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Home›.Tudo›Um caos simples | Entrevista – Coletivo Binário

Um caos simples | Entrevista – Coletivo Binário

Por 4 Parede
21 de maio de 2024
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Imagem – Dennys Flores

Nesse mês de maio, o espetáculo 180 Dias de Inverno, do Coletivo Binário, realizou apresentações no Teatro Vasques – R. Dr. Corrêa, 515 – Centro – Mogi das Cruzes/SP. Além das apresentações, o coletivo também realizou de forma gratuita debates após as apresentações de sexta e sábado e oferece a Oficina Cena Digital.

Inspirada no texto Minha Fantasma, escrito pelo pintor, desenhista, escultor, escritor, cineasta, cenógrafo e compositor Nuno Ramos, com dramaturgia de Antonio Hildebrando, a peça, com direção de Nando Motta, usa diversas linguagens cênicas, como o teatro, dança-teatro, instalação, vídeo mapping e cinema para contar a trajetória do personagem durante o período em que a esposa esteve doente, com severa depressão.

A peça já foi vista por mais de 120 mil pessoas e passou por diversos festivais e cidades no Brasil, como São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Sorocaba, Piracicaba, Itabira, São José dos Campos entre tantas outras. Para saber mais sobre o processo de criação do espetáculo, o editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade, conversou com o diretor Nando Motta.

Nando, antes de tudo, gostaria que fizesse uma breve apresentação do Coletivo Binário para quem ainda não o conhece.

Somos um grupo de criação nascido da vontade de buscar um ambiente profícuo para a produção colaborativa e experimental nas artes cênicas. Através de uma ideia comum, o grupo se coloca em diálogo para que artistas de outras linguagens se aproximem e trabalhem com um objetivo único: criar. Um lugar em que “junto e misturado” seja um valor e uma premissa, não uma barreira. Um encontro de vários desejos e vozes criadoras trafegando livremente e passando a ser uma só.

Fruto dessa inquietação desenvolvemos há 13 anos uma pesquisa sobre “linguagens em trânsito no criar e fazer teatral” que resultou nos espetáculos “Rodolfo e a Crise”, “180 Dias de Inverno”, “Do Lado Direito do Hemisfério”, “O que fazer com o resto das árvores?” e “O Clube”. Estes trabalhos já foram agraciados com mais de 10 prêmios e 20 indicações, tendo se apresentado em 18 festivais e 42 cidades do Brasil, para um público de mais de 300.000 pessoas. Se você quiser conhecer um pouco mais da nossa trajetória te convidamos a dar uma passeada pelo nosso site

Imagem em preto e branco de um palco. No centro do palco, um homem agachado no chão, usando um sobretudo. À sua direita e esquerda, gotas de água caem no chão.

Espetáculo ‘180 dias de inverno’ | Imagem – Dennys Flores | #AdnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

A trajetória do Coletivo aparece bastante marcada pela conexão entre diversas linguagens voltadas para o fazer teatral. Como foi esse encontro?

Acho que essa mistura de linguagens vem muito de encontro a forma com que encaramos nossa identidade, como pessoas e como artistas. Temos em média entre 30 e 45 anos de idade, e isso faz com que tenhamos crescido com muitas das revoluções estéticas e tecnológicas das últimas décadas. Somos uma junção despreocupada de clássico, pop, experimental e futurista. Gostamos e somos influenciados por Chagall, os Gêmeos do grafite, os pixos nas paredes das capitais do Brasil, as instalações Olafur, o cinema da Filme de Plástico. Criamos ouvindo Bach, Barulhista, Caetano, Zeca Pagodinho, Yan Tiersen, Gorgorote, etc.

Somos frutos da chegada da internet e seus bate papos do UOL, como as grandes mudanças estéticas e de linguagem do Youtube, WhastApp, Instagram e Tik Tok. Nossas referências visuais são Feline, Lars Von Trier, Win Wenders, Vingadores, Pica pau, Tom e Jerry, Cavaleiro do Zodiaco e Padrinhos Mágicos. Escrevemos inspirados por Borges, Artaud, Nuno Ramos, Conceição Evaristo, Maria Carolina de Jesus, Virgínia Wolf, autores de novelas da Globo (são muitos, rs), autores de séries dos streamings (não sabemos os nomes deles, mas as obras a gente sempre lembra e usa muito como referência, rs). Comemos pão de queijo com coca cola lembrando de nossas infâncias e fazendo planos para o futuro.

Somos esta mistureba, que se choca e se organiza, de alguma forma, dentro de nossos corpos. E cada novo companheiro(a) de criação que chega para um novo trabalho, traz consigo suas referências e desejos. Então, novos choques acontecem e novas resultantes surgem. Somos o que resulta dessa união. Ou o que nasce desse caos. Sem se preocupar se vai dar certo, sem buscar coerência ou aonde vamos nos enquadrar. E somos pessoas apaixonadas por teatro. É o lugar onde melhor nos expressamos e somos felizes. Então, nada mais natural que esta mistura também vá para a cena. Somos esse caos organizado de referências, desejos e sonhos.

Para criação do espetáculo 180 dias de inverno, vocês lançam mão de uma diversidade de linguagens (teatro, dança-teatro, instalação, cinema, video mapping etc.) para contar uma história muito íntima e afetiva. Como foi o processo para encontrar o equilíbrio entre as técnicas e tecnologias e as temáticas que queriam abordar?

