Edf. Texas recebe temporada de “Diafragma”, do Coletivo Mazdita
Imagens – Divulgação
De 06 a 14 de abril, o Edifício Texas recebe Diafragma dispositivo versão beta, uma performance manifesto construída em relação aos dispositivos low tech e as tecnologias obsoletas e realizada pelo Coletivo Mazdita. Pesquisa o diafragma como um parte de um dispositivo motor utilizando alguns princípios de Gerald Raunig, Michael de Certeau, Vilém Flusser, Gilles Deleuze como eixe que organiza uma grande máquina que atua no tempo de forma nômade buscando (des) territorializar-se. Ao hackear o corpo, a performer Flavia Pinheiro interage com diferentes objetos criados e reutilizados por Leandro Oliván. Exacerba a sua obsolescência programada ao trabalhar com a impossibilidade; a hipótese do movimento que ao funcionar já não serve mais.
O corpo se desloca em uma série de agenciamentos maquínicos discutindo e potencializando sua existência obsoleta Uma televisão com ruido branco, uma vitrola com um cuenco tibetano, um projetor de slides Cabin, uma plantinha. Uma série de dispositivos que se conectam de forma rizomática engordando os sentindo, penetrando e atravessando o corpo. A obsolescência programada é discutida trazendo à cena as tecnologias analógicas e colocando em foco a obsolescência do corpo e da própria vida. A potência e a sobrevida da existência no capitalismo avançado.