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Home›.Tudo›#10 Palavra, Imagem e Movimento | Consertos e Cantatas para Tecidos de Palavras

#10 Palavra, Imagem e Movimento | Consertos e Cantatas para Tecidos de Palavras

Por 4 Parede
21 de julho de 2018
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Imagem – Bob Sousa | Arte – Rodrigo Sarmento

‘A cultura se funda, se constitui e se transforma no contato entre os saberes. Por isso, concebemos todos os nossos espetáculos como uma grande conversa que possibilitem o encontro entre pessoas.’. Com belíssimas experiências diante das obras de Patativa do Assaré, Paulo Freire e García Lorca, o artista Rodrigo Mercadante, da Cia do Tijolo (SP) colabora no dossiê Palavra, Imagem e Movimento refletindo sobre o poder dos encontros entre cena, palavra e música de nos convocar à presença.

A Cia do Tijolo é uma companhia teatral com sede em São Paulo cujos espetáculos possuem fortes relações com diversas linguagens, tais como Cante Lá que eu Canto Cá, Concerto de Ispinho e Fulô, O Avesso do Claustro, Cantata para um Bastidor de Utopias e Ledores do Breu.

Rodrigo, gostaríamos que você apresentasse a Cia do Tijolo para quem ainda não os conhece.

A Cia do Tijolo é uma companhia de teatro e música que nasceu na cidade de São Paulo há dez anos, em 2008, a partir do desejo de um dos atores, o Dinho Lima Flor, de fazer um trabalho em cima da obra do Patativa do Assaré. Desse desejo, ele se juntou a mim (que já trabalhávamos juntos) e outros amigos nossos e fizemos um show a respeito da obra e da vida do Patativa do Assaré – Cante lá que eu canto cá, que a gente faz até hoje.

Mas a obra do Patativa do Assaré se mostrou tão ampla que um show era pouco e convidamos outros artistas, como o Rogério Tarifa, para a criação de um espetáculo, Concerto de Ispinho e Fulô. Ele estreou no SESC Avenida Paulista, foi realizado com recursos do ProAC, um incentivo do Governo do Estado de São Paulo e vem rodando o Brasil há quase nove anos. Rodamos o Brasil inteiro, fizemos Palco Giratório, circulação pelos Correios em seis estados, Myriam Muniz por mais três estados e por aí vai.

Como foi o contato de vocês com a obra poética de Patativa do Assaré e o processo de moldar cenas a partir dessa literatura tão particular?

Mais do que fazer uma biografia do Patativa ou cantar suas músicas, nosso espetáculo tem como objetivo principal criar uma dramaturgia que reflita o nosso espanto e o nosso contato (enquanto artistas) com a obra dele. Por serem obras calcadas na tradição da poesia oral, na tradição do repente, do cordel, são poemas feitos para serem ditos e ouvidos pelas pessoas da comunidade dele. São poemas que cabem muito bem na boca, são astutos e gostosos. A poesia de Patativa é feita para ser escutada é compreendida.

Ele (Patativa) era um homem inteligentíssimo. Construía seus poemas para os companheiros e as companheiras da cidade dele, para que as pessoas que frequentavam a feira entendessem, sabe? Então, o trabalho com a poética do Patativa fluiu com muita facilidade: a criatividade e a brincadeira em cena explodiram com mais desenvoltura. Muito da nossa capacidade de comunicação com a plateia vem desse poder de comunicação característico da obra do Patativa.

Assim como esses espetáculos, outros trabalhos como Cantata Para Um Bastidor de Utopias e O Avesso do Claustro possuem uma forte conexão com a música. Como as imagens que essas sonoridades que vocês procuram vão emergindo nesses processos?

Todos os nossos espetáculos têm uma característica que é a presença da música, da poesia e sempre trabalhamos com personagens históricos do Brasil – Patativa do Assaré, Paulo Freire, Dom Helder Câmara, Nise da Silveira – e um espanhol – Federico García Lorca. Geralmente, escolhemos figuras com uma determinada posição política, uma espécie de engajamento de esquerda. Além disso, todos tinham um pé na arte e na poesia, inclusive Paulo Freire e Nise da Silveira.

A Cia do Tijolo é constituída por atores com formação musical e músicos que se interessam pela atuação. Claro que alguns trabalham mais com um ou com o outro, mas todos já transpuseram as fronteiras entre música e do teatro. A música, no caso, termina sendo um caminho natural para o início dos nossos trabalhos: sempre começamos nossos trabalhos estabelecendo os primeiros contatos com as obras a partir dela. No caso de García Lorca, por exemplo, essa relação era direta, pois ele era um exímio pianista, grande estudioso do flamenco e um grande músico.

