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Home›.Tudo›A volta no cão | Entrevista – Cia Bagagem Ilimitada

A volta no cão | Entrevista – Cia Bagagem Ilimitada

Por 4 Parede
27 de junho de 2024
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Imagem – Chico Lima

Em 2024, a Cia Bagagem Ilimitada comemora nove anos de existência com muitos motivos para celebrar. Assistido por mais de 5 mil pessoas em seis temporadas no Rio de Janeiro, o premiado espetáculo Furdunço do Fiofó do Judas – Uma Opereta Popular Apimentada por Marinês volta em cartaz neste mês de junho em circulação pelos Teatros SESI, passando pelas unidades de CAXIAS (21), JACAREPAGUÁ (22), MACAÉ (27), CAMPOS (28) e ITAPERUNA (29).

Com dramaturgia do próprio grupo e direção de Jefferson Almeida, o musical foi  indicado ao Prêmio de Humor – idealizado por Fábio Porchat – nas categorias de Melhor Peça, Melhor Texto e na categoria Especial pela introdução do repertório musical da cantora Marinês à dramaturgia, vencendo como Melhor Dramaturgia em 2020. Carregado de brasilidade, o enredo viaja até o interior do Nordeste para contar a história de quatro mulheres, Adelina, Antônia, Francisca e Gumercinda, prostitutas e donas de um bordel que recebem a visita de um forasteiro que vai abalar as estruturas do cabaré.

Para saber um pouco mais sobre os processos de criação do espetáculos, o co-editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade, conversou com PV Israel e Jacyara de Carvalho, intérpretes e responsáveis pela dramaturgia.

Como surgiu a ideia de criar “Furdunço do Fiofó do Judas – Uma Opereta Popular Apimentada por Marinês” e quais foram suas principais inspirações?

Todas as montagens da Cia. Bagagem Ilimitada respondem a uma vontade presente no que se refere ao que queremos falar, ao que nos atravessa. Somos uma companhia cuja linguagem se constrói pelo desenvolvimento de dramaturgias próprias oriundas de pesquisas teóricas e que se desdobram em pesquisa cênica. Este é o nosso tripé: a pesquisa, a escrita e a construção da cena. “Furdunço” foi criado respondendo ao nosso desejo de pesquisar (enquanto escrita e cena) o gênero musical. Nos interessava, então, que fosse algo genuinamente brasileiro, com referências da nossa cultura popular e trazendo muito humor.

Sem sombra de dúvida bebemos de Suassuna e também um pouco das novelas de realismo fantástico de Aguinaldo Silva, dos anos 1990. Um dia, sentados na sala e depois de tomarmos uma garrafa de vinho, fizemos um brainstorming do qual saímos com os três elementos principais: Deus, Diabo e prostitutas; figuras emblemáticas da cultura popular nordestina que criam um imaginário rico e potente. Dali mergulhamos em pesquisa teórica por cinco meses no Museu do Folclore, no Rio de Janeiro, garimpando referências em xilogravuras, cordéis, pesquisadores antigos e contemporâneos dos costumes do povo nordestino em relação a seu misticismo religioso.

Como foi o interesse em trazer mulheres protagonistas, especialmente prostitutas, para o centro da narrativa e quais os interesses de vocês nessas escolhas?

Dentro do universo estabelecido, pensemos assim: o amor romântico muitas vezes é usado para subjugar as mulheres. Nas nossas pesquisas, encontramos inúmeras referências a mulheres que davam a volta nessa realidade: mulheres que venciam o machismo, o patriarcado que eram, em geral, sintetizadas na máxima “mulher é bicho que se faz de doido pra enganar o Diabo”. Uma estratégia de sobrevivência que resolvemos colocar no centro da nossa ação dramática. Fomos ao extremo! Decidimos, então, que nossas protagonistas – que dariam “a volta no cão” – seriam prostitutas, que são marginalizadas e vulneráveis socialmente, conscientes da importância de fazer o que fazem e de serem o que e quem são.

Por oposição, o mesmo se daria com a figura do diabo: se ele é a personificação do homem sedutor que usa o sentimento para confundir e manipular, aqui, ele estará enredado pela trama. Colocando essas mulheres independentes, aguerridas, empresárias no centro da trama causa uma inversão de valores e joga o preconceito fora. São elas que tramam para “engabelar o capiroto”, unidas elas encontram formas de enfrenta-lo e se livrar do final trágico como a ida para o inferno.  Nelas enxergamos potência, força, beleza, domínio dos seus sentimentos e muita garra.

