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Teatro pernambucano se despede de Sábato Magaldi

Por 4 Parede
17 de julho de 2016
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Imagens – Arquivo/Divulgação

Na noite da quinta-feira, dia 14 de julho de 2016, em São Paulo, o teatro brasileiro perdeu um dos seus maiores estudiosos: o crítico e membro da Academia Brasileira de Letras, Sábato Magaldi. Ele tinha 89 anos e sofria de insuficiência renal.

Sábato Antonio Magaldi nasceu em  Belo Horizonte, em 9 de maio de 1927 e foi um crítico teatral, teatrólogo, jornalista, professor, ensaísta e historiador brasileiro. Formou-se em Direito em Belo Horizonte epois de se aventurar pela crítica, trabalhou como crítico teatral nos jornais Diário Carioca, O Estado de São Paulo e Jornal da Tarde.

Foi membro da Academia Brasileira de Letras, Professor Titular de História do Teatro Brasileiro da Escola de Comunicações e Artes (ECA-USP), professor nas universidades francesas da Universidade de Paris III (Sorbonne Nouvelle) e de Provence e, ainda, o primeiro secretário municipal de Cultura de São Paulo.

Além disso, Magaldi foi um dos grandes organizadores da obra de Nelson Rodrigues, responsabilizando-se pela classificação de suas peças por tema e gênero (Tragédias Cariocas, Peças Míticas e Peças Psicológicas).

Diante dessa enorme perda, o Quarta Parede convidou professores, artistas e pesquisadores que colaborassem com uma breve homenagem a esse amante e amado do teatro.

Bruno Siqueira

Professor de Licenciatura em Teatro (UFPE) e Doutor em Letras (UFPE)

Sábato Magaldi foi, na condição de crítico teatral, um dos grandes contribuintes para a construção de um pensamento sobre o teatro moderno no Brasil. Generoso e competente no ofício da crítica, estabeleceu um diálogo fértil com artistas e com o público teatral. Em vez da postura judicativa, optou por falar sobre os espetáculos num registro dialógico, levantando mais questões do que afirmações categóricas. A meu ver, seu legado tem, antes de tudo, um caráter pedagógico.

João Denys Araújo Leite

Professor de Licenciatura em Teatro (UFPE) e Encenador e Dramaturgo

Sábato Magaldi concluiu um ciclo de pensamento teatral, não só brasileiro, que não existe mais em nosso país. Filho de uma geração de intelectuais brilhantes, Sábato deixa um vazio entre nós e vai ocupar lugar no firmamento. Que sua obra crítica tão rica enobreça as gerações futuras. Permanece vivo. Vivamos!

Luiz Felipe Botelho

Dramaturgo e Videasta (Fundaj)

O que escrever quando um grande mestre se vai, se a escrita se trunca no gosto da saudade que se antecipa e no lamento da perda apertando o peito? Talvez possamos ir além desse movimento e lembrar da possibilidade de celebração que também se explicita num adeus como este. Sim, celebrar que ele existiu e exerceu o papel dele entre nós com alma, paixão e pertinência. Celebrar sua imortalidade em nossa arte, em nosso coração.

Wellington Júnior

Crítico de Teatro e Professor

Falar de Sábato Magaldi é lembrar dos dias que pude compartilhar de suas conversas e suas reflexões sobre o Teatro brasileiro. Em 2005, a Renascer Produções Culturais (liderada por Luciano Rogério e com minha curadoria) trouxe Sábato e Bárbara Heliodora para o Seminário de Crítica Teatral em Recife. Foram momentos inesquecíveis para compreender a generosidade e a inteligência desse crítico, pesquisador e professor. São famosas as narrativas de como ele defendia que os críticos deveriam ver tudo no Teatro. Isso até hoje me influencia. Magaldi pensou a crítica teatral como uma parceira da cena – estabeleceu esse diálogo entre cena e pensamento.

 

Paulo Castelo Branco

Ator e Graduando em Licenciatura em Teatro (UFPE)

‘Um homem de leitura deve ser um homem intensamente vivo. O livro deve ser uma bola de luz em sua mão’ (Ezra Pound). Nada mais solar do que sua generosidade com o conhecimento: obrigado e até breve!

