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Cuidado! Material perigoso! (Viúva, Porém Honesta)

Por 4 Parede
13 de abril de 2015
1933
0
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por Ozzi Cândido

Mesmo a vela, com sua chama noviça, de tão alta propriedade (tal qual o fogo de um incêndio que começara na quinta avenida, pela madrugada adentro, e ninguém suspeita quem começou, ou se começou, sozinho, esse crime passional) mesmo a vela: agita-se, exalta-se e, dependendo da rajada de vento que fora soprada sobre sua chama, estabiliza-se, ou apaga. Mesmo a vela que permanece velejando por sobre os móveis em era que o monstro de ferro, besta fera! anuncia sua ascensão. Eis, voilá! Vida que legitima o medo que gesta a coragem que endoidecida, pelo cheiro que emana das marés, ou dos corpos, deliciosos, [como baratas loucas a sair pelo buraco do bueiro, ou tanajuras, dos formigueiros de março Ah! as tanajuras! que anunciam a primícia das faturas do sertão ] que conserva esse ador da pele do outro que pode sugar pelo mamilo, ou ‘bico-do-peito’ ou pelo gosto amargo do chá tomado à companhia da vítima que agora com gosto de sangue do masoquismo que é ser, Sim, e grito, GRRIIITTOOO, tal qual eu mesmo sou, esse lord com alma de puta. (quase me perdi). a vítima que amava com obsessão, o mestre, tornou-se mestre no dom da tranquilidade, na arte de ter encontrado um sentido para viver. sempre elaborando um plano para satisfazer seu objeto de prazer pleno sobre si. falo sempre na pessoa de si, porque meu sujeito está em si. pela despedida antecipada (para quem?! (tal qual, a viúva de Nelson, que não senta, (por que não é uma virgem) (uma miserável, maldita e tranquila virgem cujo sonho ainda é a ilusão de um singelo – com toda a breguice e ordinária semântica (cuja poética é um anseio de vômito, uma náusea, uma pontada da dor dramática de uma hérnia) eis que, dia e noite, vive a sonhar o sonho, e viver a vida, vivida. sentada. SENTADA, meus senhores, jurados! Sentada como se a vida pudesse, ser, assim, num susto de um semáforo que acaba de abrir para os carros e fechar-se para mim homem de carne. eu, no susto, no primeiro instante doril, nos instantes seguintes entrego-me e vejo, ali, mediante minha estatura social, poeta!,a imagem sacra do paraíso, tantas vezes que se morrera, inútil, na vida, que é um enjoo da grávida que fora estuprada, por conceitos de vinte centímetros de diâmetro e mais vinte e dois de pré-conceito. Na terceira vez, eis que na terceira vez, como a santíssima trindade, o terceiro dia, o terceiro elemento que completa a receita: é entrega. vencidos, pelo cansaço, que anima e pela morte que nos saguão féretros de nós, homens, humanos, o único animal a alienar-se a si mesmo, a perdesse de si mesmo e ficar, como o míope de alto grau, sem suas lentes, tateando a altura que é o escuro. Como se na vida tivéssemos tempo).

     Se no livro ‘no caminho de Swann’, Proust, embriagado por uma poética cujo mergulho é um anseio pela costura de uma existência em que o leitor, hipnotizado, larga mão de ler para encravar, em si, como num ritual todo infernal e dissonante de ser possuidor de si, o punhal mortífero das resiliências dicotômicas como manifesto de a experiência ser mediadora da consciência consistente como autoridade que conduz, em organização, um animal que se analisa, dizendo:’a esperança de ser aliviado lhe dá ânimo para sofrer’. Conjecturando a entidade da compreensão em corpo trancado em que, seja qual for a dialética ou silêncio supremo de Deus, nós, mortais, engravidados de deuses culminamos, deitamos (e alguns de nós) gozamos sobre o pasto esverdeado de frescor do orvalho. ‘Em Viúva, porém honesta’, Nelson Rodrigues surta, pira sobre as nuances da existência de um homem solitário, cujo tudo na vida, é cheiro e que, quão demoníaco é sua alma por seu corpo existir, onde todo homem deita contemplação sobre sua periférica e horrenda alma das sensações e símbolos que dizem a verdade tênue da etiqueta sofisticadíssima que faz o animal humano ser célebre sobre toda a criação até onde pode enxergar o vagabundo olho humano com suas suposições e miopia. E que, dessas mesmas honrosas contemplações, surge o deus que nos equívoca quanto a nós mesmos, e que sentado sobre o aparato de uma poltrona metafísica recorremos a esse deus em espécie como doutrinador de todas as nossas enfermidades existenciais. No entanto, Magiluth, monta a mesma desgraça! veste o melhor vestido mesmo sabendo que está caminhando para ruína. É o terceiro ato, aquele que é entrega.

