Quarta Parede

Menu

  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

Seções

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

logo

Quarta Parede

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Crítica – Breaking/PE | Vestígios históricos H2, PE

  • Crítica – vaga-lumes | Carta para a pintora da dança Dani Guimarães

  • Crítica – Bokeh | A luz invisível que nos atravessa

  • Crítica – Inverso Concreto | Conexão coletiva e arquitetura desconstrutiva

  • Crítica – A Engrenagem que Nos Move | Deixa eu te contar a história da engrenagem que ganhou VIDA!

.Tudo
Home›.Tudo›“Todo início é turbulento, mas a gente tá chegando lá” | Entrevista – Alexandre Guimarães

“Todo início é turbulento, mas a gente tá chegando lá” | Entrevista – Alexandre Guimarães

Por 4 Parede
21 de novembro de 2016
1859
0
COMPARTILHE ESSE CONTEÚDO

Imagem – Lucas Emanuel

Com passagens pelo Fringe, no Festival de Curitiba, Festival de Teatro de Itajaí, Janeiro de Grandes Espetáculos e Aldeia do Velho Chico, o espetáculo pernambucano O Açogueiro, além de cumprir temporada no Teatro Poeira, no Rio de Janeiro, ganhou, no 16º Prêmio Cenym de Teatro, realizado em Aracaju (SE), três prêmios (Melhor Monólogo, Ator e Maquiagem) dentre as quatro categorias em que foi indicado (não ganhou somente por Melhor Cartaz). Para ver a lista com os outros premiados, acesse AQUI.

Para conversar um pouco sobre como vem sendo a temporada no Rio e como foi receber os prêmios pelo trabalho, nosso editor-chefe, Márcio Andrade conversou um pouco com Alexandre Guimarães.

Alexandre, comenta um pouco sobre como vem sendo essa trajetória d’O Açougueiro por festivais até chegar ao Teatro Poeira.

A história d’O Açougueiro é muito louca, porque a gente começou pagando para ir para festival. Quase que literalmente. O primeiro festival para o qual a gente foi, nós tivemos que nos bancar por completo. Até o lugar para ficar a gente teve de pagar. E é muito bonito como a gente foi conquistando as coisas, sabe? Começamos fazendo um festival local; depois, no interior; depois, num estado vizinho. De repente, a gente veio se bancando até Curitiba. Um investimento altíssimo. E de Curitiba foi ótimo, porque nós tivemos a visibilidade da imprensa de lá, com uma crítica muito boa que saiu. E ele foi colocado como um dos destaques do festival dentre 300 e tantos espetáculos. O único do Nordeste citado nessa matéria. Fiquei muito feliz com essa repercussão.

E, de Curitiba, uma galera chama a gente para Itajaí, em Santa Catarina, e, em seguida, voltamos para Recife e fazemos algumas apresentações com o Aldeia Yapotan, pelo SESC. Eu acho o Aldeia incrível porque tem a possibilidade da troca com outros grupos e a gente tem muitos pontos de convergência: muita gente produzindo sem patrocínio e com obras que não apostam no comercial. Daí, a gente tem de ir seguindo pelas margens, mas estamos conseguindo. A gente fez Festival de Londrina, que, pra mim, foi a cereja do bolo. Foi uma indicação de Paula de Renor, porque a gente participou do Janeiro de Grandes Espetáculos e eles fazem essa ponte com outros festivais. Porque, hoje, está muito difícil que os curadores possam ir para outros festivais justamente por essas questões financeiras. Então, uma das coisas que está se fortalecendo é o boca a boca: um cara do festival de Fortaleza indica para um de Recife, que indica para Londrina e assim por diante. Então, eu estou muito satisfeito por ver O Açougueiro circular dessa forma.

Depois destes festivais todos, consegui ainda trazer o espetáculo para o Rio de Janeiro, o que tá provocando uma série de outros olhares para essa obra.