Quando conheci o texto “Minha Fantasma” do Nuno Ramos, que é a origem do espetáculo, eu fiquei muito mexido. A sensação era que de alguma forma este texto contava um pouco do que eu estava sentido na minha vida naquele momento. E como me expresso melhor no teatro, eu sabia que precisa montá-lo. Fiquei um ano, lendo e anotando todas a ideias e desejos que o texto me suciava, e quando consegui um aporte financeiro para montá-la, eu estava fervilhando de criatividade e tinha a peça bem desenhada na minha cabeça.

Aí, convidei todos os profissionais que poderiam tornar minhas ideias realidade e fui para sala de ensaio. CAOS. Sim, um verdadeiro caos se instaurou. 180 Dias de Inverno, era minha primeira direção fora da academia (eu me formei em atuação na UFMG, mas tive algumas oportunidades de dirigir experimentos). Eu não sabia muito bem como gerir uma equipe, nem uma sala de ensaio, nem os desejos e dúvidas que a equipe tinha, mas sabia o que eu queria. E como ninguém nunca me disse que não era assim era feito, e nem que não poderia misturar tudo que gostava num único espetáculo, eu fiz isso.

E desse caos criativos, emergiu uma ordem criativa. Um trânsito de linguagens, que se tornou a base de toda minha pesquisa nestes últimos 15 anos. O segredo está em saber como chocar as linguagens, saber por que as combinar, mas não saber o como. Deixar bem claro o que você quer como resultado e dar espaço para que os outros artistas venham com todas as influências deles. É respeitar a autoria de cada um, seguindo um objetivo claro para todos. E experimentar, experimentar, experimentar. Depois jogar fora, desapegar, limpar, deixar o simples, o extremamente necessário, sem nunca perder a beleza e sempre buscando o impacto da primeira vez. E nunca subjugar a inteligência do expectador, porque ele precisa estar conosco, trabalhar conosco a cada noite para formatar o espetáculo.

É preciso deixar o espetáculo poroso, com espaço para a individualidade e interpretações de cada um, de cada artistas, de cada pessoa no público. E não dar mais importância, do que cada elemento merecer: nem texto, nem som, nem cenário, nem luz, nem ator, nem direção, etc. Fazer tudo em função da cena, do que queremos dizer, e de como podemos isso de forma mais simples, direto e bonita. Ou seja, deixar o caos emergir sem controle, para depois enxergar a ordem que surge dele e potencializar os detalhes. Porque pra mim, o teatro é feito de detalhes e encontros. E foi nisso que baseei para montar 180 Dias de Inverno, um caos simples, recheado de detalhes, intimidade, violência e encontros.

Imagem em preto de branco de um palco. No fundo, uma projeção de um engradado. À frente, um homem segura o corpo de uma mulher e o suspende no alto.

Espetáculo ‘180 dias de inverno’ | Imagem – Dennys Flores | #AdnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

O espetáculo estreou em 2010 e, desde então, vem circulando em diversos espaços, recebendo prêmios etc.. Nesses 14 anos, vários campos da nossa sociedade avançaram nos aspectos políticos, sociais, tecnológicos, culturais etc.. Desde essa estreia, como o seu olhar sobre as temáticas e como as tecnologias de que se utiliza vêm transformando o espetáculo?

Envelhecer com uma peça é um privilégio e uma dádiva. Você, a peça e todas as pessoas que fazem parte do trabalgo amadurecem com o tempo. O texto fica, mas as intenções, a encenação e os significados mudam. Não tem como ficar igual vendo o país sair da esperança que nos invadiu quando o Lula foi eleito, ao caos/ódio da polarização e do Bolsonarismo. Não tem como não mudar seu olhar para o mundo depois de uma pandemia que nos fez ter medo da morte e um desejo imenso de estar vivo. Não tem como ficar igual quando passamos a discutir e conquistar direitos sobre nossa identidade de gênero, sexualidade, novas formas de se relacionar, e possiblidade de não se classificar.

E agora com as inteligências artificiais, que nos fazem conviver com medo de um futuro fora do nosso controle, junto com uma curiosidade imensa de saber como ele será. Que aliás, foi a mesma coisa quando surgiu a internet, as redes sociais, etc. Ver o mundo se repetir de forma diferente (sei que esta frase é contraditória, mas na minha cabeça faz muito sentido, rs). Da peça que estreou 2010, que já foi realizada mais de 300 vezes, sobrou apenas o mesmo texto, a estrutura e o desejo imenso de apresentá-la, o resto todo mudou e vendo mudando a cada nova cidade, a cada nova apresentação a cada nova plateia. E isso que nos motiva, saber que ainda temos o que dizer com esta peça e que ela ainda está se transformando, junto com o mundo.

Além do espetáculo, vocês vêm realizando a oficina Cena Digital que aborda a relação do teatro com recursos digitais. Como esses processos formativos vêm colaborando com os próprios fazeres e poéticas de vocês?

Nossas oficinas são na verdade é uma microrreprodução de nossa sala de ensaio. É a centelha do caos/trânsito de linguagens que instauramos quando estarmos criando nossas peças, e que convidados que faz nossa oficina a viver conosco. É sempre uma oportunidade de troca, de ouvir e de falar. Nunca é igual. Sempre trazemos os elementos que estamos trabalhando para experimentar com outras pessoas e ouvir o que elas têm a dizer.

A oportunidade de ver outros corpos trafegando em nossas ideias e desejos. É uma oficina/laboratório, e isso ajuda muito quando vamos para um novo trabalho, porque já testamos algumas propostas e podemos ver como outros artistas as recebem. E para quem participa, parece que é muito bom também, rs. Porque vários deles nos mandam mensagens de como a oficina os ajudou a iniciar projetos, mudar trabalhos, etc..

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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