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Home›.Tudo›A força do novo | Entrevista – Pedro Cadore

A força do novo | Entrevista – Pedro Cadore

Por 4 Parede
19 de junho de 2024
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Imagem – Chris Machado

BELCHIOR – Ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro ressurge vibrante nos palcos, trazendo consigo a memória, a poesia e a filosofia de um ícone da Música Popular Brasileira, Antônio Carlos Belchior. Sob a direção de Pedro Cadore, apoio do Ministério da Cultura e com o patrocínio exclusivo da Infraero Aeroportos, a peça mergulha no universo do compositor cearense, apresentando não apenas uma biografia, mas uma imersão na mente de um dos artistas mais misteriosos do cenário musical brasileiro.

O espetáculo faz apresentações de 14 a 30 de Junho no Teatro Claro Mais. As sessões acontecem nas sextas às 20h, sábados às 17h e 20h, e domingos às 17h. Parte dos ingressos da temporada será vendida a preços populares, com assentos selecionados a R$ 39 (valor inteiro) e R$ 19,50 (meia-entrada).

A narrativa, construída por Pedro Cadore e Cláudia Pinto, se desdobra a partir de trechos de entrevistas do próprio Belchior, proporcionando ao público um vislumbre da juventude do artista e suas reflexões sobre um mundo em constante desconcerto. O espetáculo destaca Pablo Paleólogo, que encarna o cantor cearense, e Bruno Suzano, que dá vida ao “Cidadão Comum”, uma presença constante nas canções de Belchior, representando, de certa forma, seu alter ego.

Para saber mais sobre o processo de criação, o diretor Pedro Cadore conversa com o co-editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade.

Como foi seu encontro com a obra de Belchior e o que inspirou você a desenvolver o espetáculo?

Meu primeiro encontro com Belchior se deu em “Como Nossos Pais”, principalmente pela voz da Elis Regina. É muito difícil não chegar a essa música, para quem é brasileiro. Como eu sou dos anos 1990, também é impossível não comentar sobre a regravação de “À Palo Seco”, pela banda Los Hermanos que é um marco da minha geração.

Para o espetáculo, eu diria que a frase título foi a que me inspirou: “ano passado eu morri, mas esse ano eu não morro”, da música “Sujeito de Sorte”. Em 2018, estávamos vivendo um período de eleição muito conturbado onde os artistas estavam sendo atacados. Eu queria fazer uma peça que trouxesse esperança e valorizasse os artistas, então, nada melhor que Belchior. Ele era um poeta que falava sobre a potência transformadora da arte na vida das pessoas, e de você poder sonhar e acreditar nos seus sonhos.

Imagem colorida de um palco escuro. No centro, dois homens em pé. Do lado esquerdo, um homem branco com cabelos longos e bigodes nrgros. Ele usa roupa preta e um boné com estampa quadriculada. Do lado direito, um homem negro com cabelos escuros. Ele usa uma blusa com listras brancas e pretas. horizontais.

Espetáculo ‘Belchior’ | Imagem – Kaio Caiazzo | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Como foi o processo de pesquisar e construir a estrutura dramatúrgica a partir de trechos de entrevistas do próprio Belchior e da imersão na sua filosofia e poesia?

Inicialmente, a ideia era contar sobre os dez anos de sumiço do Belchior. Acho que isso é o que causa curiosidade nas pessoas, essa figura que ficou dez anos reclusa e que, infelizmente, acabou falecendo em 2017. Mas, olhando as entrevistas dele, ele diz que é muito mais importante você reconhecer a figura do artista do que o seu lado pessoal. Um dos motivos que eu interpreto para que ela tenha se recolhido é, exatamente, ele poder viver como um “cidadão comum”. A partir dessa conclusão minha, eu começo a desenvolver esse espetáculo, e sempre o ouvindo muito.

Ao ver todas as entrevistas e criar um grande compilado de coisas que eu achava interessantes, eu reconheci que Belchior falava essencialmente de três assuntos: raízes, amor e política. Eu decido, então, dividir o espetáculo em dois. Em metade dele, eu contaria sobre a juventude do Belchior trazendo esses assuntos como raízes, valorização da terra, amor, e sua passagem como estudante em um mosteiro, de onde saiu decepcionado e querendo fazer música. Já a segunda metade representa todo o seu lado político e a luta do Belchior contra a ditadura, incluindo todos os discursos maravilhosos que ele fez.

Poderia nos falar sobre a escolha de Pablo Paleólogo para encarnar Belchior e de Bruno Suzano para representar o “Cidadão Comum”?

Conheço o Pablo desde pequeno, estudamos juntos no Tablado. Além disso, ele esteve no primeiro esquete que eu dirigi na vida, em uma mostra de esquetes no próprio Tablado. Ele sempre foi esse talento imenso, um grande ator com uma belíssima voz. Eu precisava especialmente disso, de alguém que tivesse uma voz potente. Quando reencontrei o Pablo, anos depois, ele estava com um cabelo imenso e eu percebi que ele tem uma beleza singular assim como o Belchior, uma beleza única. Decido, então, chama-lo para o espetáculo.

Para o personagem de “Cidadão Comum”, eu precisava de alguém que se desvirtuasse completamente do Belchior. Já que eu não falaria da vida pessoal dele, queria alguém que deslocasse o enredo para outro lugar. Por isso, decidi que teríamos um jovem negro com sotaque do sudeste que, além de representar esse completo oposto do Belchior, também ecoa a frase “eu sou como você”, do próprio Belchior, da música “Fotografia 3×4”. Belchior pode ser qualquer um, e era esse o “Cidadão Comum” que eu gostaria.

Imagem colorida de um palco escuro. No centro, um homem branco com cabelo e bigode negros. Ele usa calça jeans, jaqueta e uma camisa amarelada e segura um microfone na mao esquerda.

Espetáculo ‘Belchior’ | Imagem – Kaio Caiazzo | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

De que forma a música ao vivo, interpretada pela banda, contribui para a atmosfera do espetáculo?

A música ao vivo traz potência para a cena. Sempre foi de suma importância ter uma banda no palco, e temos uma maravilhosa formada por Rico Farias, Silvia Autuori, Thomas Lenny e Emilia Rodrigues. Apesar de ser um musical, quisemos criar uma atmosfera de show porque isso libera o público para cantar, e todo mundo que vai assistir a um musical sobre o Belchior quer cantar junto as letras maravilhosas. O Belchior tem uma interpretação gigante, e dá vontade de ser gigante como Belchior ao cantá-lo. A atmosfera de show também nos ajuda a mostrar as diferentes fases da vida do Belchior. Temos ele mais velho, quando canta mais sentado, e ele mais novo, quando dançava e dava até pulinhos no vento.

Belchior acontece como fenômeno musical na segunda metade dos anos 1970, compondo canções que inspiraram a juventude da época. Como vocês percebem como esse espetáculo também pode promover reflexões sobre a atualidade política brasileira?

É impossível falar de Belchior e não falar de política.  O Belchior era um anarquista por natureza. Ele acreditava principalmente no povo, e que o poder deveria estar com o povo mais que com uma Direita ou uma Esquerda. Ele também acreditava muito na força do novo, como ele diz em “Velha Roupa Colorida”: “o passado é uma roupa que não nos serve mais”. Hoje em dia, ele com certeza estaria falando sobre a realidade que vivemos, abordando a diversidade e questões raciais. Esse foi o principal objetivo de resgatá-lo para os dias atuais.

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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