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Home›.Tudo›Crítica – Jacy | ratos gourmet e o mal dito mundo premium

Crítica – Jacy | ratos gourmet e o mal dito mundo premium

Por 4 Parede
9 de maio de 2016
1572
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Imagens – Divulgação

Por Cãndido, d’ Ozzi

tardes amarelecidas de maio e contos de outras eras.

Mamífero sem possuir asas. Empório das Ideias LTDA.

ou uma agulha de cozer tricô

ou uma manta branca com pingos de sangue

areia do deserto na garganta rouca

ou Jacy, de CarmesiN

não fomos feitos pra esse mundo simples de vacas pastando e gatos que dormem a entrada da casa. Queremos apenas um final de semana no campo com música erudita a tocar no rádio. 420 gramas de quaisquer coisas no mundo que nos dê quaisquer motivos, tenha forma ou não. Depois a gente quer rock in roll e cheiro de pão recém saído da fornada às 05:30 da manhã [falo de vacas mas podia falar de baleias ou andorinhas, ou timbus ou louvadeuses]. Todas as vezes que encontro-me com a vizinha de setenta anos que ler Adélia e manca de tempo. É quase intransponível que se vença na vida. É quase por que nem ônibus, nem maresia, nem telégrafo ou anjos me pudera fazer dormir ou definir meu nome. Sou uma alma recatada pairando a superfície de qualquer coisa: um quase, um alívio, uma tempestade. Um líquido em estado gelatinoso.

Recatada por mim mesmo para eu mesmo. Como quem sabendo-se, doma-se para alguma utilidade futura. De coisa ruim me chamaram tantas vezes. Mázzerri me explicou seu nome. Disse-me “meu nome é mazzerri, francês, mas toda a gente lá na igreja me chama de mazeri, engolindo um r.” depois contou-me sobre o sonho que tinha de enfeitar a praça central da cidade no natal com a ajuda do povo e a benção do padre. Tudo isso aconteceu às 10:00 horas da manhã, com todas as crianças a mostra “trinta e seis anos vivo nessa cidade e nunca vira essa praça com uma única lâmpada no natal” confessou-me fringindo a testa e apertando as pálpebras como se naquela afirmação residisse toda sua preocupação. Também disse-me o que era a felicidade e que essa mesma morava no amor e eram dez horas da manhã e o sol já aliciava nossa cuca a pensar frenético.

A vida não foi feita pra vencer mas pra comer, quiçá devorar como quem pode entornar a ontem àquilo que o sangue guardava como inteligência da palavra cuja eras sobre o muro abandonado faríamos de fala. Ninguém venceu a vida, ou venceu na vida. Sofisticamos de plástico a alma livre das coisas. e falo assim, mesmo, da ‘alma livre das coisas’ como quem colhe jerimum pelas ribanceiras. Desejo que fôssemos uma enorme coisa útil com um sorriso na cara incapaz de ser borrado pelo mistério do tempo que só a noite amamenta e põe pra dormir. Para a chuva construímos guarda-chuva e encaixotamos os poetas.

2016-13AMORAS4.235.698,54 dias de febre de amor no pátio. O que me fizera amá-lo ao ponto de, felizmente, me perder e entregar os pontos não fora seu corpo delgado de maçã ou suas pernas torneadas de músculos firmes. Nem ainda a maneira de quando estávamos no azeviche encontro das folhas noturnas voando num quintal de outono. O que me fizera perder minhas estribeiras fora o tono de sua existência. A musculatura de sua sensibilidade. Fomos feitos para planejar sereias, aprisionar curupiras, matar os primeiros sapos das chuvas de maio a pauladas, vendo-os inchar e escorrer o sangue pelo corpo-anfíbio-réptil a fim de impedir a estação deusar [do verbo deusa] sobre todos os filhos dos homens. Somos como que feitos de pó compacto para a fragilidade [três vezes vesti e ergui a carne esperando que a alma me vestisse o corpo. Não pedi, tampouco clamei. Às vezes a gente dava uns gemidos, às vezes, nas noites de frio, cobria o outro].  Foi quando três badalas de sino me fizeram nascer gosmento no canto da sala vazia.

