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Home›Dossiês›“Mourir pour de vrai”: nota sobre Cinderela, de Joël Pommerat

“Mourir pour de vrai”: nota sobre Cinderela, de Joël Pommerat

Por João Guilherme
2 de março de 2016
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Por Igor de Almeida Silva

Professor da Licenciatura em teatro (UFPE) e doutor em Artes Cênicas (USP)

Originalmente criada em 2011, com a equipe do Teatro Nacional de Bruxelas, Cinderela (Cendrillon) é a terceira criação de Joël Pommerat inspirada em contos populares e que faz parte da programação da III Mostra Internacional de Teatro de São Paulo. A primeira foi Chapeuzinho vermelho (Le Petit chaperon rouge), em 2004; a segunda foi Pinóquio (Pinocchio), em 2008. As duas pela Companhia Louis Brouillard, que Pommerat fundou em 1990. Embora a motivação para trabalhar com os contos populares tenha partido de uma tentativa de despertar o interesse de suas filhas pelo seu teatro, os três espetáculos de Pommerat não se restringem ao universo infantil. Muito pelo contrário, sua versão de Cinderela oferece vários níveis de leitura e fruição. Aqui, pretende-se uma primeira abordagem, a partir do embate entre luto e esquecimento.

Na versão de Pommerat, Cinderela chama-se Sandra. Logo no início do espetáculo, o público é levado ao leito de morte de sua mãe. É por meio da morte, e mais especificamente, a partir do trabalho de luto, que o espetáculo toma sua direção. Sandra foi uma criança de imaginação fértil. Não mais conseguindo compreender o que sua mãe lhe dizia, passa a fingir que a entende e, portanto, a recriar completamente tudo que lhe era dito pela mãe. Em sua última frase, derradeiro pedido materno, Sandra “decide” entender que sua mãe lhe pede para que ela nunca a esqueça, sob o risco de que, caso seja esquecida, mesmo que por um curto lapso de tempo, sua mãe cairia na “verdadeira morte” e não poderia nunca mais voltar, como se mergulhasse no Lete, o rio mitológico do esquecimento e da morte. Pois no mundo antigo, eis justamente o que é a morte, ou a verdadeira morte (como fala Sandra: “mourir pour de vrai”): o esquecimento. A partir de então, a personagem passa a pensar obsessivamente em sua mãe.

Sua luta contra o esquecimento e, por extensão, contra a “verdadeira morte” transforma-se em um ato contínuo de autopunição a cada momento de distração. Nesse sentido, o antagonismo da madrasta e da jovem não se origina ao acaso, ou exclusivamente de uma perversidade natural, mas do embate entre ambas a cada lembrança materna que é evocada por Sandra. Um exemplo que beira ao cômico na peça: quando Sandra e seu pai chegam à casa da madrasta e suas duas filhas, no momento de apresentação das duas famílias, a jovem fala insistentemente na mãe, mostra fotos antigas da família, o alarme de seu relógio toca uma “música irritante” a cada cinco minutos (controle para que Sandra na esqueça de pensar na mãe) e, deliberadamente, ela se opõe à madrasta ao se recusar em guardar sua mochila. Sandra desenvolve uma relação masoquista com a madrasta como forma de autopunição a cada momento de esquecimento da mãe. Na divisão das tarefas domésticas, por exemplo, ela instiga a madrasta a lhe confiar todas as obrigações da casa, sobretudo as mais pesadas e desagradáveis.

Paradoxalmente, o encontro com o príncipe não significa de maneira direta o resgate da jovem de uma realidade opressora. Em verdade, esse encontro proporciona a Sandra olhar para si mesma, enxergar o próprio reflexo projetado no príncipe. Pois também este perde a mãe bastante jovem, mas, por excesso de proteção paterna, não lhe é revelada sua morte. Segundo o pai, a mãe partiu em viagem há mais de dez anos, sem jamais conseguir voltar ao reino, devido a uma greve infinita de transporte que impede seu retorno. Praticamente todos os dias o príncipe aguarda um telefonema da mãe que, naturalmente, nunca ocorre. Assim como Sandra, o jovem príncipe recusa-se a esquecer. Nem do luto que vivencia há mais de dez anos ele tem consciência. É Sandra quem lhe revela a verdade que, inclusive, ele se nega a crer a princípio. No entanto, as palavras de Sandra, chamando-o à realidade, têm um duplo destinatário: o príncipe e, sobretudo, ela mesma.

Sandra não compreendia o que sua mãe dizia no leito de morte, fingia compreender e recriava suas palavras. No fundo, protegia-se da verdade, ou da “verdadeira morte”, por meio de uma fantasia compensatória que apenas prolongava o estado de luto. Segundo Freud, o luto origina-se da ausência do ente a quem dedicávamos nossa energia, nossa afeição. Sem o destinatário, há o dispêndio desse afeto que deve ser reinvestido para outro destino, a fim de restabelecer o equilíbrio interno. De maneira geral, trata-se de uma questão “econômica” da nossa psique. O luto é justamente essa passagem, em que uma nova “economia” dos afetos é implantada. E Sandra prolonga seu luto, pois se recusa de modo radical a esquecer.

Pala além do antagonismo entre luto e esquecimento, outro tema emerge na peça: a comunicação ou os equívocos que a tornam ineficaz. Sobre os poderes da palavra que podem torná-la, por vezes, perigosa. Todo o sofrimento da protagonista deve-se a um mal entendido. Em verdade, o que a mãe lhe diz antes de morrer é para que a filha pense nela nos momentos de dificuldade para lhe dar coragem e, principalmente, pensar nela sempre com um sorriso. Estas últimas palavras da mãe são trazidas à cena novamente, ao final da peça, por efeito de magia da fada madrinha, como última etapa de seu trabalho de luto. No entanto, essa questão da escuta e da interpretação que a peça evoca é tratada formalmente pela encenação por meio de uma dissociação entre ver e escutar. Como prólogo e epílogo da peça, a narradora em off conta a narrativa falando em francês com um sotaque estrangeiro, enquanto que, em cena, um homem faz uma séries de gestos que evocam a linguagem dos sinais de modo estilizado. Em torno do homem, projeção de um céu azul. E, ao fundo, algumas palavras também são projetadas: história, dizer, imaginação. Há uma diferença clara entre ver e compreender, escutar e entender. Isso não apenas ao nível pessoal, como se vê na trajetória de Sandra, mas também na esfera coletiva, entre os laços que conectam as pessoas, que permitem o entendimento.

Tal como nas fábulas populares, há uma moral na história. Porém, longe das lições maniqueístas e edificantes dos contos, o final feliz não está na superação do bem contra o mal, no enlace entre o jovem príncipe e Sandra, mas no encontro consigo mesmo, na própria superação do luto e no autoconhecimento que essa aventura proporciona.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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