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Crítica – Sistema 25 | Um olhar poético sobre anjos caídos

Por 4 Parede
21 de janeiro de 2016
3018
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Imagens – Rogério Alves | Sistema 25

Por Bruno Siqueira

Doutor em Letras (UFPE) e Professor Adjunto do curso de Licenciatura em Teatro (UFPE)

 

“Eram vinte e cinco homens empilhados, espremidos, esmagados de corpo e alma, num cubículo imundo onde mal caberiam oito pessoas. (…) Eram vinte e cinco homens colocados no imundo cubículo para morrer. Para morrer aos poucos. Para morrer de forma que parecesse natural. (…) Para morrer sem estremecer as relações internacionais dos cidadãos contribuintes”. Esse texto, que faz parte do conto Em Osasco, de Plínio Marcos, desencadeou a criação do espetáculo Sistema 25, com direção de José Manoel Sobrinho.

As condições em que foi gestado o trabalho já garantem seu mérito. A ideia de fazer Sistema 25 surgiu como uma forma de resistência a uma política cultural pouco eficiente e operante no estado pernambucano (para não falarmos do próprio país). Com a falta de incentivo dos órgãos estatais, e sem recorrer à iniciativa privada, José Manoel, quixotescamente, convidou vinte e cinco atores para encarar o desafio de montar um espetáculo, não lhes prometendo retorno financeiro algum em troca dos ensaios e do trabalho geral. Eles toparam a proposta: vinte e cinco atores foram seu Sancho Pança. Creio eu que, em parte, por gostarem de José Manoel; em parte, também, porque assumiram o discurso de resistência e resolveram fazer o que mais amam, TEATRO, apesar de.

Vinte e cinco atores das mais diversas gerações e procedências. Vinte e cinco atores falando para vinte e cinco espectadores. Sob a batuta de José Manoel, vinte e cinco atores se doaram ao projeto, criando a dramaturgia do espetáculo num processo colaborativo. Plínio Marcos foi o ponto de partida, mas está presente e forte no tecido dramatúrgico do Sistema 25. Assisti a esses vinte e cinco atores representando vinte e cinco detentos num espaço diminuto do Teatro Marco Camarotti (o que corresponde à metade do espaço desse teatro). Um espaço que evocava uma cela de prisão, um cubículo. Vinte e cinco anjos caídos (o conto que deu início ao processo se encontra no livro de Plínio Marcos, Inútil canto e inútil pranto pelos anjos caídos).

Todo anjo é terrível, já dizia Rilke. Para o poeta alemão, interessava pensar e escrever sobre o mistério dos homens e seu destino num mundo que está desaparecendo. Em Plínio Marcos, os detentos marginalizados são anjos caídos. Assim como em Rilke, esses anjos não são puros nem idealizados. Há na relação entre o anjo e o homem uma tensão ameaçadora, que ultrapassa a esfera do visível, uma vez que, transitando entre o plano real e o transcendente, os anjos nos fazem lembrar, com frequência, de nossa efemeridade, de nossas limitações, de nossos constantes exílios. Os infratores em Plínio Marcos caíram porque foram detidos (há no discurso da marginalidade brasileira a associação entre cair e ser preso), mas também porque foram reduzidos à condição mais angustiante da existência – a solidão. Marginais, infratores, mas humanos, demasiadamente humanos, com suas carências, suas dores, suas afetividades e suas perversidades. Todo anjo é terrível…

Assim sendo, em Sistema 25, do burburinho e do emaranhado dos corpos presos num cubículo, vão se delineando algumas personagens de forte expressão e poesia, como o velho interpretado por Normando Roberto; a travesti interpretada por Emanuel David D’Lúcard; o traficante portenho interpretado por Robson Queiroz; o pastor interpretado por Neemias Dinarte; o “doidinho” interpretado por Breno Fittipaldi; o preso interpretado por Samuel Bennaton. Personagens que fazem valer vivamente a metáfora de “anjos caídos”, que sensibilizam os espectadores mais avessos à realidade violenta do sistema carcerário. Esses homens estão num cubículo, mas suas personagens encontram-se espalhadas em diversos presídios brasileiros. O olhar poético desses artistas nos permite ver que existe algo em comum entre nós e os marginais por eles representados: a condição humana miserável.

Para um melhor rendimento da poeticidade da cena, há dois pontos que poderiam ser objeto de maior investigação, a meu ver. Primeiramente, a organização dos corpos no espaço. Salvo um e outro momento em que a encenação encontra soluções esteticamente satisfatórias, em muitas passagens acaba por tumultuar a cena, perturbando sua legibilidade e depondo contra a poeticidade. Não que o tumulto não seja objeto da criação estética, mas me refiro a um aglomerado que gera confusão do olhar e do sistema semiótico da cena. Em segundo lugar – no que para mim recairia o foco maior da atenção –, os jogos dos atores: tanto o da coletividade, que corre o risco de cair no lugar comum; quanto daqueles entre dois ou três atores, em particular. A propósito desse último ponto, imagino que é do caos que emergem as constelações poéticas. Essas constelações são focos de luz que fazem encantar. Ou seja, é no jogo de dois ou três atores que podemos chegar ao conceito-chave do espetáculo: o do anjo caído, dos sujeitos esmagados em sua mais cruel condição humana, na solidão. Se o jogo entre os intérpretes não consegue fazer iluminar, o espectador pode deixar de se identificar com as personagens.

Quando pensamos que, nesta atual conjuntura política, nossos parlamentares, em vez de encontrarem soluções para suplantar o sistema penitenciário brasileiro em vigor – desumano e falido –, estão preocupados em criar novas leis para aumentar ainda mais a população carcerária, num ódio visceral, vemos a atualidade do tema em Sistema 25. Entrar, como espectador, num cubículo onde estão sendo representados vinte e cinco seres humanos em situação subumana foi provocador, a fim de que possamos deixar de lado o ódio e refletir sobre novas regras de convivência numa civilização tão caótica como a nossa.

TagsEscola Municipal de Arte João PernambucoJaneiro de Grandes EspetáculosSistema 25Teatro
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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