 

Leidson Ferraz

Jornalista, Pesquisador e Mestrando em História (UFPE)

Os escritos de Sábato Magaldi foram e continuarão a ser imprescindíveis para quem quer estudar a cena do Rio de Janeiro e São Paulo, especialmente o seu livro que abre as portas para nossa entrada no universo teatral, ‘Panorama do Teatro Brasileiro’ (ainda que abarque minimamente os outros estados do país, a despeito do título). Magaldi também fez transcender a obra de Nelson Rodrigues, analisando-a magistralmente. Isto sem contar suas críticas por anos e anos, recentemente recolhidas numa publicação que nos revela ainda mais o seu amor ao teatro.

Tive o prazer de conhecê-lo em 2005, quando veio ao Recife como convidado, junto a Barbara Heliodora, do Seminário de Crítica Teatral – Pensamento e Cena, realizado pela Renascer Produções Culturais, no qual fiz a assessoria de comunicação. Estar com ele era vivenciar o aprendizado da crítica e da história teatral, e isto trago até hoje quando me deparo com alguma de suas obras. Por isso, reafirmo: Sábato para sempre no nosso amor ao teatro…

 

Samuel Santos

Encenador e Professor (O Poste Soluções Luminosas)

A contribuição intelectual e da preservação da memória teatral brasileira deve muito a ele. Foi mais que um crítico, foi um tutor.

 

Marconi Bispo

Licenciado em Educação Artística/Artes Cênicas, ator e cantor (Teatro de Fronteira)

Quando cheguei na Universidade, em 1996, o primeiro nome de teórico que me foi soprado foi o de Sábato Magaldi. Era como se fosse o passaporte para adentrar naquele universo. Eu, obediente, comecei a ler o teatro, na Universidade, por intermédio dele. Ainda que, durante o curso, eu o tenha abandonado (como fazemos com muitos outros), é importante lembrar que, dificilmente, abandonamos uma base. De repente, num estalar até mesmo fora de mim, alguém reconheça o Mestre em mim. Em nós. Com os que verdadeiramente nos tocam é assim: agem por trás, pela frente e por dentro de nós como um fantasma. E, assim, o agradeço.

Igor de Almeida

Professor da Licenciatura em Teatro (UFPE) e Doutor em Artes Cênicas (USP)

As referências imediatas que me surgem diante do falecimento de Sábato Magaldi é logicamente a farta bibliografia que ele nos deixou, especialmente livros como Panorama do Teatro Brasileiro, O texto no teatro, seus estudos sobre a obra de Nelson Rodrigues e, mais recentemente, Amor ao teatro, coletânea de críticas cujas dimensões, com mais de 1.200 páginas, são a justa expressão de seu título e de sua dedicação (ou melhor, amor) ao teatro.

Mas me lembro, sobretudo, da ocasião em que, pela primeira e única vez, pude vê-lo em uma palestra durante o Seminário de Crítica Teatral, realizado no Teatro Capiba, Sesc Casa Amarela, em agosto de 2005. Eu ainda cursava o mestrado em Letras na UFPE e o que mais me encantou no famoso crítico e historiador do teatro foi sua atenção e generosidade em ouvir e responder às perguntas do público, a ponto de se levantar da cadeira para melhor escutar e visualizar quem lhe interpelava. É essa a imagem que guardo de Sábato Magaldi: da escuta generosa e atenta de um ‘crítico-pedagogo’ (como o chama Aimar Labaki) diante das inquietações dos aprendizes de crítica, apaixonados pelo teatro, assim como ele mesmo o foi.

Imagem que talvez tenha ganhado uma moldura ainda mais terna em minha memória quando me lembro de que, nesta mesma noite, pude conhecer pessoalmente Sábato e sua esposa, Edla van Steen, por intermédio de Antonio Cadengue. Depois, fomos os quatro à Creperia Anjo Solto e lá compartilhamos crepes e vinho. Como jovem aprendiz (que ainda sou), não falei muito. Lembro que ainda expliquei um pouco da minha pesquisa de mestrado sobre a dramaturgia de Luiz Marinho. Mas só. Apenas escutava (com muita atenção e interesse) a conversa afetuosa entre Sábato, Edla e Cadengue. Acho que já exercitava (inconscientemente) o exemplo do mestre.

