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Home›.Tudo›#04 Bits & Palcos | Androides dançam com sapatilhas elétricas?

#04 Bits & Palcos | Androides dançam com sapatilhas elétricas?

Por 4 Parede
29 de novembro de 2017
3606
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Imagem – Shizuo Takahashi | Arte – Rodrigo Sarmento

No dossiê Bits & Palcos, o Quarta Parede trata da diversidade de relações possíveis entre cena e tecnologia, trazendo uma entrevista com Daito Manabe, compositor, programador, designer, DJ e VJ e fundador do estúdio Rhizomatiks.

Em parceria com a cantora Björk e a dançarina MIKIKO e sua companhia ELEVENPLAY, criou obras que combinam dança contemporânea, design de iluminação, drones, captura de movimento, robôs, imagens 3D e geração de imagens algorítmicas, exibidos em festivais como Ars Electronica, Sónar (Barcelona), Scopitone (Nantes) e Mutek (Cidade do México).

Partindo das questões que circundam seu trabalho, nosso editor-chefe, Márcio Andrade, bateu um papo com o multifacetado artista para refletir sobre a interação entre nossos corpos, os avanços tecnológicos e os possíveis híbridos entre homem e máquina, a fim de gerar novas possibilidades de expressão técnica e artística.

Daito, como começou teu interesse na mistura entre as artes do espetáculo e a tecnologia?

Dado o meu forte passado como DJ e membro de uma banda de jazz, estava interessado em projetos que combinassem programação de música e software. Mas quando eu me formei na universidade em 2004, as condições não eram as melhores para empreender este tipo de projeto. A oportunidade bateu sob a forma de uma residência no Yamaguchi Center for Arts and Media [YCAM], um centro de arte no Japão. Foi na YCAM que me envolvi no desempenho da dança através de uma colaboração com Takayuki Fujimoto e Takao Kawaguchi, de Dumb Type, e Kousei Sakamoto, de Monochrome Circus.

Eu era um amador completo quando se tratava de dançar e, honestamente, não estava muito interessado no início. No entanto, a análise do movimento humano ao criar sistemas interativos tem sido um tema constante para mim. Na verdade, eu sempre estava digitalizando o movimento humano para análise e conversão em som e imagem. Utilizei câmeras infravermelhas, sistemas de captura de movimento, sensores de acelerômetro e giroscópio, bio-sensores (algo como sensores míoelétricos) e uma miríade de outros sensores.

Depois de perceber que dançarinos e atletas produzem dados especialmente exclusivos, meu interesse foi estimulado. Comecei a aprender sobre a história da dança e a história da dança vis-à-vis tecnologia. Agora, eu mesmo comecei a dançar. Meu objetivo final é continuar pessoalmente no palco e criar performance art em um futuro próximo.

Como aconteceu o teu encontro com a dançarina MIKIKO e como vem se dando essa parceria entre vocês?

Conheci seu trabalho através do projeto com Perfume. Fiquei impressionado com essa nova forma de expressão que liga a coreografia, a imagem e a iluminação. Isso foi por volta de 2009. Na época, os resultados interativos que combinavam imagem e dança estavam todos no mundo da media art.

Eu estava interessado e fazendo uma pesquisa por mim mesmo. Ainda assim, eu só via tais performances implementadas em pequenos teatros ou locais que possuíam no máximo alguns milhares de pessoas. Então vem Perfume, que se apresenta diante de dezenas de milhares. Além disso, suas performances ocuparam uma dimensão completamente diferente em relação a outras danças contemporâneas europeias. Hoje em dia, muitos artistas importantes apresentaram shows semelhantes, mas acho que Perfume merece mais créditos por fazê-lo melhor em 2009. Suas apresentações foram mais refinadas e melhor executadas. Especificamente, sua paleta expressiva consistiu em uma coreografia precisa e imagens de vídeo ajustadas, iluminação, lasers e implementos vestíveis.

Eu senti que a resolução espaço-temporal de suas performances era precisa em um nível decimal. Eu abordo os projetos de Perfume com a mentalidade de que a nova tecnologia pode ser aplicada a tais performances para criar novos modos de expressão inovadores.

Com essa relação entre arte e tecnologia, como podemos pensar em dança sem um corpo humano ou obras artísticas criadas por inteligências artificiais?

É possível que a IA crie dança no espaço virtual que ignora a anatomia humana, a gravidade e a inércia. Dito isto, acho que a dança é interessante justamente porque se trata de um meio que funciona dentro das restrições físicas do nosso planeta. A dança envolve mais parâmetros do que a pintura e a música. Como tal, espero que provavelmente seja uma das últimas formas de arte a serem geradas automaticamente pela IA.

Além das projeções e realidade aumentada, vocês vêm considerando outras formas de interação que envolvam mais participação do público?

De 2002 a 2008, trabalhei em muitas peças interativas que convidam a participação do público em pequena escala. Posteriormente, até cerca de 2014, manipulei projetos que possibilitaram canais online e outros para participação no público, utilizando grandes dados, mineração de dados e visualização de dados. Ultimamente, criei alguns protótipos para peças usando a aprendizagem por máquina, mas ainda é inconclusivo e ainda não está pronto para apresentação.

E o que vem primeiro no teu processo: uma coreografia, uma projeção ou duas juntas?

A coreografia e a música estão sempre à frente. Eu uso imagens de vídeo, dispositivos e tecnologia como meios para aumentar o corpo humano, então eles nunca são centrais para um trabalho. No entanto, eles são, sem dúvida, mais do que meros instrumentos. Tenho certeza de que a construção de novos sistemas oferece uma nova lente para abordar as performances de coreografia e dança. Esta convicção sustenta minha pesquisa, desenvolvimento e produção contínuos, diariamente.

Para conhecer mais do trabalho de Daito, é só acessar AQUI.

TagsBjorkCena e TecnologiaDaito ManabeDançaDossiêDroneEntrevistaMIKIKORealidade AumentadaRobôs
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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