E como é para você trazer esta peça com uma estética tão particular para uma cidade em que, no teatro, terminam predominando o teatro musical, o stand up e as comédias de relacionamento?

Aqui no Rio, é o único lugar em que eu não estou produzindo o espetáculo. Eu precisei contratar um produtor local justamente por causa desse mercado extremamente fechado. Eu bati em várias portas e não estava conseguindo retorno, até que alguns amigos de Recife me indicaram um produtor daqui, que assistiu ao espetáculo em vídeo e decidiu, literalmente, pagar para ver. Primeiro, a gente ficou muito feliz por ter sido aprovado no Teatro Poeira, que é um lugar que prima muito pela qualidade das obras que vão para lá. Ele não está mais interessado se você vai pagar pauta, mas na obra que você está levando para lá, que, geralmente, não tem tanto esse vínculo com a televisão, como a gente está acostumado a ver por aqui. No Rio de Janeiro, se produz muito teatro bom, mas eu sinto que essa estética extra-cotidiana, expressionista e com um ator e diretor desconhecidos na cidade termina criando uma barreira dentro da cidade. As pessoas estão assistindo ao espetáculo, mas ainda não estamos tendo um retorno da crítica teatral carioca, por exemplo. Críticos já vieram assistir, mas não expuseram o que sentiram sobre a peça. A gente fez um coquetel para apresentar o espetáculo à imprensa e vários jornalistas vieram e tal, mas é como se a gente continuasse estrangeiro. E o estrangeiro aqui parece que precisa dar uma volta maior para chegar onde outras pessoas chegaram. Entendo e aceito isso, mas não dá para negar o incômodo que provoca. Uma vez conversando com um produtor daqui, ele comentou que as relações comerciais são bastante pautadas por relações pessoais: se as pessoas não lhe conhecem, vai ser mais difícil fechar algum acordo comercial. Então, termina sendo óbvio: a gente deseja trabalhar com quem a gente conhece e confia. E, como as pessoas ainda não nos conhecem, nós precisamos dar essa volta maior para poder chegar lá.

Então, eu sinto um pouco desse atrito ao mostrar O Açougueiro à cidade porque, por não ter patrocínio nem apoio de verba de divulgação, a gente precisa muito do apoio da imprensa e não estamos tendo muito retorno dos críticos que foram assistir ao espetáculo. E imagino que isso vem acontecendo por uma série de fatores: um, porque nós não somos daqui; outro, porque não há um grande nome comercial da cidade envolvido… Então, existem essas intempéries iniciais que, acredito eu, vão passar porque eu acredito muito na qualidade artística desse trabalho, já que não é a primeira grande cidade em que a gente o exibe. Então, eu acredito muito no retorno do Rio de Janeiro, porque o público que assiste fica emocionadíssimo, então basta que esse ‘outro público’ possa se manifestar para que a gente saiba, ao menos, o que eles estão sentindo.

E quando você estava em Recife, você também percebia essa sensação de estrangeirismo na recepção do espetáculo por ser uma pessoa relativamente pouco conhecida no meio?

Eu acho normal que as relações pessoais interfiram nisso, até porque O Açougueiro é um resultado das pessoas que o fazem. São amigos que se uniram por um projeto. E eu senti algo parecido em Recife um ano e meio atrás. Porque, por mais que eu tivesse passado anos no Cênicas Cia de Repertório e o espetáculo tenha texto e direção de um diretor conhecido na cidade, eu não era conhecido. As pessoas podiam até ter me assistido em alguma peça, mas não conectavam o nome à pessoa. E a gente conseguiu se mostrar para a cidade porque as pessoas se abriram ao novo, como aconteceu com o SESC. Ele é um espaço que tem uma tradição e uma responsabilidade no fomento à cultura dentro do nosso estado. Então, quando ele me convida mesmo sem conhecer meus trabalhos anteriores para fazer vários circuitos, significa que é o trabalho que vai à frente. Então, a obra foi quebrando várias barreiras e creio que aqui será a mesma coisa, porque todo início é turbulento, mas a gente tá chegando lá.

