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Home›.Tudo›Crítica – Lugar Algum | Adendo

Crítica – Lugar Algum | Adendo

Por 4 Parede
7 de abril de 2022
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Imagem – Gabriel Melo

Por Ozzi Cândido

Crônica de constatação para Lugar Algum.

O projeto é crescer conforme o corpo ganha fome. Não fome de tomates, jerimuns ou nabos, mas de dignidade. A arte como coisa tão séria quanto um meteoro gigante vindo em direção a terra e a fome que assola os povos da terra.

Esse é um espetáculo tão necessário que tudo que direi aqui, parecerá redundante. Mas a vida é uma espiral que te encontra na saída ou na entrada. Em algum momento, jamais escaparás da vida. Tu que empenhas a vida em fugir da vida.

(…) e quem não gosta de samba, bom sujeito não é, é ruim da cabeça, ou doente do pé. [Bradava o Poeta]. Quem não gostar de Lugar Algum, bom sujeito não é. Isto que digo não é um favor a Lugar Algum, é uma obrigação minha, porque é direito do Espetáculo.

Quando Eu estava virando máquina, quando Eu tinha esquecido da vida ou sentindo que a vida tinha esquecido de mim, Lugar Algum, com sua poética e seu balé encantado, sua destreza desde a conexão dos atores enquanto simples seres humanos emprestando o fardo do corpo ao transcendental, ao desfecho do todo –  quando figuras e fundos se fundem dando margem para uma terra de sonhos. Sonhar é difícil, principalmente no Brasil. O espetáculo teatral do Grupo Nava de teatro Lugar Algum rasga na terra, arado, o cheiro tosco e doce do sonho, o sonho de continuar a vida. Dizem por aí, do poeta e dos sonhadores, que não se devem levar a sério. Eu, porém, vos digo que o sonho é o resgate da vida por via da impossibilidade, ou resistência. Quem não mais sonha, está entupido ou infernizando a vida do outro, claro, com exceção dos miseráveis do porto, que tem direito a baderna por terem sidos esquecidos pelo Estado.

O sonho é a projeção mais ornada de obra de arte. O espetáculo me fez rememorar a vida, a vida como só eu conheço (só eu porque se eu não disser o que sinto, quem saberá de mim?), o cheiro da terra molhada de uma seca na alma, de um espírito que estava desencantando-se. A medida que Lugar Algum me é um choque desses que faz o coração aprumar-se. A crítica que Lugar Algum constrói é como um trago em um bom cigarro para quem sabe que fumar é coisa de alma. Ou um grito desumano ‘que é uma forma de ser escutado’. Lugar Algum convida-me a nascer de novo, (e eu preciso sempre nascer de novo para não morrer de vez), a olhar o fim e o começo, convoca-me a querer fervorosamente o Brasil sadio, não esquecer minhas raízes. Os Quintais de Maria Bethânia que zela por essa terra jamais vista em outras terras. A arte sendo o alimento tão necessário que o teatro vestiu sua melhor roupa naquele dia. O Espetáculo crítica além do despresidente em desexercício, escancara a estrutura da banalidade do mal e mostra-o, assim, toma-o! em tua cara. Lugar Algum é um convite ao crescimento e a maturação do ser e da espécie. Quem não se mexeu na arena das honestidades do Espetáculo, bom sujeito não é. Pende para o fascismo. Está morto, e isso pode ser aproveitável quando o ser conscientizasse disso.

Dessa vez demorei mais que nunca para compor essa prosa sem objetivo. Em parte, porque estava triste e desencantado, desistente. Desistir é um processo lento e nos descompõe. Em parte, porque estava pegando impulso. O impulso da vida vence até o sentido – Lugar Algum é um impulso radiante. Acorda Poeta, faz a emoção ter a função magnífica que ela tem – ser vida. Lugar Algum é a vida das minorias, mas é o avanço e o triunfo também. Quase nunca saio de casa a não ser para visitar um querido amigo artista ou almoçar com a minha mãe. Estou farto da falsidade do mundo. Das imitações padrões do pertencer, falso-pertencer. Estou cercado de poucos gigantes. Lugar Algum me faz rememorar isso, e que ironia, Lugar Algum é um lugar e eu que sou como o Senhor do Silêncio, que tenho manias estridentes fiz-me poesia com o que Lugar Algum comunica por detrás da dificuldade que é sonhar. Daqui a uns tempos, sonho vai ser ainda mais raro. Siba já poetizou e profetizou o pagar pelo ar dos pulmões.

O espetáculo sinaliza o perigo da mentira à espreita. Mentir para conseguir, para ser ‘amado’, tarado, para vencer, para tirar vantagem, para viver, existir, andar, ouvir, mentir, mentir, mentir. A raiva e a tortura tomam um drink e se cobiçam pelo salão, a raiva quer de toda maneira aniquilar a tortura. Esmagar a cara da tortura na parede. A tortura é falsa e asquerosa. E aqui a tortura ganha, vence pela dor, pelo desespero. A raiva tornou-se o apogeu da liberdade. O amor deu tréguas. E assim a raiva desfechou o olho da tortura e a fez recolher-se por enquanto, sem um dos olhos. A vida é um galope, é disso que trata o Espetáculo, parece uma despedida – morrer/nascer/existir/morrer/viver. Mas é um fôlego para o olhador.

Quero dizer que para compor o texto me desnudo de toda avareza de intelectualismos [na dúvida ler a gloriosa obra de Fritz Perls], uso a inteligência do organismo, a intuição. Sou o olho que suspenso pelo dedo áspero de deus, ver. Ou simplesmente tenho olho, há muita gente ‘perfeita’ faltando muitos membros, como olhos e alma. Lugar Algum é uma memória sempre fresca a temperar o destino. Cumpriu com a função de comunicar que estamos o tempo todo pensando o sentir. E o sentir brincando com a pouca perícia do pensar. Pensar parece perfeito, mas perfeito mesmo é sentir. Pensar é necessário, sentir é essencial. Sentir é impossível de não-sentir. É preciso empenhar muita energia para fingir que não se sente o que se sente. O Espetáculo defende a pauta básica e óbvia da política pública para o pensar. Pensar com fome é transtorno. Pensar sem dignidade é transtorno do pensamento e escravidão. Lugar Algum Mostra escancaradamente que pensar pode ser febre mortal para alguns, e para os comilões de tudo, os engolidores, pensar é um enfado absurdo e desnecessário. Lugar Algum é um lugar para um poeta lavar sua alma. Vou usar uma palavra de vosso vocábulo: OBRIGADO a Lugar Algum por lembrar-me que não estou sozinho em fazer arte apesar e acima.

Me mando com júbilos e gargalhadas, salve a vida de Lugar Algum na terra. Não sei mais quando entorno. Recife, agora mesmo, de Fevereiro.

d’Ozzi

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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