada

Outubro

Quando? 09.10 (19h30) | Onde? Escola Pernambucana de Circo (Av. José Américo de Almeida, 05 – Macaxeira)

Quando? 10.10 (19h30) | Onde? Comunidade da Ilha de Deus (Rua Engenho Bom Recreio, 92 Recife | Em frente ao Centro Saber Viver)

 

Quando? 11.10 (19h30) | Onde? Espaço Arena (Viaduto Prefeito Geraldo Melo, no cruzamento com a Avenida Barreto de Menezes, em Prazeres)

Quando? 15.10 (19h30) | Onde? Pérola Francisca dos Passos (Polo da Academia da Cidade do Coque, instalado na Ilha Joana Bezerra)

Quando? 16.10 (19h30) | Onde? Praça de Chão de Estrelas (Rua Passarela, 18A, Chão de Estrelas)

Quando? 17.10 (19h30) | Onde? Praça do Hipódromo (Rua Gaspar Regueira)

Quando? 29.10 (19h30) | Onde? Centro Social Dom João Costa (Acaiaca, 70 – Alto José do Pinho, Recife – PE)

Quando? 30.10 (19h30) | Onde? Praça do Campo Santo (Santo Amaro)

Quando? 31.10 (19h30) | Onde? Lagoa do Araçá (Avenida José Ferreira Lins – Imbiribeira)

 

Novembro

 

Quando? 07.11 (19h30) | Onde? Galpão dos Sonhos (Rua Duarte Coelho N.269 Bairro de Santa Tereza – Olinda)

 

Dezembro

Quando? 04.12 (19h30) | Onde? Praça dos Coelhos

Quando? 10.12 (19h30) | Onde? UFPE (Cidade Universitária)

Quando? 11.12 (18h) | Onde? Centro de Educação – UFPE
Quando? 12.12 (19h) | Onde? Daruê Malungo – Chão de Estrelas – Recife
Quando? 14.12 (18h) | Onde? Praça dos Coelhos – Coelhos, Recife
Quando? 15.12 (18h) | Onde? Ilha do Maruim – Olinda (Em frente à Unidade de Saúde da Família)


Ficha Técnica

Elaboração e realização do projeto: NEXTO

Dramaturgia e pesquisa: Andréa Veruska, Wagner Montenegro e Maria Agrelli

Revisão de texto: Heber Costa

Elenco: Andréa Veruska e Wagner Montenegro

Encenação: Maria Agrelli

Direção de atores: Ceronha Pontes

Direção de arte: Marcondes Lima

Aderecista: Álcio Lins

Sonoplastia: Nana Milet

Iluminação: Eron Villar
Operação de luz: Gabriel Félix e Eron Villar (Villa Lux)

Coreografia: María Laura Herrero

Editora gráfica: Iara Sales

Cenotécnico: Gustavo Teixeira

Costureira: Maria Lima

Técnicos de montagem: Diógenes D. Lima e Gaguinho

Registro fotográfico: William Oliveira, Rafael Acioly e Priscila Câmara

Produção de vídeo: William Oliveira | 7ª Arte Cinema

Produção executiva: Luciana Barbosa

Assessoria de imprensa: Nice Lima | Ritmo Comunicação

Contabilidade: Hypólito Patzdorf

Informações:

projetomariposas@gmail.com | nextoblog.wordpress.com | www.facebook.com/nexto.pe

TagsLas MariposasNEXTOTeatroTeatro de Rua
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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