Shopping RioMar recebe espetáculos da 12ª Mostra Brasileira de Dança
Imagens – Fernando Azevedo | FotOpera
Numa parceria com o Shopping RioMar, a 12ª Mostra Brasileira de Dança vai promover apresentações gratuitas na área de eventos 2, nesta quinta-feira, dia 30 de julho, a partir das 16h, como programação pré de sua mais nova edição, cujos espetáculos corridos acontecerão de 5 a 15 de agosto por seis teatros do Recife.
Nesta quinta-feira, com entrada franca, a possibilidade é ver ballet clássico, com alguns convidados especiais pelo Ballet da Cidade do Recife, e a dança popular afro da Criart Cia. de Dança. Indicação: livre para todos os públicos.
OBS: Os ingressos para a programação corrida já podem ser adquiridos pelo site compreingressos.com
Suíte Le Corsaire (Pas-de-Troir) (Ballet da Cidade do Recife – Recife/PE)
Desde 2008, numa iniciativa ousada da bailarina, coreógrafa e produtora Fátima Freitas, surgiu o Ballet da Cidade do Recife, após audição com mais de 60 jovens bailarinos de diversos grupos, escolas de dança particulares e escolas da rede municipal e estadual de ensino. Sempre que possível contando com bailarinos convidados de outros estados, do seu repertório já puderam ser apreciadas obras clássicas como La Bayadère e O Quebra-Nozes. No enredo da Suíte Le Corsaire, Medora é uma jovem grega que é vendida para Pasha por um negociante de escravos, mas o pirata Conrad consegue apreendê-la e declara seu amor por ela. Uma disputa amorosa permeia, então, a trajetória deste trio. No trio de bailarinos, dois intérpretes que foram integrantes da Cia. de Dança Fátima Freitas, e hoje possuem formação pela Escola Bolshoi-Brasil e a Escola da Ópera de Viena.
Orum Aiê (Criart Cia. de Dança – Olinda/PE)
Fundada em agosto de 1999 pela bailarina e coreógrafa Paula Azevedo, a companhia vem retratando a dança como patrimônio cultural e expressão de um povo através de um método característico, que parte da dança popular em comunhão com a dança moderna, contemporânea e erudita. Em Orum Aiê, a cultura, a fé e as tradições dos negros que vieram da África se fazem presentes. Ainda que submetidos aos castigos dos senhores brancos, eles nunca esqueceram da beleza dos seus cantos, da graça de suas danças e do poder dos seus deuses. Partindo desse princípio, o espetáculo procura estabelecer a relação entre os dois planos da existência: o Orum, mundo mítico do passado remoto, a morada dos deuses, dos antepassados; e o Aiê, o mundo dos homens, o do tempo presente.