Tudo que fora posto no mundo nos desola. Alma que habita corpo estranho. E a gente recorreu a liberdade como quem descobrira o fogo e a própria vergonha inventada. E libertário é está sozinho como que rompido mas que não está rompido. Bati tão tragicamente com a cara na cara da vida que fora preciso muita imaginação para chegar até a altura de vós, senhores, e dos filhos de vossas excelências. Falo-vos de ratos gourmet mas vos poderia falar de política, ou de freiras, da ortodoxia da igreja, da academia de ensino superior. A existência é o encontro de tudo com tudo. Paira-se. À medida que costuramos prédios e salinas e montanhas, mares e desertos de sangue e carne humana.

Fora me dado três metros de altura. Mas eu só podia viver dois. Se crescêssemos três metros completos seríamos classificados discrepantes, incongruentes. Estarrecidos pelo sol do meio dia. De maneira que o outro metro escondido era-me a parte mais verdadeira. Como S’eu fosse aquilo que não nasce jamais. Uma vontade de ser na escola dos homens a fim de aprender integrações. Sou uma entidade das residências silenciosas, das casas antigas do mundo, o olho suspenso que olha o nascimento da vida e a morte. Meu destino é córrego e direção do caminho que aponta a simplicidade do suspiro seguinte poder ser interposto.

Sexta-feira, era Recife 28 abril de 2016. Apareci como sombra pela cidade como quem vem para experimentar metáforas soltas. Despois que derramei mel por todas as alamedas, depois de sentar horas esperando a entidade besta fera do poeta a me tremer a carne e me por a funcionar. Mas se não sabes quem sou voltas 300 casas abaixo e ficas uma rodada sem jogar.  Primeiro fui pingando-me, liquefazendo-me, tecendo sonhos, voando com asas imaginarias, piruetando num céu livre: Palavraria com soluço. Sofrendo por delírio de jamais chegar. Carmin – com N de natal no final, estava lá – levantara-se como mágico da plateia e pôs-se a enfeitiçar a gente empunhando, como se fôssemos gavetas cósmicas a guardar o segredo do elixir da existência, existenciar, a beleza de uma nova invenção humana de conversar com o teatro, volvendo mecanismos de [mascara-mecanização] do impacto das existencialidades do espectador apropriado de seu assento na corporeidade do teatro, a porta suspensa do ensaio sobre sua própria vida.

É claro que precisei dormir setenta e duas horas a fim de escrever esse texto. Era doce não enjoativo o cheiro do poeta lá em casa. Seria clarividente S’eu dissesse que CarmiN rompe com as cortinas e irrompe com proposta de ‘sentemos aqui e conversemos sério sobre isso de ser pessoa e viver no mundo’. E a gente, os que atentam para ser atentos ainda, ríamos tragicamente como se trágico fosse prometer o fim da fome ao faminto. Esse maldito tempo gourmet que diz quem come e quem não come com suas ideias de premiações que se elegem marquises, ilhas, cadeias. Essa crosta, profecia, de uma vida que já tendo arruinado os jardins amontoa pedras. Jacy, por CarmesiN, é espetáculo que eclode espetáculo dentro da gente. Sorriso que inspira sorriso. É também paisagem justa de se ver da janela e mostrar ao filho como adereçamento de uma nova educação: sentir.

Desempenha função ética no instante em que denúncia a dor do mundo ao próprio mundo, pessoa-entidade maior responsável pelas pessoas humanas que habita feitos germes os poros dessa nave trans a quaisquer vias, lados, partidos. Enquanto método tecnológico CarmesiN é água afluindo no rio selvagem da vida. A partir de uma frasqueira, da frasqueira que é eu e tu no contexto da vida. Falo-vos da frasqueira como quem fala de discos voadores ou salinas ou cheiro de enxofre em ebulição que podem ser devolvido ao lixo. Uma frasqueira que transcende épocas e instâncias. Um eco no instante em que a função da vida é h2o com dois quartos de gelo e uma camiseta de verão como farol mostrando o bico, o mamilo aluminando o abismo. Algumas pessoas ousam passar batom vermelho. A frasqueira é o olho.

Recife 29 de abril. 2016.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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