“Para o Menino-Bolha” realiza três apresentações no Teatro Apolo
Imagem – Joao Milet Meirelles
Duas crianças que não sabem fazer amigos e um dia se encontram através de uma história. Esses e outros cativantes personagens fazem parte de Para o Menino-Bolha, peça da escritora e diretora baiana Paula Lice voltada para crianças. O espetáculo entra em cartaz no Teatro Apolo para curtíssima temporada, nos dias 14 e 15 de outubro.
O espetáculo apresenta o encontro de amizade entre duas crianças solitárias. Uma delas é Maria da Graça – que não sabe muito bem como fazer amigos de verdade, convive com sua pequena família e conversa muito com a Girafa, seu único confidente. Já Pedro é um menino que não toma sol, não sabe andar de bicicleta e tem medo de sair de casa. Vive com a mãe e adora comer sonhos. O trabalho reafirma o olhar atento da escritora e diretora Paula Lice para o público infanto-juvenil construindo histórias de forma lúdica e inteligente. Escritora, diretora, dramaturga, atriz e cineasta, ela é uma das artistas baianas de destaque da sua geração, numa trajetória que alterna linguagens e funções.
Para o Menino-Bolha tem trilha sonora original de Ronei Jorge e João Milet Meirelles do projeto Tropical Selvagem. A direção de arte é de Mayra Lins, figurinos de Rino Carvalho e o desenho de luz é assinado por Márcio Nonato. No elenco do espetáculo estão os atores Lia Lordelo, Jarbas Oliver, Felipe Benevides, Igor Epifânio, Saulo Moreira e Yoshi Aguiar. Além das apresentações será realizada oficina gratuita de dramaturgia para a infância, destinada para uma turma de 10 a 15 artistas que tenham interesse em produção de textos voltados para o público infantil. A atividade será ministrada pela diretora Paula Lice no dia 14 de outubro das 09h às 12h.
O projeto é uma realização da Pequena Sala de ideias, um território de criação, produção e colaboração artística, que alinhava projetos culturais nas áreas de teatro, dança, literatura e audiovisual, idealizado pela Paula e circula através do Prêmio Funarte de Teatro Myriam Muniz 2015, na categoria circulação. A produção é da empresa baiana Giro Produções Culturais.