     Esse convite, frenético, canto de sereia, que nos leva a consciência da roupa que habitamos, costuradas, com os tecidos sobre nosso colo, e nós espantados com a atitude que é existir (como o sórdido parque de diversões luminoso de nossas infâncias que prometia ávidos e quentes amores de verão: incestuoso, oras, se as almas são gêmeas todo amor é incesto) anavalhamos o tecido, acariciamos o barro, preparamos fornalha para parir, em noite trovejante, o feto das consciências que cada um escolher, segundo a consequência de cada escolha à obra prima. Claro que vos falo de um legado, evidentemente. Porém um legado de perdição, e mais que uma promessa da possibilidade de perder-se, um ardor através de um grito tão alto que fora ouvido rouco, um bravio orgasmo proibido. Sinto-me, desde então, como baratas saindo, endoidecidas, pela natureza da chuva pelos buracos do bueiro louco, perdido pela quinta avenida. Eu barata que suporta o quente bafo dos esgotos, eu barata que, de todos os crimes carrego o crime de ser vil em meu caráter. É por isso que o teatro é uma imaginação. o teatro, propriamente dito, é simbólico, transcendente e espiritual. não se vai ao teatro entrando-se pela porta de madeira, edifício. o teatro é suspenso, tal qual a linguagem, a comunicação e a psique. o eu que, não senta, por que fora proposto a ele a honrosa missão de sustentar o ser. e ele, honroso, aceitou com elegância e humilde o dom de poder colaborar. Magiluth impacta a gente com sua harmonia para a desconstrução e invoca o olho que olha a ser olhado e perceber-se olhado. Claro que o que vos falo é, de cunho, restritamente poético, e que, sobre o que digo não tenho nenhuma prova ou defesa prática. eu apenas divago, débil e lento pelas ruas de meus desejos. Magiluth reinventa o antigo, liberta a carnificina da loucura sobre o público e devolve-o à cidade no recomeço das segundas feiras onde sonolentos tenta-se acordar aos poucos, para não escorregar e cair de vez.

     No contexto social, Magiluth insere, tranquilamente a função arrebatadora da paradidática ao criticar, intelectual e sensivelmente a política do respeito, da inclusão, do direito e do dever. essa crítica posta na balança que equilibra o bem em comum e sustenta a vida do sujeito em contato com o outro fazendo-o civilizado a partir de um contato com o centro de suas existências. Magiluth critica, simples e elegantemente a existência. função sofisticada do teatro ético ao concatenar prazer real e sustentabilidade existencial ao sujeito que dele se apodera.

     Nelson, como Proust, não apenas critica a sanidade, que a tudo media, capacitando o sujeito a se organizar dentro de um padrão já traduzido e que ao mesmo tempo é o símbolo que dignifica o equilíbrio, como liberta sob nuances das obras citadas o apocalipse que é a loucura como protagonista da possibilidade de uma existência sadia, baseada na liberdade. Na liberdade de uma narrativa do sujeito sobre si mesmo no mundo. No direito, congênito de poder-se fracassar. como ruir. olhada a partir de um senso comum, e é nesse olhar contravertido que me situo na cadeira do canto da primeira fila do teatro Arraial sobre o espetáculo Viúva, porém honesta do particular, belo, Nelson Rodrigues (que no verbo confundo com Nelson Gonçalves mas que por mediação de seus cheiros os diferencio) sob o convite, do Quarta Parede, e em troca eu lhe envio um texto medíocre e vagabundo sob à vista, da lente bifocal de um louco. É tudo uma brincadeira. Uma brincadeirinha fuleira dessas que dão certo e vira roupa também, assim como bússola.

     Encantou-me, saber, logo que desembarquei e encontrei-me com Gregório, que o Quarta Parede não era apenas um jornalecoinformativo e enfadonho sobre o mapa e relevo de onde situa-se o teatro e quantos metros mede sua calçada, mas que era intrapessoal, onde podia-se falar de arte fazendo arte. tranquilizei-me. estava assustado em ter o que dizer em terra de livre comércio cujo caixeiro viajante não sabe vender sua mercadoria. Me desculpem, senhores jurados, perdoe-me: não nasci para a arte das exatidões, e quando me reporto aos senhores, não me reporto com arrogância nem violência, é brando, meu canto, é suave meus passos, e quanto a mim, propriamente dito, eu não existo, sou o murmúrio de um mundo febril, sob a psicodelia de um delírio. sou aquele que ‘esperancia’ o alivio de agora, a fim de ter ânimo para sofrer a loucura da existência. É por isso que, Viúva, porém honesta me parece o trabalho de meus surtos. sou tu mesmo.

‘quando acordei, mais uma vez, por mais um dia’. Emporio das ideias LTDA. CÃNDIDO, d’Ozzi. texto extraído do devaneio de um poeta das marginalidades e desistências que são as resistências. Recife 2015, 11 de abril.
TagsFestivalMagiluthTeatroTREMA!Viúva Porém Honesta
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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