Quarta Parede

Menu

  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

Seções

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

logo

Quarta Parede

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Crítica – Breaking/PE | Vestígios históricos H2, PE

  • Crítica – vaga-lumes | Carta para a pintora da dança Dani Guimarães

  • Crítica – Bokeh | A luz invisível que nos atravessa

  • Crítica – Inverso Concreto | Conexão coletiva e arquitetura desconstrutiva

  • Crítica – A Engrenagem que Nos Move | Deixa eu te contar a história da engrenagem que ganhou VIDA!

.Tudo
Home›.Tudo›Espetáculo “A Rã” no Teatro Hemilo Borba Filho

Espetáculo “A Rã” no Teatro Hemilo Borba Filho

Por João Guilherme
3 de março de 2016
2457
0
COMPARTILHE ESSE CONTEÚDO
page
Espetáculo da Cia Animatus Invictus será lançado no dia 3 de março no teatro que leva o nome do escritor
Estreia no dia 3 de março o espetáculo “A Rã”, um conto homônimo de Hermilo Borba Filho, que mostra uma experiência paralisante e caótica de medo. Uma mulher que se perde e se entrega ao pavor causado por uma pequena rã, que aumenta de tamanho e a engole, acabando com a vida da personagem. “A Rã” é a peça de maior relevância da trajetória da Companhia Animatus Invictus, que na ocasião estreia Luiz Manuel na direção. No elenco, Diego Lucena e Cláudio Lira, atores que dão vida ao conto; Charles de Lima, como diretor de arte e cenotécnico; Alexandre Henrique, na sonoplastia; Evandro Mesquita, na contra regragem e Natalie Revorêdo, na iluminação.
A encenação, que será apresentada no Teatro Hemilo Borba Filho, nas duas primeiras quintas, sextas, sábados e domingos de março, a partir das 20h, é permeada por um aspecto sombrio, de terror, onde a falta de compreensão do medo e o descontrole da mente contribuem para a construção de labirintos. Na representação, os atores travam um diálogo sobre o medo e como ele congela o ser humano, trazendo à tona as fobias, as dores, o sofrimento e a ansiedade como fatores determinantes para a instalação do caos e do pânico. A dramaturgia é composta pelo conto “A Rã”, na íntegra, com textos de Shakespeare, Lorca, Osman Lins, Poe, do próprio Hermilo, além das influências pessoais dos atores.
A proposta de trabalhar com Hermilo, segundo o diretor do espetáculo, Luiz Manuel, veio a partir do edital Aprendiz em Cena. “A Rã” mostra um pouco da pesquisa sobre o trabalho de ator, dramaturgia e espaço cênico, que vem sendo feita ao longo dos quatro anos de companhia. “Começamos a fazer um laboratório, o mais verdadeiro possível. Foi massa a entrega de Diego e Cláudio Lira (protagonistas de “A Rã”) tanto em cima da antropologia teatral, como em cima de uma veia meio psicológica. Também trabalhamos mais com uma pegada confessional e esses momentos confessionais do medo dos atores, a relação que eles têm com isso também entrou na dramaturgia, o que contribuiu para dar um ar mais real”, contou Luiz.
O diretor ressalta que a grande tentativa enquanto condutor estreante do processo é estudar as relações do ator performer (esse ator do transe, que Grotowski falava; esse ator do pânico, que Jodorowsky falava) e o ator brincante, que Hermilo tanto estudou. “A relação psicofísica que se pode estabelecer na manifestação do ator. Estudamos vários métodos para desenvolver partituras, coreografia e, em cima do trabalho de ator do Tchekhov, fomos trabalhando os centros de energia e os gatilhos que despertem os sentimentos e as emoções para que a cena aconteça”, disse Luiz, ressaltando que a Rã sempre foi uma metáfora perfeita do quanto o medo é pode travar totalmente o ser humano. Como ele pode impedir o ser de se desenvolver, de realizar.
“Nesse sentido eu quis fazer uma encenação dentro do universo de Hermilo, que é mais direcionado ao realismo fantástico, visto que a minha concepção de criação é toda com base nessa linha. A ideia foi tratar sobre o medo nessa perspectiva, passando uma mensagem positiva no final. Acredito que a função primordial do teatro é fazer com que as pessoas tenham momentos de encontro dentro de uma sala, numa praça, onde tiver acontecendo uma manifestação teatral e que depois desse encontro as pessoas saiam de lá reflexivas e com mais fé na vida do que quando chegaram”.
Sobre a montagem do espetáculo, o grupo optou por construir tudo por conta própria. O material reciclado foi a principal ferramenta que deu vida ao cenário, o que pode ser visto principalmente, nos enormes biombos, que formam os labirintos do medo, além da própria figura da Rã. “Isso mostra que a prioridade da companhia é desenvolver ao máximo o nosso potencial de realização e ver até onde a gente pode chegar. Fizemos o cenário de “A Rã” (se referindo principalmente aos biombos) com os papelões. Uma obra enorme que é responsável pela dinâmica do espetáculo, inclusive, é a parte mais cartesiana do espetáculo. Todas as outras cenas, apesar de elas terem uma espinha dorsal muito fixa, têm espaço total para o improviso”. Luiz garante que quem assistir “A RÔ uma vez não verá o mesmo espetáculo da próxima vez, “mas o movimento dos biombos vai ser o mesmo”.
“Além da falta de grana para montar tudo, o espírito de Charles (diretor de arte e cenotécnico) impulsionou a companhia a mergulhar nesse processo de criação porque ele tem essa veia da reciclagem e sempre defendeu que a gente pode fazer tudo. E realmente, a cada passo que a gente vai dando as condições mostram que estamos no caminho certo. Se a gente fosse contratar alguém pra fazer o que já construímos seria necessário um orçamento bem generoso (uns 300 mil, risos)”, revelou.
Quanto ao formato de “A Rã”, a ideia foi fugir do contexto passivo, onde o público, simplesmente, assiste e recebe as informações sem interagir com o espetáculo. Com esse espírito Artaudiano, de levar o público para vivenciar a cena, a Animatus Invictus optou por eliminar, essa estrutura que separa palco e plateia, apostando no processo de incluir, sentir e envolver os que ali estão para experienciar o trabalho. O público será convidado a despertar e olhar cada memória que vai sendo ativada com o espetáculo e, também, a enxergar possibilidades de entendimento e de liberação de memória, quase que num processo que vai colocando em ordem o nosso sistema, ou se preferir, um processo de constelação familiar – método terapêutico, desenvolvido pelo alemão Berth Hellinger, que trabalha a não eliminação dos sentimentos e, sim, o que é que aquele sentimento (no caso do medo) está tentando lhe dizer com a sua manifestação e o que ele pode ensinar.
“No Recife, cada vez mais a tendência vai ser essa. Uma nova safra de espetáculos muito criativos no que diz respeito ao espaço. Não necessariamente no intuito de quebrar a passividade, mas de sempre utilizar espaços alternativos. O Recife tem essa forte característica e deve continuar assim. Primeiro porque falta teatro na Cidade, temos teatros fechados, e isso leva as pessoas a usarem espaços alternativos para um público menor”.
O som
 A trilha sonora do espetáculo também foi toda construída pela companhia. O operador é Alexandre Henrique, parceiro de som do grupo, que tem vasta experiência em sonoplastia. Luiz e Alexandre testaram, compuseram e gravaram juntos. Os músicos Marcelo Ferreira e Marcelo Campelo também colaboraram produzindo sons agonizantes, com ênfase nas guitarras distorcidas. Na trilha também estão Stockhausen, Coral da Figueira e Schönberg. Fora isso têm algumas vozes de Antonin Artaud.
A companhia
Luiz Manuel, Charles de Lima, Diego Lucena são os responsáveis por dar vida ao teatro, através da companhia Animatus Invictus. Nenhum deles tem formação em Artes Cênicas. “No início, não conseguiam levar a gente muito à sério porque sabiam que não tínhamos formação em teatro. Sou historiador, Diego turismólogo e Charles, educador físico e atleta. Toda a  nossa formação em teatro é prática. E Diego é um ator premiado, eu acabei de ser premiado também e não foi a formação acadêmica que deu facilidade em manter o estudo. E quatro anos depois de fundada a companhia, estamos estreando o espetáculo impregnado do que a gente vem fazendo”, contou Luiz.
Desde 2012, já desenvolveram trabalhos como “A Palhoçada”, “Conto Contigo”, “A Rã” e estão desenvolvendo a “Águia e o Mamute”, que será lançado em outubro. Já Cláudio Lira, da Companhia Kamikase, foi convidado para atuar em “A Rã”, junto com Diego Lucena. Claudinho, que tem uma vasta caminhada no universo teatral, também usou seu talento para desenhar o figurino do espetáculo e também deu os seus toques na figura da Rã.
Contatos:
Luiz Manuel – direção: 9 9778.3619
Naruna Freitas – produção: 9 9642.8242
Jamille Coelho – assessoria de imprensa: 9 9278.4653
SERVIÇO:
Espetáculo teatral inspirado na obra de Hermilo Borba Filho.
Direção: Luiz Manuel
Atuação: Claudio Lira e Diego Lucena
Lotação do espetáculo: 30 pessoas
Duração: 1h
Classificação: 16 anos
Período: 3, 4, 5, 6 e 10, 11, 12 e 13 de março.
Horário: 20h
Ingressos: R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)
Post Anterior

