Imagem – Rogério Alves | Arte – Rodrigo Sarmento

Dentro das ações do terceiro ano do site, o Quarta Parede lança nova temporada de uma websérie documental de mesmo nome, composta por breves perfis de grupos de teatro e dança da Região Metropolitana do Recife (RMR), contando com depoimentos dos artistas que compõem esses coletivos e procurando compreender as particularidades de seus processos criativos. Com roteiro e direção do editor-chefe do site, Márcio Andrade, a série de documentários inicia com o Teatro de Fronteira e contará ainda com grupos como Coletivo Lugar Comum, Fiandeiros, Compassos e O Poste.

O Teatro de Fronteira surge em 2008, no Recife, Pernambuco, com o objetivo de pesquisar as teatralidades contemporâneas. Participa do Projeto Curta Cena, com o experimento Pizza, Coca e Crime: O Dia Em Que Pai Ubu Marcola Cagou no Brasil, texto e direção de Rodrigo Dourado. Em 2010, estreia o espetáculo Chat, texto de Gustavo Ott e direção de Rodrigo Dourado, realizando temporada no Teatro Joaquim Cardozo e participando ainda do Seminário Internacional de Crítica Teatral (2010), do XII Janeiro de Grandes Espetáculos (2011) e do Festival Palco Giratório Recife Brasil (2011).

Ainda em 2011, promove o curso Espetacularidades Contemporâneas, ministrado por Rodrigo Dourado e Wellington Jr., que resulta na montagem didática Solos Performativos, apresentada em dezembro daquele ano no Espaço Fiandeiros e no Sesc Casa Amarela Também em 2011, promove Leitura do texto StripTease, da argentina Lola Arias, com direção de Rodrigo Dourado, dentro do Projeto Leia-se Terça!, do Espaço Muda. Em 2012, estreia Olivier e Lili: Uma História de Amor em 900 Frases, texto de Elizabeth Mazev, com direção de Rodrigo Dourado.

Anos depois, o grupo desenvolve projeto de pesquisa com patrocínio do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura/ Governo do Estado de PE) sob o título Vozes Contemporâneas: Uma Pesquisa Experimental Sobre Novas Dramaturgias e Suas Vocalidades. Esse projeto se desdobra na realização dos espetáculos Complexo de Cumbuca e SoloDiva, desvelando uma pesquisa que atravessa outros trabalhos mais recentes do grupo, como O Caso Laramie (2013), Na Beira (2015) e Luzir é Negro! (2016)

Fonte

Ficha Técnica

Roteiro | Direção – Márcio Andrade

Produção – João Guilherme de Paula

Imagens | Edição – Roberto Fernandes

Fotografias – Rodrigo Dourado, Ricardo Maciel, Rodrigo Moreira, Lídia Marques

Motion Designer – Arthur Carvalho

Coordenação Geral – Márcio Andrade

Realização – Combo Multimídia

Incentivo – Funcultura