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Crítica – O voo | Um túnel-lente para o luto coletivo

Por 4 Parede
6 de junho de 2022
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Imagem – Alexandre Salomão

Por Marilia Deodato

Artista da dança e Licencianda em Licenciatura em Dança (UFPE)

Elis Costa tem trajetória na área de dança, teatro e audiovisual. É licenciada em História pela UPE e em Artes Cênicas pela UFPE. Possui especialização em Dança pela Faculdade Angel Vianna e mestrado em Direitos Humanos (UFPE), tendo tido como objeto de estudo a dança.

Certamente por esta última formação e pelos interesse que a motivaram, a artista tem se dedicado aos temas que surgem do encontro dos campos da dança e dos direitos humanos. Assim, desenvolveu o projeto O mais que humano em nós, criado e executado em tempo de isolamento pelas mídias sociais, e no qual percorretemas da dança e dos direitos humanos em uma série de lives com convidados e convidadas.

Em 2020, no contexto da pandemia do COVID-19 tal como vivida no Brasil, iniciou  um trabalho criativo autoral que resultaria na videodança O Voo.. Elis contou que os primeiros passos dessa criação aconteceram durante uma performance on-line chamada COVID-A, idealizada  por Valéria Vicente e que contou com mais de 30 artistas do país, em homenagem às vítimas da Covid-19, no momento que o país chegava ao marco de 100 mil mortes em agosto de 2020.

Entender o luto, que é um processo humano e necessário, impulsionou Elis Costa a investigar seus próprios movimentos e a mergulhar dentro de si mesma. A artista compreende “o voo como a capacidade de se transformar e se compreeender para continuar viva.

lis apresentou, por 1h30, o experimento que intitulou naquele momento de Estudando o voo. Após esse primeiro experimento, a artista iniciou a produção da videodança Plantando o voo e depois estreou o resultado de todo esse processo, que culminou na videodança O voo. Palavras de Elis Costa a respeito do processo de criação da obra:

“Tenho me compreendido como uma artista que se interessa em exibir o processo. Como a própria natureza do luto é processual, entendo a estreia do novo trabalho e a partilha de seus passos como inseparáveis. Somos aproximadamente 6 milhões de enlutados e enlutadas hoje no Brasil só por COVID. É muita gente. Ainda assim enfrentamos uma crescente invisibilização na medida que as narrativas oficiais induzem a dúvida sobre o horror que vivemos. Foram 650 mil vidas perdidas, oficialmente, entre elas a do meu pai – e o número segue crescendo diariamente. A ausência do meu pai é concreta e eu a sinto a cada segundo. Para nós, a memória é um lugar imprescindível no caminho pela justiça e reparação necessárias. Há um sentido de denúncia dessa banalização, seja na própria videodança, seja na escolha por partilhar o seu processo […] Gosto de dizer que ‘O voo’ contém as suas fases anteriores, que fazem parte de um mesmo caminho, ainda que seja outro lugar. Os próprios nomes escolhidos das obras já revelam essa posição, assumem o processo, a construção, a artesania”[1].

Para a realização da videodança O voo, a artista contou com uma equipe de profissionais que auxiliaram na cinematografia, na dramaturgia, no roteiro, na caracterização, na trilha sonora, na direção de arte e todas as demais funções necessárias para a construção coletiva de uma videodança. Temos, como seres humanos, a necessidade de permanecer em constante movimento, e em tempos difíceis, como a pandemia da Covid-19, isso faz com que nós nos reinventemos, para dar continuidade à  vida

A obra audiovisual de Elis é um convite a mergulhar na imaginação, trazendo a oportunidade de criar e recriar novas possibilidades. A artista expressa, na sua composição, o sentimento que atravessa o seu corpo nesta pandemia; o sofrimento causado pelas rupturas de vínculos significativos de forma brusca; e a consequente sensação de perda, fatores que acabam modificando a realidade.

Neste trabalho artístico, os elementos do audiovisual estão em movimento contínuo: o enquadramento, a iluminação, a fotografia, o som, a câmera, a edição, o figurino, e outros elementos utilizados para a videodança, estão sempre se movendo junto com a artista, contribuindo para gerar no público a sensação que Elis Costa deseja exprimir ao apresentar a obra.

Em tempos de isolamento social, foi uma atitude tão necessária para o combate à pandemia, e em que os artistas estavam impedidos de produzir trabalhos que fossem apresentados para um público presencial, acredito que Elis Costa encontrou uma espetacular alternativa para produzir sua obra e não deixar de fazer sua criação artística, que foi por meio da videodança.

Considero que as pessoas que assistem ao O voo, e chegam a adentrar nos devaneios trazidos pelo tema da obra, sentem-se contemplados pela mesma, podendo inclusive identificar-se com alguns momentos do vídeo, através da percepção de sentimentos expressados pela artista no momento da dança, que nos causam sensações semelhantes.

Dos vários momentos em que pude me identificar com a produção artística, destaco o momento em que a performer está em frente a um túnel. Particularmente, trouxe à tona um sentimento bastante significativo. O túnel, escuro, logo atrás da artista, aflorou a sensação de que estávamos a mercê de acontecimentos inesperados, que fugiam ao nosso controle, nos quais pessoas importantes eram tiradas da nossa vida de maneira violenta, e não fazíamos ideia de quando “chegaríamos do outro lado desse túnel”, ou seja, de quando tudo isso iria passar.

A abordagem foi, na minha concepção, bem original, criativa e bem articulada. A audiodescrição disponibilizada, torna o trabalho inclusivo, sendo acessível para pessoas portadoras de deficiência visual. Uma ressalva é que, a videodança não está disponível na internet para ser acessada a qualquer momento. Aponto isto pelo desejo de ver a obra mais vezes e também indicar para outras pessoas assistirem.

Por fim, acredito que trabalhos como o de Elis Costa, que foram feitos em meio a uma catástrofe mundial, e produzidos de maneira que as pessoas pudessem acessar de dentro de suas casas, foram e são de suma importância para que arte e sua propagação não fossem interrompidas pela pandemia. Assim como também, já antes citado, pessoas pudessem contemplar e serem contempladas por essa arte, podendo identificar-se com a mesma, uma vez que abordam um tema vivido por toda a humanidade.

Referências

Elis Costa reflete sobre o luto na pandemia na videodança ‘O voo’, com temporada on-line. Folha de pernambuco, 2022. Acesse AQUI.

[Videodança] O Voo. Revista Continente, 2022. Acesse AQUI

Para marcar o Dia Internacional da Dança, Elis Costa lança a performance “Plantando o Voo”. Cultura.pe, 2021. Acesse AQUI

Notas de Rodapé

[1] Para ler mais sobre a entrevista de Elis Costa, acesse AQUI

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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