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Home›.Tudo›Corpo de Dança do Amazonas faz curta temporada na Caixa Cultural Recife

Corpo de Dança do Amazonas faz curta temporada na Caixa Cultural Recife

Por 4 Parede
11 de julho de 2016
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Imagens – Ruth Jucá, Wellington Dantas e Marcelo Rebouças

O Corpo de Dança do Amazonas (CDA) foi criado em 1998 pelo Governo do Estado do Amazonas, através da Secretaria de Cultura, para compor os corpos artísticos do Teatro Amazonas. A enorme equipe mantém uma programação artística com repertório que apresenta a diversidade cultural local por meio da pluralidade da dança contemporânea. Para isso, tem realizado criações com a colaboração de artistas convidados do Brasil e do exterior. Através do projeto “Um Norte Que Dança”, o elenco aporta na capital pernambucana a partir desta quinta-feira para cumprir temporada com três diferentes espetáculos na Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife. Tel: 3425 1906), Cabanagem (por duas quintas-feiras), A Sagração da Primavera (por duas sextas-feiras) e Milongas (por dois sábados), todos com ingressos populares a R$ 10 e R$ 5.

O espetáculo de estreia, Cabanagem, com 45 minutos de duração, apropria-se da essência da revolta popular homônima onde negros, índios e mestiços insurgiram contra a elite política na região Norte do Brasil, no período regencial, e utiliza a linguagem do coreógrafo Mário Nascimento para traduzir o espírito de resistência, luta, revolta e preservação das culturas de determinado local. Diversas batalhas fizeram com que o movimento ficasse marcado pela violência. “Busquei a essência da Cabanagem em muitas andanças pela cidade de Manaus, em contato com as pessoas da rua, com a arquitetura. Além da literatura sobre aquele momento, isso serviu de fonte de pesquisa e desenvolvimento da obra”, afirma Mário Nascimento, cuiabense radicado em Minas Gerais. A pesquisa para o espetáculo partiu também da literatura dos escritores amazonenses Márcio Souza e Marilene Corrêa. “Cabanagem” já foi visto no Teatro Luiz Mendonça, em 2011, dentro da programação do Festival palco Giratório do SESC.

Já A Sagração da Primavera, com 36 minutos de duração, é uma obra que retrata a visão fugaz de um ritual pagão eslavo no qual uma jovem dança até a morte, como oferta ao Deus da Primavera. Com música magistral de Igor Stravinsky, a encenação foi concebida originalmente por Vaslav Nijinsky para a companhia Ballets Russes, do empresário Sergei Diaghilev e, tanto música como coreografia, revolucionaram a arte desde então. Os coreógrafos amazonenses Adriana Góes e André Duarte retiram a obra do seu contexto inicial e fazem uma releitura imersa na cultura indígena: a sagração se passa no Ritual da Moça Nova, cultura característica da tribo Tikuna, a fim de simbolizar a morte do corpo infantil e nascimento do corpo adulto para uma mulher. Bastante aplaudida, “A Sagração da Primavera” foi apresentada no ano passado, no Teatro de Santa Isabel, na programação da 12ª Mostra Brasileira de Dança.

Por fim, Milongas, com 45 minutos de duração e direção artística de Monique Andrade e Getúlio Lima, é um trabalho de dança contemporânea que funde as técnicas de balé clássico e de tango. Apresentado pela primeira vez em 2010, mas ainda inédito em Pernambuco, o espetáculo foi remontado com novo formato e vem ressaltar a contemporaneidade dos estilos, unindo o tango tradicional com o eletrônico, e a dança de salão com a dança contemporânea, sem perder a essência das milongas, que surgiu como estilo musical e como dança em Andaluzia (Espanha), no fim do século XIX, tornando-se popular no subúrbio de Montevidéu e Buenos Aires. Mais tarde, a milonga foi absorvida pelo tango. Cada trabalho conta com 16 ou 17 bailarinos em cena. Ou seja, com este repertório formado por três diferentes obras, o Corpo de Dança do Amazonas pretender mostrar ao Recife a diversidade do dançar em terra amazônica. A produção executiva é do produtor João Fernandes e a direção artística é de Getúlio Lima.

 


 

Programação

O Quê? Corpo de Dança do Amazonas na Caixa Cultural Recife

Quando? 14 e 21.07 (Cabanagem) | 15 e 22.07 (A Sagração da Primavera) | 16 e 23.07 (Milongas)

Horário? 20h

Quanto? R$ 10 (inteira) | R$ 5 (meia)

Onde? Caixa Cultural Recife (Av. Alfredo Lisboa, 505, Praça do Marco Zero, Bairro do Recife. Tel: 3425 1906)

Informações? (81) 3222.0025 | 9 9292 1316

TagsCaixa Cultural RecifeCorpo de Dança do AmazonasDançaTemporada
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Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

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A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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