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Crítica – Breaking/PE | Vestígios históricos H2, PE

Por 4 Parede
29 de abril de 2025
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Por Smael Dias

A aula documentário Breaking/PE, de G-Black aborda o apagamento do Breaking na região  metropolitana. Trata-se de um dos resultados da residência realizada dentro da programação do Projeto Recordança 20 anos: política do encontro,  pelo Acervo  RecorDança, em fevereiro e março de 2024, no Centro de Educação e Cultura Daruê Malungo, em Recife (Pernambuco).  

Por meio desta aula documentário, o autor, b-boy, arte-educador e  presidente da comissão de ética da Confederação Pernambucana de Breaking, G-Black, apresenta alguns objetos que representam sua caminhada na cultura  Hip-hop, tais como o disco de vinil (representando o elemento do DJ), a lata de  spray (o Grafite), e uma madeira com o nome “B-boy”, escrito como troféu (o  Breaking). Ademais, o conteúdo abordado no trabalho traz a chegada do Hip hop, por meio dos depoimentos de Dicinho e Marcelo Toni Boy, alguns dos  primeiros b-boys de Recife e integrantes de algumas crews (equipes) que  existiram na década de 1980 no estado. 

O trabalho do G-Black, apresentado nesta ação do Acervo Recordança, apresenta um ponto em comum com o artigo A Dramaturgia Expandida: um campo aberto de (in)definições, escrito por Laura Castro e Candice Didonet (2021), no que  se refere à noção de expansão:

Pensar nessa palavra como água congelada. Não  deixa de ser líquida, mas, ao resfriar, aumenta o volume. Sua manutenção no  estado de expansão nos leva a pensar em sua formação: multiforme, cambiante,  passível de transformações. (Castro e Didonet, 2021, p. 37-38). 

Falar sobre  o breaking é falar sobre sua origem. Falar sobre a origem é falar sobre a história que não teve registro em sua chegada aqui em Recife, mas que precisa ser  expandida. 

Em vista disso, a iniciativa de levantar a história do início do Hip-hop é de  extrema relevância, pois G-Black menciona vários nomes que esculpiram o  movimento para a cena atual. Um exemplo pode ser visto quando é citado o  grupo Legião Hip Hop, que tinha como integrantes dois ícones, Chico Science  e Jorge du Peixe, precursores do Movimento Manguebeat; e Nelson Triunfo, um  dos fundadores do grupo de dança Funk & Cia, e que também fez parte do 

Movimento Black Power em São Paulo, além de figurar como um dos principais dançarinos de soul e  breaking do Brasil. 

É interessante quando o autor compara a nomenclatura dos encontros da época até a atualidade, ao citar que antigamente os encontros eram  celebrações (em forma de roda em que cada b-boy ou b-girl entrava e realizava o  racha, um desafio). Com o passar do tempo, os encontros passaram a ter uma  configuração mais competitiva, incentivada pelo mercado; e, com isso, os  dançarinos deixaram de lado a celebração. Dito isso, foram surgindo novos  nomes, como batalhas e cypher (entrada de performance). Desse modo, no  contexto das cyphers, os breakers sempre carregam o conselho de um dos b-boys veteranos quando vão batalhar, a saber: “tente separar seus runs  em três categorias: movimentos de cypher, movimentos para um espetáculo e  burners para as batalhas (NESS, 2016, p. 10). 

O autor tentou abordar de forma linear a história  do Hip-hop no estado, mas o fato dele ter se deparado com poucos ou nenhum  registro sobre a temática fez com que a pesquisa comprovasse poucas informações vividas na época. Embora as entrevistas apresentadas no vídeo  mostrassem os pontos de encontro das equipes na década de 1980 (como o Parque Treze de Maio, Estação do Recife, Cinema Veneza e entre outros), a problemática  ainda é a mesma: a falta de registro comprobatório da época. Isso, porém, tem  como consequência o atual esquecimento dessa parte da história. 

Já em relação à questão técnica da aula documentário, podem ser levantados  alguns ruídos em relação ao som: na posição de internauta, a possível falta de  um microfone para o autor prejudicou a interpretação da fala, além de ter sido  visível a ausência de legenda em alguns momentos do vídeo, o que gera uma falta de acessibilidade. Além disso, a apresentação, de forma geral, pode imprimir uma impressão de amadorismo no que tange ao formato do conteúdo, pois é notório que existe um público na sala, mas houve uma falha em criar/manter uma  relação com os internautas; e também a falta de um operador para manipular a  apresentação de slides, que gera uma distração na retenção do conteúdo por  parte do público. 

De todo modo, o trabalho apresentado por G-Black é de suma importância não  só para o movimento Hip-hop (em especial o Breaking), mas também para as  próximas gerações que já vão ter conhecimento sobre os pioneiros do  movimento. Nesse caso, é sabido que, apesar de não se ter materiais  comprobatórios da época por causa da ausência de recursos financeiros e  tecnológicos, têm-se os relatos das pessoas que viveram o movimento. Logo,  esta pesquisa de campo é de relevância cultural, social, educacional e política, além de  poder incentivar outros trabalhos acadêmicos e não acadêmicos, pois o Hip-hop  não é apenas uma cultura urbana, mas também uma tecnologia socioeducativa. Por fim, a aula documentário Breaking/PE traz como significado a existência de algo ainda a ser contado, que vem a ser nada menos que a história sobre o surgimento do movimento Hip-hop em nosso estado. 

Referências

CASTRO, Laura e DIDONET, Candice. A dramaturgia expandida: um campo  aberto de (in)definições. Revista Dramaturgia em foco. Petrolina-PE, v. 5, junho, 2021.  

NESS, Alien. A arte da batalha. Silos.tips. São Paulo. junho, 2016.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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