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Home›.Tudo›O público no palco | Entrevista – Claudio Amado

O público no palco | Entrevista – Claudio Amado

Por 4 Parede
2 de maio de 2024
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Imagem – Divulgação

De 03 de maio a 1º de junho, o espetáculo Improvisa comigo esta noite cumpre temporada no Centro Cultural Justiça Federal, na Cinelândia (RJ), com sessões sempre às sextas e sábados às 19h. Sozinho no palco, o ator Claudio Amado conta com a participação espontânea da plateia para criar cinco cenas inéditas e improvisadas em cada apresentação. Os espectadores, que se tornam coautores do espetáculo, têm a oportunidade de contribuir com a dramaturgia de diversas formas: seja cantando uma canção em uníssono, representando a voz de Deus, movimentando o corpo ou utilizando a lanterna de seus celulares.

Apesar de ser uma peça interativa, participa quem quiser. As cenas são criadas em parceria com o coletivo dos espectadores de cada noite. Ninguém é escolhido ou chamado ao palco. Todos interagem sentados em suas poltronas. Não existe “cena de plateia”, mas sim “cenas com plateia”. É uma obra teatral única e coletiva, onde o autor e o intérprete estão presentes e criando tudo ali juntos, na hora.

Improvisa comigo esta noite estreou em novembro de 2023 na Colômbia, durante a 5ª edição do CUNDIMPRO, festival internacional de improvisação, e agora estreia oficialmente no Rio de Janeiro em celebração aos 20 anos de atividades da Cia. Teatro do Nada, grupo pioneiro do Teatro de Improviso no Brasil. Segundo Claudio Amado, que fez ensaios abertos em escolas cariocas antes de embarcar para a Colômbia, o maior diferencial do espetáculo é a parceria constante do público com o ator na construção das cenas. Em conversa com o editor-chefe do Quarta Parede, Márcio Andrade, Claudio Amado conta sobre sua trajetória como ator e diretor e sobre as particularidades deste espetáculo.

Claudio, antes de tudo, queria que você fizesse uma apresentação da tua trajetória e como o improviso chegou para você como modo de criação.

Sou ator, diretor, produtor, professor de Impro, narrador, consultor de Improvisação Aplicada e escritor. Me formei em Artes Cênicas/Interpretação Teatral pela Uni-Rio em 1997. Já era ator profissional quando o Impro chegou em 2003 no RJ com a Gabriela Duvivier, atriz carioca que havia estudado com Keith Johnstone (21/02/1933 – 11/03/2023), diretor e dramaturgo inglês que foi um dos criadores do teatro de improvisação junto com Viola Spolin. Gabriela reuniu alguns atores e começou a treinar Impro. Esse grupo de treinos virou a Cia Teatro do Nada, que estreou em janeiro de 2004 na Casa da Matriz fazendo seu espetáculo de mesmo nome, “Teatro do Nada”, dirigido por ela e com a licença oficial do International TheatreSports Institute para fazer Teatro-Esporte no RJ.

Imagem em preto e branco de um palco em que três atores estão interagindo com uma plateia ao fundo. De frente para nós, um homem com uma camisa preta está ajoelhado no chão e levando a mão até a boca, simulando como se levasse algum objeto pequeno até ela. Em frente ao homem, duas mulheres estão acocoradas e o observam realizar esse movimento com as mãos. Ao fundo, uma plateia está sentada assistindo, com reações de risada e também de apreensão.

Imagem de arquivo Teatro do Nada | Imagem – Julia Penna | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Em 2004, fundou a Cia Teatro do Nada, pioneira no Teatro de Improvisação no Brasil. Como era o cenário para o teatro de improvisação naquela época e como você percebe a recepção para ele atualmente?

Naquela época não havia espetáculos de Improvisação, então o Teatro do Nada e o espetáculo Z.É. – Zenas Emprovisadas foram os primeiros no RJ. Foi uma novidade no meio teatral na época e impulsionou outros grupos e eventos de Impro na cidade. Hoje em dia, principalmente depois da pandemia, houve o surgimento de mais grupos, eventos e campeonatos. Atualmente existe um movimento mais regular de Impro na cidade, com Comedy Clubs e alguns grupos de pesquisa constante. Apesar dos jogos de improviso serem os mais conhecidos, existem outros formatos e estilos no Impro: no Teatro do Nada fazemos formato longo desde 2009. Existem espetáculos infantis de Impro, como o “Era Uma Vez” do grupo Konga, e o “Quebra-Cabeça – Em busca da peça que falta” do Tablado. Tem o grupo de ex-alunos meus, o Baby Pedra, que faz Impro com teatro de bonecos. Impro não é apenas jogos rápidos de piadas, e sim um processo cênico colaborativo e espontâneo que pode abranger todos os gêneros teatrais, dependendo da pesquisa e seriedade de cada grupo.

Nesses 20 anos de existência, foram diversos os espetáculos desenvolvidos pela Cia. Teatro do Nada e a participação em diversos festivais. Para você, como costumam surgir os disparadores para a criação de um espetáculo de improviso? De uma imagem, uma pergunta, um sentimento, um improviso em si…?