E, depois desse espetáculo, você sente que encontrou um teatro que agrada mais desenvolver? Tem ideia de outros projetos daqui pra frente?

Na verdade, as pessoas já me perguntam muito o que vem depois d’O Açougueiro (risos). Eu não sou e nem quero ser refém do espetáculo. Até junho de 2017, meu foco está sendo ele, mas até lá eu já penso em um novo trabalho. Eu não tenho ideia se eu quero continuar trabalhando com essa estética de teatro físico, mas tenho certeza de que ele pode me ajudar a produzir qualquer tipo de teatro. Mesmo fazendo teatro musical, por exemplo, desenvolvendo as bases de teatro antropológico para conduzir um treinamento, você consegue juntar uma coisa com a outra.

Uma coisa que eu tenho pensado muito ultimamente é continuar com um dramaturgo pernambucano contemporâneo, mesmo pensando em uma próxima temporada no Rio. Eu não quero precisar ter de me inclinar para uma determinada linha para poder “vender” melhor minha obra por aqui. Eu quero continuar acreditando e apostando na descoberta por jovens dramaturgos. Trabalhar com Samuel me fez descobrir um frescor que me instigou a buscar a mesma coisa em outras pessoas. O resto, a gente vai ver no futuro.

E como foi para você receber três troféus no Prêmio Cenym de Teatro?

Então, Márcio. Todo mundo quer ser reconhecido: pelos amigos, pela família, nesses círculos mais próximos da gente. E o reconhecimento por um ofício, seja recebendo uma remuneração por ele ou qualquer outra coisa. Acho que é o passo que a gente deve buscar sempre: buscar o reconhecimento. E esse está sendo o primeiro passo de uma trajetória que ainda tem muito para conquistar. Às vezes, a gente precisa sair do lugar onde a gente tá para poder ver a grandeza do que a gente tem. Olhar com serenidade as coisas que estão retornando pra gente. Esse projeto surgiu de uma dúvida minha: “será que eu sou mesmo ator? Será que eu posso viver dessa escolha” E esse reconhecimento veio me dizer que “sim” e é isso que eu quero fazer. Muito obrigado por tudo isso e estou muito feliz.

TagsAlexandre GuimarãesO AçougueiroO PostePrêmio CenymSamuel SantosVinícius Vieira
Post Anterior

Festival Recife do Teatro Nacional e Seminário ...

Próximo Post

“Como manter-se vivo?” faz temporada no Tulasi ...

Posts Relacionados Mais do autor

  • .TudoEm Cartaz

    Oficina “Um Primeiro Olhar para o Figurino Teatral” abre inscrições

    11 de maio de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    Teatro Luiz Mendonça recebe curta temporada de “A Receita”

    17 de agosto de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    “Ombela” faz temporada no Espaço O Poste

    3 de novembro de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    Inscrições abertas para o curso Curso “O Ator Total – O Performer Ancestral”

    26 de julho de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    Espaço O Poste recebe I Mostra de Iniciação ao Teatro Antropológico

    1 de dezembro de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsPodcasts

    #03 OcupaTudo | Podcast 15 – Espaços Alternativos da Cena

    23 de outubro de 2017
    Por 4 Parede

  • .TudoVideocasts

    Videocast #11 – Teatro de Fronteira

  • .TudoEm Cartaz

    Cia Meias Palavras, Fundaj e SESC realizam “Pense no Drama”, com ações voltadas para dramaturgia infanto-juvenil

  • .TudoCríticas

    Crítica – O ano em que sonhamos perigosamente | Magiluth e os riscos de sonhar perigosamente

ÚLTIMOS PODS

INSTAGRAM

Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
Siga no Instagram

Receba feeds quentinhos

Cadastre seu e-mail e receba as novidades em primeiro lugar

Quarta Parede - Palco & Plateia. Unidos! Direitos Reservados. Desenvolvido pela Atuante Agência Digital. V1.1