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Crítica – Tropeço enquanto falo | Carta ao artista que tropeça enquanto fala

Por 4 Parede
3 de janeiro de 2023
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Imagem – Erique Nascimento

Por Francini Pontes

Profa. da Licenciatura em Dança (UFPE)

Novembro de 2022.

“Simplesmente, depois de longos dias e longas noites, a imagem do preto-biológico-sexual-sensual-genital lhe foi imposta, e o senhor não soube se livrar dela.”[1] Frantz Fanon.

Sentados na plateia, esperamos que se abra a cortina. Ao invés disso surge você. O rosto coberto revela seus olhos que, no canto direito do palco, inquisidores, nos fitam e abrem uma pequena passagem. Entramos no palco, um a um, testemunhados por seu olhar, seu corpo quase desnudo, preto, que contrasta com o branco gesso do tênis. Sobre a pele, apenas um tapa-sexo, igualmente preto. Quem é esse outro que me ordena com um aceno de cabeça, que adentre o espaço cênico? Um Outro? O outro?

O contorno do espaço é demarcado, mas é de nossa responsabilidade sua ocupação. E o fazemos,  mais ou menos, de forma aleatória, seguindo apenas o “bom senso(?)”, de nos mantermos à margem, nas bordas, tentativa inútil de garantirmos certo anonimato e, sobretudo, passividade.

E, ali, também na borda, parado, você nos fita. O “preto-biológico-sexual-sensual-genital” não tem rosto. Cabeça envolta por uma máscara, só os olhos disponíveis ao contato.

Corpo imóvel para quem não capta a sutileza de seus músculos lentamente se retesando.

Corpo pulsa, corpo espasma, corpo impulso.

Os valores que sinto, os pelos eriçados em minhas costas quando de seus espasmos. O brilho de suas costas provocando meus calores.

E se não fosse preto? Se não estivesse desnudo? Provocaria em mim que efeitos? Consequências de que marcas mentais, corporais? De que lugar fala e se inscreve em meu corpo? Tropeça?

De que lugar fala? Exige minha escuta ao alterar os estados perceptivos do meu próprio corpo que retesa, sua, sofre, espasma. O riso é grito no meu peito. Minha escuta, minha parte nessa fruição. O que significa, o faz para mim e em mim?

Sua Fala é Escritura porque se inscreve no meu corpo, no eixo da coluna, nas dobras, nas plantas das mãos que espasmam independentes de minha vontade. Escritura no sentido derridiano[2] de ser fala “e” escrita. De estar entre; o que se manifesta em fenômeno para a percepção não tem causa, mas é rastro, efeito, consequência de consequência. Entrego-me a pequenas e sutis percepções[3] e contra-imagens surgem, respostas poéticas autônomas e imediatas, meus impulsos de leitura e escrita. Suas imagens propostas produzem em mim forças que me levam a buscar uma significação ausente, disjuntadas que estão de correspondentes verbais.

Adentro.

O movimento é impulso. É pré-reflexivo, dialoga com o escuro manifesto na pele. O impulso é possibilidade de movimento e revela sua errância na expressão do trauma, leitura do mundo que se ergue do corpo “preto-biológico-sexual-sensual-genital” e colonizado. Impulsos que irrompem anunciando palavras habitadas por sua vivência no preto da pele. Impulsos são arquivos[4], não como memórias resgatadas, mas como uma ruptura com a natureza, produção e registros de eventos. Para isso funcionam os arquivos: para que as coisas e nossos mundos possam ser expressos sem que tenhamos sobre eles qualquer controle para além de nossa capacidade de expressão.  Desvinculados de um discurso narrativo “claro”, impulsos expressam a vida de quem os pronuncia, dissociados de acordos, do senso comum em relação a seu poder de significação.

Seu corpo “preto-biológico-sexual-sensual-genital” belo-nu, não é corpo matéria, é calor no meu corpo. Perde definição, contorno, e vira água que brota dos poros e escorre. E brilha. E cheira. Seus espasmos, impulsos, urros, esses dos quais tantos de nós riem agora, são testemunhas de tantos urros silenciados e escorrem por seu/meu corpo, feitos suor.

 Ex belo, ex nu, ex sensual, ex preto, biológico mais do que nunca. Pela potência da desconstrução da cadeia significativa proposta, os papéis se diluem. Sua estranheza cumpre o potencial de deformação gerando outros “existires”. A alteridade se impõe como reconhecimento desse outro imoral e obsceno, cujos sinais identitários já não posso definir, dado que são marcas transitórias que de mim também se elevam. Seu ato desestabiliza o espaço onde a identidade permanece em constante deslize.

Seus tropeços são impulsos que balbuciam. Sua escritura é o tropeço. Tropeça, escorrega e não cai. Já não suporta e reage. Soca os pés no chão e nos fita. E me fita. E me devolve a violência. A ferida está exposta e revela nosso fracasso.

Novo gesto, nova ordem: devemos sair do placo. Obedeço. Obedecemos. É só o que nos resta.

Silenciosos estamos agora, sentados, inertes, à espera que algo nos aconteça. À espera de sua fala. Inocentes que somos. Já estás inscrito em nossas dobras. O que mais?

Silêncio.

Notas de Rodapé

[1] Texto presente no folder da performance tropeço enquanto Falo, de Lucas Bebiano. Apresentações fruídas no Teatro Milton Baccarelli, no Centro de Artes e Comunicação da UFPE, em novembro de 2022.

[2] Para maior aprofundamento na proposta da desconstrução por Derrida:

DERRIDA, Jacques. Gramatologia. São Paulo: Perspectiva, 2017.

[3] Para maior aprofundamento das “pequenas percepções” de José Gil:

GIL, José. A imagem nua e as pequenas percepções: estética e fenomenologia. Lisboa: Relógio D’Água, 1995, p.15.

[4] A perspectiva do arquivo aqui abordada é devida à leitura de Derrida para o arquivo freudiano. Freud associa o arquivo a uma memória espontânea, no entanto inatingível devido a obstáculos internos (recalques) e externos (repressões). Derrida, por sua vez, situa o arquivo no lugar da falta da memória, onde o que se pressupõe é uma exterioridade. O arquivo, então, esqueceria a memória por jamais se reduzir a ela. Arquivo como algo que se eleva, uma “prótese do dentro”, como produção e registro do evento; uma noção apenas. Para maior aprofundamento:

DERRIDA, Jacques. Mal de Arquivo, uma impressão Freudiana. Rio de Janeiro: Relume-Dumará, 2001.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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