Outra figura por quem nos apaixonamos a partir dessa verve artística foi Dom Helder: ele tem mais de 7.000 poemas escritos. Mesmo que ele chamasse de meditações, podemos dizer que são poemas. Além disso, ele criou um balé com o bailarino Maurice Bejart, um dos grandes coreógrafos do mundo. Então, se tratam de figuras realmente extraordinárias e que têm uma forte conexão com a música.

Em Ledores do Breu, a temática central está na educação e no analfabetismo, ou seja, em uma relação outra com a palavra a partir das obras de Paulo Freire, Guimarães Rosa, Cartola etc.. Que imagens da educação e do poder a partir da palavra vocês vislumbram a partir do espetáculo?

Paulo Freire surge na vida da companhia em sua fundação: começamos a lê-lo para Concerto de Ispinho e Fulô, porque Patativa ele dizia uma frase linda, algo como ‘antes de aprender as palavras, aprendi a ler o livro da natureza’. E começamos a ler Paulo Freire porque, de algum modo, essa frase parecia fazer eco a outra frase de Paulo Freire: ‘antes de aprender a ler as palavras, é preciso aprender a ler o mundo’. Então, começamos a ler Pedagogia do Oprimido, a ter encontros com Madalena Freire (uma de suas filhas) e também a ler Patativa pelos olhos de Paulo Freire.

O espetáculo Ledores do Breu, um solo de Dinho Lima Flor, vem de questões muito particulares dele, porque sua família é do sertão pernambucano e o analfabetismo sempre esteve presente na vida dele, que tem pai, mãe e alguns irmãos analfabetos. Quando ele chegou em São Paulo, trabalhou no MOVA – Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos, que, em São Paulo, teve Paulo Freire como o Secretário de Educação. Dinho trabalhou nesse projeto como professor de educação popular e esse terminou se tornando um assunto muito próximo a ele.

E Dom Helder, apesar de não ser músico, flertava com todas as formas de manifestação artística – e principalmente com a música. Ele tem uma sinfonia chamada Sinfonia dos dois mundos e frequentava shows de Chico Buarque, Elis Regina e de outras figuras que passavam por Recife e Olinda. Se, por um lado, falamos desse analfabetismo como a maioria das pessoas conhece, por outro, também falamos de outros analfabetismos – funcional, político, ético, estético, virtual, tecnológico etc. – que revelam o preconceito linguístico por trás dessa alfabetização.

No Brasil, o doutor é a figura que detém o saber, o poder, a cultura, a educação: o acesso à cultura letrada, ao invés de promover liberdade e igualdade, passa a funcionar como marcador de diferenças. Ou seja, para a maioria das pessoas, quem tem a cultura letrada seria superior àquele analfabeto e as normas gramaticais seriam usadas para desmerecer aqueles que não sabem falar bem ou não sabem falar direito.

A partir de Paulo Freire, queríamos tratar de todos esses analfabetismos. Mais do que falar da figura dele, queríamos tratar dessa ética ‘freireana’ que coloca o professor em contato com o aluno com respeito absoluto com a produção de saber da comunidade daquele aluno. O saber, em nossa concepção, não é monopólio dos doutores que chegam de fora trazendo as luzes do conhecimento, feito um colonizador doutrinando os colonizados. A cultura se funda se constitui e se transforma no contato entre os saberes. Por isso, concebemos todos os nossos espetáculos como uma grande conversa, em que possamos criar espaços diferentes dos virtuais e convencionais que possibilitem o encontro entre pessoas.

Queremos que nosso teatro seja um ‘anti-Facebook’: um espaço em que as pessoas estejam se olhando, assistindo ao espetáculo, sabendo que os atores estão falando para eles – para aquela senhora de blusa vermelha ou para aquele senhor de óculos ou para o jovem. Falamos para o público concreto.

Nos espetáculos da Cia., vocês criam diversas situações que demandam a interação do público. Como tem sido, nos processos de vocês, esses gestos de criar aberturas para a intervenção e a movimentação do outro?

Não gostamos muito da palavra interativo. Primeiro porque teatro é sempre interativo, né? Mesmo que a plateia esteja sentada, caladinha, apenas olhando, ela está sempre interagindo, criando significados e a presença física dela na sala cria diálogos, fricções com o trabalho do ator.

Em segundo lugar, porque ela tem sido vulgarizada: a maioria das pessoas acham que interagir com o público é colocar um ator sentando no colo do espectador e tal. O que nos interessa é construir junto com esse público concreto, real. Criar obras permeáveis às falas e interferências de pessoas que, muitas vezes, interferem nos significados do nosso espetáculo.

TagsCia do TijoloDossiê Palavra Imagem e MovimentoEntrevistaMárcio AndradeRodrigo Mercadante
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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