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Home›.Tudo›Cia Maravilhas estreia programa de rádio de contação de histórias Palavras No Ar

Cia Maravilhas estreia programa de rádio de contação de histórias Palavras No Ar

Por 4 Parede
5 de novembro de 2015
1881
2
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Imagens – Luiz Felipe Botelho | Ricardo Maciel | Arte de Cartaz – Java Araújo

Palavras NO AR, um encantador projeto de contação de histórias infantis que os adultos de coração vão amar, tem data de lançamento: 8 de novembro, no Museu do Cais do Sertão, das 15h às 18h. O evento contará com audição e dramatização de histórias, exposição das fotos do making of, exposição de peças e brincadeiras com o Coletivo Eu Passarinho; apresentação da palhaça Gertrudes e Edjalma Freitas.

E, com a palavra, a idealizadora do projeto, a atriz e arte-educadora Márcia Cruz.

Palavras NO AR, a razão de tudo…

O Palavras NO AR é um projeto que eu acalentava no peito há muito tempo, é coisa antiga. Ele surgiu das minhas memórias. Ainda criança me lembro de estar rodeada de contadores de causos, sobretudo meu pai e o padrinho da minha irmã. Eles não eram contadores de histórias como se vê hoje, mas sim de causos e eu cresci ouvindo divertidas histórias de trancoso e acabei por adorá-las.

O rádio, por sua vez, sempre esteve presente em minha vida, fortemente. Ainda pequena, vez por outra ia com a família visitar os avós em Teresina. Meu avô era um homem alto, calmo, que adorava os netos e acho que por isso tinha uma paciência de Jó com o alvoroço que fazíamos na sua casa. Porém, chegada a hora do jornal, ele mudava o tom. De repente, a serenidade dava espaço para firmeza e ele exigia silêncio.

A televisão da família ficava na sala e bem próximo, um rádio daqueles antigos. Começava o jornal, vovô puxava uma cadeira, se curvava, abraçava o ‘bicho’ e ficava ali, ouvindo as notícias. A TV estava ligada, minha avó a assistia e ele ali, abraçado com o tal rádio. Ficava intrigada com a cena, mas minha urgência de menina era brincar. Demorei algum tempo até perguntá-lo: Por que o senhor não assiste ao jornal na televisão? ‘Eu prefiro o rádio’, ele respondeu. Eu também.

Do outro lado do mundo, também, com o dito cujo…

Já adulta, fiz uma especialização em Genebra, Suíça. Lá, havia um programa de rádio, jornalístico, direcionado para crianças e, desde criança, eu amo crianças. Elas entravam ao vivo e o radialista conduzia tudo maravilhosamente ótimo e olha que não é fácil fazer ao vivo com os pequenos. Quem mais ouvia o programa era eu. Decidi que quando voltasse ao Brasil faria um projeto de rádio direcionado aos pequenos. Assim, dessa mistura de memórias e afetos, nasceu o Palavras NO AR.

Escolhendo as histórias…

O processo de seleção das histórias passou por diferentes etapas. O primeiro momento foi de leituras e mais leituras. Como também sou professora de teatro para crianças, tenho um bom acervo de literatura infantil em casa, então, lemos. Passamos quatro meses assim. Uma vez por semana nos reuníamos para devolver os livros e dizer quais tinham sido as nossas escolhas e a razão de. Quando vimos que já tínhamos um acervo bom para quebrar a cabeça, começamos a elaborar os critérios para seleção.

Um dos primeiros e que já derrubou uma leva de histórias foi que iríamos trabalhar com narrativas da tradição oral. Das mais de 700 lidas, pinçamos 54. Dentre os autores que ficaram até a seleção final estão: Neil Phillipp, Luiz Câmara Cascudo, Regina Machado, Walcyr Carrasco, Ana Maria Machado, Jean Claude Carrière, Illan Brenman, entre outros. Em seguida, nos preocupamos em elencar histórias brasileiras e do Nordeste, afinal seria interessante que as novas gerações conhecessem as histórias do seu lugar. Contudo, como os temas da literatura oral giram sempre em torno do próprio ser humano, não raro, histórias de lugares distantes se cruzam ou assemelham.

É o caso da Dona Baratinha, da tradição oral brasileira, que chegou até nós pelos portugueses, mas que dialoga com a Cigarra e o Camundongo, da tradição oral africana. Assim sendo, a própria circulação das narrativas de tradição oral nos conduziu a trabalhar com histórias dos cinco continentes – por esse motivo temos 22 histórias brasileiras e 32 estrangeiras. Mas os critérios foram além. Dentre outros aspectos, consideramos as questões de gênero e não raro as personagens femininas são as protagonistas dos textos.

O povo do projeto…

Em sua organização, o Palavras NO AR tem uma equipe principal e vários parceiros: Idealização e Direção de Arte de Márcia Cruz; Coordenação Geral de Greyce Braga; Direção de Comunicação de Edgard Homem; Produção Geral de Edjalma Freitas; Produção Executiva de Luciana Barbosa;  Direção Musical de Henrique Macedo; no Elenco, os grupos de teatro Companhia Fiandeiros de Teatro (confira vídeo AQUI), Trupe Ensaia Aqui e Acolá (confira vídeo AQUI) e Cia Meias Palavras (confira vídeo AQUI); Realização da Cia Maravilhas.

Inicialmente, na distribuição das histórias entre os grupos procurei equilibrar as origens, desta forma, teremos narrativas da Índia contada por grupos diferentes. Depois fiz uma redistribuição onde também considerei a aptidão dos grupos para determinados tipos de textos, mantendo a diversificação de origens. Ao longo do seu caminho, o projeto foi ganhando novos parceiros, caso de Java Araújo, Designer; Luiz Felipe Botelho e Ricardo Maciel, fotógrafos; Adélia Oliveira, artista plástica, criadora dos móbiles e dos bonecos e o Estúdio do Centro de Difusão e Realizações Musicais do SESC Casa Amarela, onde acabamos de concluir a primeira etapa do trabalho, a gravação das vozes dos atores. Agora estamos entrando no momento da edição quando virão as sonoplastias e temas.

Literalmente NO AR…

Paralelamente, estamos negociando com as rádios comunitárias para veicular todas as histórias do projeto. De toda forma, o certo é que serão seis rádios comunitárias, uma em cada RPA (região político-administrativa). Iniciamos também a construção do blog onde as crianças e todos que assim desejarem poderão se informar sobre as histórias do dia e sobre o projeto em si. Enfim, o Palavras NO AR, aprovado em 2013 pelo Fundo de Incentivo à Cultura do Estado de Pernambuco, Funcultura, foi pensado para crianças de todas as idades. Espero que elas se divirtam tanto quanto nós ao longo da montagem do projeto!

Para finalizar, só um detalhe: o rádio do meu avô me acompanha até hoje. Fui eu quem o herdou.


O Quê? Lançamento de Palavras No Ar

Quando? 08.11 (15h – 18h)

Onde? Museu Cais do Sertão (Av. Alfredo Lisboa, S/N – Recife, PE)

Quanto? Gratuito

TagsCia MaravilhasCia Meias PalavrasFiandeirosMárcia CruzPalavras No ArTeatroTrupe Ensaia Aqui e Acolá
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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