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Home›.Tudo›O verdadeiro rosto | Entrevista – Jair Raso

O verdadeiro rosto | Entrevista – Jair Raso

Por 4 Parede
28 de junho de 2024
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Imagem – Pedro Vale

Após temporada no Teatro Fashion Mall, Maio, antes que você me esqueça continua na capital carioca até julho. O espetáculo tem novas apresentações no Teatro Solar de Botafogo, de 21 de junho a 20 de julho, com sessões às sextas e sábados às 20h.

Helio (Ilvio Amaral), que está acometido pelo Alzheimer, precisa passar um fim de semana na casa do filho Mauro (Mauricio Canguçú), com quem sempre manteve uma relação distante. Mauro tem uma irmã, que é quem cuida de fato do pai, e um irmão que mora longe e nunca aparece. Durante esses dias juntos, enfrentando estranhamentos e revivendo episódios do passado, pai e filho se redescobrem e ressignificam seus afetos e memórias.

Jair Raso, que assina a direção e o texto, é neurocirurgião além de dramaturgo. O conhecimento teórico e prático que possui deu ao diretor a capacidade de navegar pelo tema também no palco, onde pai e filho, interpretados por Ilvio Amaral e Maurício Canguçú, redescobrem seus afetos entre memórias, lapsos e ressentimentos. Para saber um pouco mais sobre o processo de criação, o dramaturgo e diretor Jair Raso conversa com o co-editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade.

O que inspirou você a escrever “Maio, antes que você me esqueça” e abordar o tema do Alzheimer no teatro?

Tenho uma peça que aborda a relação de um filho com sua mãe. Chama-se “Três Mães”. Ela foi escrita e encenada em 2002. Desde então, sempre quis escrever um texto que abordasse a relação de um filho com seu pai. A oportunidade surgiu em 2009, quando Ilvio Amaral e Mauricio Canguçu, dois grandes atores mineiros, me convidaram para escrever um texto para eles, que abordasse a questão do Alzheimer.  A diferença de idade entre os dois, me fez pensar que eles poderiam contracenar como pai e filho. O tema proposto, o Alzheimer, faz parte do meu cotidiano como médico. Assim surgiu “Maio, antes que você me esqueça”.

Resolvi abordar duas características da doença: seu início, em que há uma mudança de comportamento sem que o diagnóstico seja nem mesmo cogitado. E, claro, a questão da memória. A doença se manifesta inicialmente com a perda da memória para fatos recentes, mantendo preservada a memória para fatos antigos. Tal como na vida, situações tristes têm seus momentos engraçados. Ilvio e Maurício são ótimos comediantes. Começo o texto como se fosse uma comédia antes de apresentar de forma explícita o conflito do filho com seu pai. A doença crônica adoece a família. Os conflitos já existentes podem ser agravados, como também podem ser resolvidos, criando-se novamente laços de amor e afeto eventualmente perdidos. Penso que “Maio, antes que você me esqueça” é uma peça sobre relacionamento, mais do que uma peça sobre o Alzheimer.

Imagem colorida de um palco iluminado que simula uma sala de estar, composta por um sofá branco e um tapete cinza. Neste cenário, um ator idoso está andando, com uma mala na mão. Ele tem cabelos grisalhos e usa roupas casuais: uma camisa social de manga longa azul claro, um suéter xadrez, uma calça cinza e um sapato cinza.

Espetáculo ‘Maio, Antes que eu te esqueça’ | Imagem – Pedro Vale | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Como sua experiência como neurocirurgião influenciou a criação do texto e a direção da peça?

São trabalhos diferentes tendo como ponto comum a neurociência. No momento de escrever não é possível desligar o médico e ligar o dramaturgo. É tudo misturado. Fragmentos das histórias dos pacientes se misturam com minha própria história, mas meus textos não são biográficos. Na direção teatral, há vários anos utilizo conhecimentos adquiridos no estudo da neurociência para meu trabalho com os atores. Para dar um exemplo, princípios práticos dos mecanismos neurais da memória e da atenção são transformados em exercícios para os atores, durante os ensaios.  Exploro muito as descobertas relativamente recentes das funções do hemisfério cerebral direito, buscando estimular a criatividade.

Pode nos contar mais sobre o processo de preparação dos atores Ilvio Amaral e Maurício Canguçú para seus papéis na peça?

Ilvio e Maurício são muito disciplinados. Se entregaram ao processo de criação do espetáculo de maneira intensa e prazerosa. Ensaiamos em plena pandemia. Andrea Raso, minha assistente de direção e eu usando máscaras, enquanto os dois se empenhavam nos exercícios e nas marcações das cenas. Maurício perdeu a mãe, que teve a doença de Alzheimer. O pai de Ilvio, também falecido, tinha Parkinson. Os dois utilizaram muito suas memórias afetivas no processo de criação dos personagens.  

Você mencionou que a doença de Alzheimer pode ser uma oportunidade para rever relações de afeto dentro da família. Pode elaborar mais sobre essa perspectiva?

Não só a doença de Alzheimer. Qualquer doença pode retirar o véu que esconde o verdadeiro rosto de cada um de nós.  Pense, por exemplo, na figura de um pai austero, encarnando a figura do provedor da família, procurando passar com rigor seus valores para seus filhos, impondo um relacionamento centrado no respeito. É sua forma de manifestar seu amor pela família, pelos filhos. Uma vez doente, esse mesmo pai se transforma, se fragiliza, necessita de cuidados. Cai a armadura, pois ele se transforma num ser humano como outro qualquer.  Isso abre caminho para aproximação dos filhos, que passam a ter oportunidade de manifestar seu amor no ato de cuidar.

Como você vê o papel do teatro e das artes em geral na conscientização e educação sobre temas de saúde mental e doenças crônicas?

Busco em meu trabalho unir diversão e pensamento. Acredito no teatro que diverte, emociona e faz pensar. Trazer para o teatro temas como esses é sempre um desafio. Embora reconheça a importância de educar e trazer informações qualificadas, fujo do didatismo. Procuro trazer o homem para o centro do palco e fazer com que seu drama, seus conflitos e sofrimentos possam estimular a empatia e compaixão.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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