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Home›.Tudo›Crítica – O dia em que os gatos aprenderam a tocar jazz | Um show de jazz encenado por gatos!

Crítica – O dia em que os gatos aprenderam a tocar jazz | Um show de jazz encenado por gatos!

Por 4 Parede
15 de novembro de 2019
2627
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Imagem – Pedro Portugal

Por Fernanda Nascimento

Licencianda em Teatro (UFPE)

Eu, que nunca tinha assistido um show de jazz,

nunca imaginei que assistiria um show de gatos que sabiam tocar jaaaazzzzzzz. 

O dia em que os gatos aprenderam a tocar jazz é inspirado no livro do cineasta carioca Pedro Henrique Barros e fruto do processo de criação compartilhada entre alunas e alunos do 4º período da Licenciatura em Teatro (UFPE), coordenado pelo Professor Luís Reis (UFPE). Esse espetáculo, voltado para o público infanto-juvenil, aponta para as violências sofridas pelas minorias políticas através dos personagens-felinos.

Assisti a peça pela segunda vez no Teatro Milton Baccarelli, agora dentro da programação da XII Semana de Cênicas. Como bem diz o título do espetáculo, percebe-se que a trama é sobre como os gatos aprenderam a tocar jazz e, talvez, a graça de tudo seja tomar conhecimento de como isso aconteceu. A história vai se desenvolvendo com a presença de um narrador, que não está presente na caixa cênica, e com os shows musicais das personagens-felinas em um ambiente que está inteiramente no clima de um jazz club. 

Defrontar-se com as atrizes e os atores felinos esparramados nas poltronas da plateia ao entrar no teatro, foi como chegar em casa e ver as minhas gatas me esperando para colocar ração no pote. Mas esses gatos, na verdade, estavam esperando outra coisa: para começarem seu show, era preciso o público. Meus olhares se perdiam em admiração aos incontáveis gatos que se lambiam, espreguiçavam sem pudor ou interagiam com os espectadores enquanto aguardavam a “deixa” para subirem ao palco.

Quem convive com gatos – ou sabe, pelo menos, como eles se comportam – vai entender facilmente as ações apresentadas na peça. O medo que os felinos tinham, por exemplo, de uma simples vassoura, um objeto tão utilizado pelos humanos, era motivo de correria e alvoroço entre eles. Não duvido que os atores estavam conectados com as suas personagens, pois o espírito animal parecia nítido em cenas como essa e com a interação deles com o público, no início do espetáculo. É possível notar que houve um processo por trás de todo produto para desenvolvimento de um espírito animal, de modo distinto: tínhamos gatos dos mais preguiçosos até os mais agitados.

Aos poucos, uma cenografia idealizada com papelão, objeto amado por todos os felinos, foi criando vida em cena. Caixas de papelão compunham todo o espaço cênico e instrumentos musicais confeccionados com esse mesmo material foram utilizados pelas personagens. O cenário casava com o figurino dos gatinhos que usavam vestidos, saias longas, suspensórios e ternos, com cores que alternavam entre amarelo queimado, marrom e preto. Mesmo em harmonia, essa composição não apagava as singularidades, pois cada personagem possuía o seu jeito próprio e peculiar.

Espetáculo “O dia em que os gatos aprenderam a tocar jazz” | Imagem – Pedro Portugal | #4ParedeParaTodos #PraTodoMundoVer – Imagem colorida. No plano de fundo, caixas de papelão compõe o cenário da peça. Quatro jovens rapazes estão em cima do palco, com a luz cênica voltada para eles. Cada um carrega nas mãos um instrumento feito de papelão. O primeiro está ajoelhado tocando uma mini-bateria; o segundo um trompete; o terceiro um contrabaixo; o quarto um saxofone. Todos os últimos três estão de pé e todos vestem roupas de cor preta, branca e cinza.

Na maioria das cenas, a iluminação era formada por refletores que nos remetiam às avenidas da cidade ou mesmo às ruelas escuras habitadas pelos gatos de rua. Para mim, o uso do camarim como um bar foi algo muito bem pensado, pois trouxe vida a esse espaço tão escondido da plateia e ao mesmo tempo tão ocupado pelos atores. Em cima da porta do camarim tinha um nome com a iluminação de cores neon como verde, azul e roxo, da mesma forma, essas cores vibravam lá dentro também. Esse recinto, com um clima noturno e aparentemente populoso, recebia o grupo de jazz criado por gatos, Musichounds, para as suas apresentações.

A sonoplastia foi idealizada para fazer com que o jazz se espalhasse pelo teatro, como se estivesse convocando os espectadores a dançar juntamente a eles. Um verdadeiro show de jazz encenado. Em determinado momento de todo esse acontecimento teatral, algumas pessoas até se sentiram à vontade de estralar os dedos em sincronia com os personagens-felinos. Apesar de trazer consigo uma temática pesada, a atmosfera descontraída da seleção de músicas e coreografias das personagens deixava uma experiência divertida para quem estava assistindo.

Não sendo um espetáculo que vi apenas uma vez, sempre é um incômodo ouvir pauladas e pisadas com violência em um animal tão indefeso que estava apenas mostrando o seu talento ao mundo. Com o decorrer das cenas, o ser humano mostra o seu pior lado quando uma gata cantora mostra o seu melhor: Augusta Valentine, logo após apresentar sua voz suave e doce num show dos Musichounds, foi morta a pauladas sem motivo algum. Diante do trágico fim da gata cantora interpretada por uma mulher trans negra, vemos mais uma vez a arte imitando a vida. 

Estão satisfeitos, seres humanos? 

Assim se dá o fim de outros tantos gatos que conhecemos, os marginalizados pela sociedade, encontrados mortos na sarjeta. Ouvir os miados de choro dos felinos ecoando pela caixa cênica em lamento pela perda de Augusta Valentine, é como cutucar uma ferida. E é um incômodo que tende a piorar cada vez mais quando os olhares de reprovação dos bichanos encaram o público depois que a desgraça já está feita. Dói, mas é necessário. Arrepia e perturba, mas faz nos refletir.

E então, o nome de Augusta Valentine, entrou não apenas para o Jazz Hall of Fame, mas também, para o coração de todos os espectadores que se dispuseram a assistir O dia em que os gatos aprenderam a tocar jazz. Um alívio saber, depois do debate ao fim do espetáculo, que muitos voltaram para casa com um sentimento de inquietação por terem se permitido absorver o valor simbólico da narrativa. A mim, fico com vontade de me debruçar por mais alguns minutos nesse ambiente de jazz club. E, lembremos que: se reparar, quando seu gatinho some por três dias, tem sempre um festival de jazz rolando por perto.

Este texto é fruto da parceria entre o 4 Parede e a Semana de Cênicas (UFPE), na 1ª edição da ação formativa “Cobertura Crítica”, projeto idealizado e ministrado por Lorenna Rocha e Rodrigo Dourado.

TagsCríticaFernanda NascimentoMusicalO dia em que os gatos aprenderam a tocar jazzSemana de Cênicas da UFPETeatroUniversidade Federal de Pernambuco
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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