 

Márcia Cruz

Atriz e Arte-Educadora (Cia Maravilhas)

Interessante (ainda que nunca tenha conhecido Sábato Magaldi)  a sensação que me fica com sua partida é a de que eu perdi um professor querido. De fato, é isso mesmo. Perdi um mestre. Ainda que nunca tenha tido nenhum contato pessoal com ele, seus livros e artigos foram tão determinantes na minha formação como artista, que, de fato, perdi alguém próximo. Mas, apesar da surpresa e da tristeza, fica também forte o exemplo de generosidade deste homem de teatro.

Uma pessoa que tinha um domínio profundo dos códigos desta linguagem, tão apaixonado por essa forma de expressão artística, que, nas suas linhas, é perceptível o trato carinhoso que ele tinha com tudo e todos que se relacionavam com o teatro. Sábato, do alto de sua sabedoria, se preocupava com os iniciantes do teatro, com a dramaturgia, em especial a brasileira, com a cena contemporânea. Fica então, esse legado de conhecimento e amorosidade para o teatro. Obrigada por tudo querido. ‘Nunca te vi, sempre te amei’. Evoé!

 

Rodrigo Dourado

Professor da Licenciatura em Teatro (UFPE) e Doutor em Artes Cênicas (UFBA)

Sábato e eu.

Era 2005, se bem me lembro. Bárbara Heliodora e Sábato Magaldi foram ao Recife, a convite de Wellington Jr., participar de um Seminário de Crítica Teatral. E eu, aos 25 anos, fui chamado a mediar o debate com Bárbara e a palestrar tendo como debatedor Sábato. Foram dias inquietos, ansiosos. Eu tremi nas bases, confesso. Estudei um tanto. Fiz uma fala burocrática, acadêmica demais, afinal, aquilo era um escudo.

Apesar disso, Sábato foi de uma gentileza, pontuou algumas questões, tudo com muita elegância e generosidade, típico de quem estende a mão aos que se iniciam. Era uma espécie de presentificação quase espiritual aquele encontro. Sábato, com quem eu iniciara minhas leituras em teatro, 10 anos antes. Sábato, farol absoluto do teatro brasileiro, ali, ao meu lado. E eu passei a brincar com os amigos: “Depois que passei pela ‘banca’ com Sábato Magaldi, o que vier é fichinha”. Faço essa fala porque sei que muitos terão melhores condições de inventariar seu legado teórico, que eu como docente universitário utilizo fartamente com meus alunos e que, como já pontuei, foi fundamental para minha formação.

De toda sorte, é aquele encontro, para mim emocionante, o que fica na memória. Lembro ainda que, em minha fala, eu citava Bernard Dort, crítico fundamental para o teatro moderno/contemporâneo francês/europeu. Ao final, a esposa de Sábato, Edla Van Steen, me chama num canto e diz: “Fiquei feliz que você tenha citado o Dort, quando ele veio ao Brasil, ficou hospedado lá em casa”. E eu saí um pouco embasbacado daquele encontro, eu, um garoto, que encontrava uma geração fundamental para entender o nosso teatro, uma geração cujo textocentrismo parecia de todo já anacrônico, mas cuja seriedade, compromisso, ética e ‘amor ao teatro’ nunca envelhecerão.

Marcondes Lima

Professor da Licenciatura em Teatro (UFPE) e Encenador e Ator (Coletivo Angu)

O mundo fica desértico a cada vez que uma criatura como Sábato Magaldi sai de cena. O quarteto formado por ele, Décio de Almeida Prado, Anatol Rosenfeld e Yan Michalski continuará insubstituível. Ou até mais. Seu olhar crítico me fizeram ver a mim e aos outros da cena com mais carinho, respeito, seriedade e firmeza. Me deu exemplos de como a autocrítica é necessária e nada vergonhosa.  Nunca cruzei com ele em carne e osso, mas seus escritos me pegaram pelo pé e me ajudam até hoje a andar sobre o solo sagrado do teatro, onde estão garantidos os seus sete palmos bem medidos.

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A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

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#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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