Não existe uma origem em comum, cada espetáculo parte de alguma proposta inicial (um formato pré-existente, um gênero específico, um tema etc). O Teatro do Nada começou fazendo Teatro-Esporte, formato do Keith Johnstone, e a partir de 2009 passamos a investigar os formatos longos (o 1º espetáculo long form no Brasil foi “Dois é Bom”, de 2009). Depois vieram “Segredos”(2010), adaptação do formato Secrets do grupo Tongue & Groove da Filadélfia/EUA, no qual usávamos segredos verdadeiros do público, escritos anonimamente por eles antes da sessão, como inspiração para o espetáculo. Em “Rio de Histórias” (2017), gravávamos depoimentos em áudio dos espectadores com histórias pessoais sobre a cidade do RJ, e depois esses áudios eram ouvidos no início da apresentação.

Cada um desses formatos (chamamos de formatos porque, apesar de não haver um texto fixo no Impro, existem estruturas fixas para a construção cênica de cada um deles) tem sua própria forma de coletar e processar as informações do público, assim como sua própria estrutura temática e dramatúrgica. Como o Nada sempre foi um grupo de atores, diretores e escritores, o formato longo era mais próximo dos nossos interesses artísticos, pois permite uma dramaturgia mais elaborada (como improvisar um espetáculo inteiro a partir de apenas uma palavra como sugestão inicial). No caso de IMPROVISA COMIGO ESTA NOITE, a premissa era criar um espetáculo solo de improvisação na qual a plateia pudesse participar como co-autora das cenas de diferentes formas.

Imagem colorida de uma palco escuro. No fundo, estão pregados cartazes em uma parede com números repetidos: 22, 33, 44, 66, 77 etc. Diante da parede, estão quatro atores (três homens e uma mulher), que estão sentados em cadeiras e voltados para o mesmo lado. Os quatro vestem roupas pretas e estão com as mãos pousadas à frente do próprio corpo, como se estivessem tocando em um piano imaginário.

Imagem de arquivo do Teatro do Nada (RJ) | Imagem – Divulgação | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Você também oferece cursos de formação em improvisação a partir de uma variedade de referências. Como esses processos formativos vêm contribuindo para sua própria formação como artista das técnicas de improvisação?

Para ensinar, você realmente precisa dominar o assunto. Comecei dando aulas de Impro pouco tempo depois da criação do Teatro do Nada, inicialmente como uma forma de estudar/praticar o Impro. Fiz vários cursos com improvisadores estrangeiros e sempre anotei e incorporei todos os jogos e exercícios que aprendi, construindo assim um repertório de jogos bastante amplo. Com esse conhecimento todo, escrevi 2 livros sobre Impro, “Os Princípios da Improvisação – 40 Jogos para Aprender a Improvisar” (2016); e “Improvisação Avançada – O Formato Longo” (2022), e também fundei a Spontanea (www.spontanea.com.br) consultoria que trabalha com Improvisação Aplicada a treinamentos corporativos e desenvolvimento profissional e humano para não-atores.

Em Improvisa comigo esta noite, você propõe outros lugares para o espectador a partir modos de interação que estão além do riso, das palmas… Como surgiu o interesse nessa proposição e como foi o processo de concepção de cenas que estimulam essa participação?

A ideia surgiu em 2017, durante a temporada do espetáculo DOIS É BOM no porão do Laura Alvim, quando o público participou espontaneamente de 2 cenas, fazendo uma “figuração” na história. A partir daí ficou a ideia de criar um formato de espetáculo no qual o público pudesse participar e interferir na criação das cenas durante todo o tempo, e não apenas sugerindo temas ou informações no início dos jogos de improviso, como acontece em geral no teatro de improviso.Durante a pandemia comecei a pesquisar as possibilidades de ações do público em eventos coletivos: estádios, shows, igrejas, comícios, etc. Em 2023 surgiu o convite para participar do V CUNDIMPRO, festival de improvisação na Colômbia, e então aconteceu a estreia do espetáculo no festival. Antes de viajar, fiz 3 ensaios abertos em escolas cariocas para testar a receptividade da proposta e o espetáculo se revelou extremamente comunicativo e diferente, pois convida os espectadores a contribuir ativamente nas cenas como nunca se viu até então em um espetáculo teatral. Importante dizer que participa quem quiser. Se alguém quiser só assitir tudo bem. Não vou escolher ninguém nem descer na plateia. Não tem cena de plateia, e sim “cenas com plateia”.

Serviço

Onde: Centro Cultural Justiça Federal

Endereço: Avenida Rio Branco, 241 – Centro (estação Cinelândia do metrô/VLT)

Quando: de 3 de maio a 1º de junho

Dia/Hora: sextas e sábados às 19h

Ingressos:  R$30 inteira / R$15 meia-entrada

*meia-entrada para idosos, estudantes, classe teatral, professores da rede pública ou particular, PCD, LGBTQIA+ e indígenas.

Venda de ingressos: pelo Sympla e na bilheteria do centro cultural a partir das 17h

Capacidade: 141 lugares

Duração: 60 minutos

Classificação Etária: 12 anos

Instagram: @improvisacomigoestanoite

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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