Oficina Reciclarte 5 expoõe resultados no Museu ...

Próximo Post

Porto Mídia recebe performance “Diafragma – Ensaio ...

Posts Relacionados Mais do autor

  • .TudoDossiês

    #12 Feminilidades | Mi Madre – Dramaturgia de um Corpo Semente

    25 de outubro de 2018
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    “Diafragma: dispositivo versão Beta” se apresenta na UFPE

    15 de junho de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    “O Céu e o Inferno de Lampião” estreia em São Vicente Férrer

    25 de abril de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    Espetáculo carioca “Savana Glacial” aporta na Caixa Cultural Recife

    21 de outubro de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoEntrevistas

    “Todo dia de ensaio é uma guerrilha” | Entrevista – Giordano Castro

    22 de maio de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoEm Cartaz

    Grupo Experimental estreia espetáculo de dança “Pontilhados”, nas ruas do Recife

    24 de fevereiro de 2016
    Por 4 Parede

  • .TudoEm Cartaz

    Cia Maravilhas lança rádio web do projeto Palavras No Ar

  • .Tudo

    O Churrasco

  • .TudoEntrevistas

    “… é um tiro no senso comum do que é um artista” – Entrevista – Cia Construtores de História

ÚLTIMOS PODS

INSTAGRAM

Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
Siga no Instagram

Receba feeds quentinhos

Cadastre seu e-mail e receba as novidades em primeiro lugar

Quarta Parede - Palco & Plateia. Unidos! Direitos Reservados. Desenvolvido pela Atuante Agência Digital. V1.1