Imagem colorida de um palco. Ao fundo, um cenário em cores cáqui que simulam paredes de uma casa. Em primeiro plano, cinco personagens (dois homens e três mulheres), vestidos de formas distintas. Quatro deles interpretam prostitutas com vestidos coloridos e chamativos. Ao centro, um ator interpreta o Diabo, vestido com um terno com estamas quadriculadas nas cores azul e branco.

Espetáculo ‘Furdunço do Fiofó do Judas’ | Imagem – Chico Lima | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Como foi seu encontro com as músicas de Marinês e o processo de introdução na dramaturgia do espetáculo?

O texto veio primeiro, escrito praticamente em duas semanas. Já as músicas foram um achado, pois inicialmente nossas referências eram mais românticas. Pesquisando, PV Israel chegou à música “Peba na Pimenta” e ficou encantado. Aquela música com seu duplo sentido, era perfeita pro universo e pra elaboração mesmo da história. Daí, ele mergulhou no universo de Marinês, intérprete da música, e descobriu tanto a história dessa cantora maravilhosa quanto as músicas que ela imortalizou. E essas, parecem que foram escritas para a peça (só que décadas antes). Cada música se tornou dramaturgia, pois colaborava com a trama de forma direta compondo ainda mais as relações entre as prostitutas e o Diabo. São 24 canções que abarcam essa teia sonora de forma sensual, sacana e deliciosamente brasileira.

Como foi o processo de investigação e caracterização desse universo do Nordeste brasileiro que vocês buscam representar?

Entre a conversa na sala, regada a vinho, e a criação do texto temos um intervalo de cinco meses. No Museu do Folclore mergulhamos fundo nas manifestações religiosas, culturais e sociais do povo nordestino com relação às três figuras míticas que nos interessavam: Deus, Diabo e prostituta. Ali encontramos um vasto material teórico, centenas de xilogravuras, esculturas, ditados populares, cordéis, causos narrados em áudio, registros de composições musicais antigas e recentes, um mar de possibilidades onde esses três pilares se manifestavam.  Uma unanimidade se deu: só a puta era capaz de vencer o demo. 

Ali entendemos a potência dessa feminilidade e decidimos reforçar ainda mais a presença dessas mulheres na trama do musical. Esse estofo, foi transportado para a dramaturgia. Já para a encenação, Jefferson Almeida, nordestino, trouxe toda a sua memória de infância, vivida no sertão paraibano, o ritmo e os meneios das suas conversas de família, o tipo de humor característico do nordeste e as cores, rendas, bordados que estão no seu universo de formação.

De que maneira a música, especialmente sob a direção de Deborah Cecília, ajuda a criar a atmosfera e a dinâmica do espetáculo?

Como falamos, as músicas foram se encaixando no texto como se tivessem sido criadas para essa dramaturgia. Marinês é uma cantora extraordinária, à frente do seu tempo, cantando música de duplo sentido num universo extremamente masculino. Então, nada mais coerente que a pasta musical estivesse à cargo de uma mulher. Convidamos, então, a cantora, compositora, arranjadora e multi-instrumentista Déborah Cecília pra somar ao projeto com todo seu talento, expertise e, claro, sua brejeirice baiana. Se Jefferson bordava sua formação em Teoria do Teatro ao afeto familiar, Déborah trançava as festas de família em torno da fogueira e sua formação em música clássica, na UFRJ; nos nossos arranjos, Marinês conversa com Bach e com a própria Déborah (que compôs um tema instrumental pra abertura da peça).

Déborah experimentou algumas liberdades, como, por exemplo, transformar o xote “Bate coração” em uma valsa, a serviço de imprimir uma atmosfera cômico-romântica à cena em que ela é cantada, ao mesmo tempo que buscou, na beleza da instrumentação e dos arranjos vocais, o diálogo com a opereta. Temos, então, as direções com dois nordestinos, Jefferson e Déborah, Paraíba e Bahia, Bom Sucesso e Piripá… Uma dupla que entrou em sintonia para trazer à montagem o cheiro, o gosto, o tempero da cultura popular de forma estética, dramática e sensorial.

SERVIÇO

Furdunço do Fiofó do Judas – Uma Opereta Popular Apimentada por Marinês

Temporada: 21/06 a 29/06 de 2024

Duração: 90 minutos

Classificação etária: 16 anos

Ingressos: R$30 inteira/R$15 meia-entrada

Venda online: site Sympla

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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