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Home›.Tudo›O piso nosso de todas as danças | Entrevista – Alexandre Américo

O piso nosso de todas as danças | Entrevista – Alexandre Américo

Por 4 Parede
20 de junho de 2024
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Imagem – Carol Pires

Bípede sem Pelo celebra dez anos do projeto do artista e pesquisador da dança contemporânea potiguar Alexandre Américo. A montagem, com direção de Pedro Vítor, nasceu a partir das inquietações do artista sobre a natureza da morte e o desejo de repensar a concepção do ser humano como ser cultural. Nesta busca, o espetáculo se lança nas manifestações encontradas nos sambas de nossas terras para buscar nossa capacidade de estarmos conectados ao piso do planeta. A estreia em São Paulo acontece no Sesc Avenida Paulista, no dia 7 de junho e segue em cartaz até 30 do mesmo mês, de sexta à domingo. Confira a programação completa abaixo. 

Américo deu início à montagem em 2021, fabulando um ser que se compreende parte dos mistérios das coisas que são o mundo, na tentativa de não separar natureza e cultura, passado e futuro, céu e terra, dança e técnica, carne e espírito, arte e política, vida e morte. “Fazem parte do escopo de referências deste trabalho as imagens dos orixás Omolu e Iansã com suas palhas-da-costa e seus ventos, o culto aos Egun-eguns na Bahia, a dança dos orixás, estátuas de bronze encontradas no Egito Antigo, o Manto do Bispo do Rosário, a figura do Cronos devorando o filho, bem como do Atlas suspendendo a Terra, fotografias de pessoas em transe feitas por Pierre Verger e sonoridades advindas do Oriente”, adianta Alexandre Américo sobre a base da cena desta montagem.

Em Bípede sem Pelo, a direção do artista multimídia Pedro Vítor, contribui ético-político-esteticamente por pensar a dança desde sua experiência no cinema e na política, a partir de uma percepção sensível e singular devido a sua condição neurodivergente do Transtorno do Espectro Autista. Artista PCD – TEA – trouxe, além da conformação dos conceitos e a rota do trabalho, um olhar do audiovisual, que faz parte de sua formação, e, nesse sentido, contribuiu com essa dança que é produção de imagem e que tem muita semelhança com a produção do cinema. Também traz as experiências pessoais de sua própria vida, para contribuir com essa perspectiva de direção dramatúrgica.

Para saber mais sobre o processo de criação, o artista e pesquisador Alexandre Américo conversa com o co-editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade.

Alexandre, como surgiu a ideia inicial para o espetáculo “Bípede sem Pelo” e qual foi a inspiração principal para abordar suas principais temáticas?

“Há muitos caminhos para o Orixá”, esta fala foi proferida há cerca de dois anos pelo Baba responsável por minha iniciação no Candomblé. Esta frase me ajuda a compreender a fonte de minha inspiração primeira: a aproximação intuitiva, lenta e silenciosa às práticas ancestrais que regem minha ancestralidade preta. Quero dizer, após anos de pesquisa acerca da elaboração da morte nas sociedades ocidentalizadas e como podemos retratá-la no campo da dança, esta peça começa a ganhar corpo, sendo ela a segunda parte desse meu projeto poético-político-estético acerta do Tempo e a Morte, onde o Cinzas ao Solo (2016) é a primeira.

Imagem colorida de um palco escuro. Nas sombras, um homem negro seminu, usando uma tanga, está com os braços abertos. No chão à direita, está um amontoado de tecidos com texturas distintas.

Espetáculo ‘Bípede sem pelo’ | Imagem – Carol Pires | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Você menciona várias referências culturais e históricas no espetáculo, como os orixás Omolu e Iansã, estátuas de bronze do Egito Antigo e o Manto do Bispo do Rosário. Como essas referências influenciam a narrativa e a estética da montagem?

Nós somos um corpo biológico e cultural, simultaneamente, assim compreendemos que vamos nos constituindo na medida em que trocamos com nossos entornos. Com o passar do tempo, o processo criativo foi tomando forma, fomos sendo orientados por uma ética afrocentrada, assim, as escolhas foram se assentando quase que inconscientemente, por uma lógica macumbada que a própria peça passou a convocar.

Aqui, as referências são mixadas na medida em que encarnam imagens em dança através das materialidades, dos gestos e dos fundamentos misteriosos que compõem a mítica de meu candomblé. Omolú se faz presente nas palhas e cheiros, Iansã nos ventos e nas tranças, a luz ressoa o brilho encontrado nas estátuas de bronze do Antigo Egito, enquanto o Bispo do Rosário nos ensina a tecer seu manto, que, em cena, é manipulado em torções e giros.

Pode nos contar mais sobre como sua experiência com epilepsia mioclônica juvenil e TDAH influenciou sua pesquisa de movimento e a criação do espetáculo?

Por ser eu, um corpo neurodivergente, fui me interessando por modos atípicos de se fazer em dança. Encontrei na Improvisação as chaves para permanecer em cena, pois quando exposto a coreografias rigidamente fechadas, convulsiono. Desde 2012 investigo um modo de ser/estar advindo das convulsões mioclônicas que são desencadeadas por minha condição divergente e este jeito de dançar vem orientando todas as minhas criações como algum tipo de assinatura mutável e orgânica.

imagem colorida de um palco escuro. No centro, um homem negro completamente coberto por tecidos de cores marrons e cáqui, formando uma espécie de casulo.

Espetáculo ‘Bípede sem pelo’ | Imagem – Carol Pires | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Como foi a colaboração com Pedro Vítor, considerando sua experiência no cinema e na política, e como a condição neurodivergente dele impactou a direção de “Bípede sem Pelo”?

Há cerca de dois anos, Pedro Vitor adentra minha vida e passamos a trabalhar juntos. Por vir do campo do cinema, ele atua como um Outro capaz de organizar as estruturas imagético-narrativas desde fora da peça, o que o desenha como diretor. Gostamos de pensar que esta peça tem algo de um fazer cinema de improvisação. Pedro possui mais de 10 anos de atuação no campo da militância política com uma prática profunda na análise de discursos, o que, aplicado na narrativa em dança, parece se transmutar em perguntas capazes de assegurar a coesão e coerência do que se está sendo proposto, como um tipo de dramaturgista.

Sua condição neurodivergente, alinhada ao seu senso de justiça, o coloca à disposição da construção de um mundo comum fazendo-o operar, constantemente, com o interesse de dar a ver as “existências mínimas”, parafraseando David Lappoujade, ou a realidade de vidas oprimidas. Ser um diretor e dramaturgista PCD com Transtorno do Espectro Autista, direciona a peça para um campo sensível e minimalista no que tange os estímulos visuais, sonoros e cinéticos, a fim de proporcionar maior conforto perceptivo para com a audiência.

Em “Bípede sem Pelo”, você enfatiza a importância das danças tradicionais brasileiras e da conexão com o chão. Como essas danças influenciam sua prática artística e a estrutura do espetáculo?

Sou um artista caiçara e brincante, que aprendeu a dançar com os mestres e encantados, dos litorais no nordeste brasileiro. Logo, os sambas e suas giras orientam todo o construto técnico-estético do corpo e da peça, propriamente dita. Atualizar, no corpo, as boas tradições, como diz Sidarta Ribeiro, é o Sul que me leva ao encontro encantado do axé que anima o piso nosso de todas as danças.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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