Quarta Parede

Menu

  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

Seções

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

logo

Quarta Parede

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Crítica – Breaking/PE | Vestígios históricos H2, PE

  • Crítica – vaga-lumes | Carta para a pintora da dança Dani Guimarães

  • Crítica – Bokeh | A luz invisível que nos atravessa

  • Crítica – Inverso Concreto | Conexão coletiva e arquitetura desconstrutiva

  • Crítica – A Engrenagem que Nos Move | Deixa eu te contar a história da engrenagem que ganhou VIDA!

.TudoEntrevistas
Home›.Tudo›“Acredite! Aposte! Compartilhe!” – Entrevista – Companhia Circo Godot

“Acredite! Aposte! Compartilhe!” – Entrevista – Companhia Circo Godot

Por 4 Parede
2 de agosto de 2015
1294
0
COMPARTILHE ESSE CONTEÚDO

E as campanhas de financiamento de diversas iniciativas na arte e na cultura vem crescendo e se diversificando cada vez mais. Uma delas é a viagem de intercâmbio da Companhia Circo Godot, que passará três meses na Europa com a Comuna Teatro de Pesquisa. O grupo foi aprovado no Edital de Intercâmbio e Difusão Cultural do Ministério da Cultura e embarcará em breve e, para conseguir mais fundos para essa jornada, montaram uma campanha, que pode ser acessada AQUI.

Fundada há cinco anos no Recife por artistas brasileiros e italianos com o fito de investigar técnicas fronteiriças de Teatro, Circo e Formas Animadas, a Companhia Circo Godot de Teatro vem chamando a atenção de crítica e público para a qualidade cênica do seu trabalho, resultado de pesquisa e dedicação de seus integrantes. Com três obras em seu repertório (Circo Godot, Besteiras: As Aventuras de um Giullare Moderno e Le Petit: Grandezas do Ser), além da criação artística o grupo desenvolve projetos de iniciação às artes cênicas e desde o início de suas atividades tem seus espetáculos integrando a programação de festas, feiras e festivais na Grécia, Tunísia, Croácia, Itália e Brasil.

A cada trabalho o grupo procura se reinventar e dar novos passos em busca de territórios desconhecidos que coloquem as certezas à prova, pois acredita que a renovação, o apuro estético e a formação só são possíveis graças ao trabalho continuado e ao intercâmbio de saberes. Para explicar melhor as motivações do intercâmbio e como podemos contribuir, a Companhia bateu um papo com nosso editor-chefe, Márcio Andrade. Confira:

Como surgiu a oportunidade de fazer este intercâmbio com a Comuna Teatro de Pesquisa (Lisboa/PT) e como vêm sendo os trâmites para essa jornada de mudança?

Ano passado enviamos um projeto para o Edital de Intercâmbio do MinC. Pensamos que, enquanto grupo de pesquisa, era hora de tentar dar uma guinada e aprender um pouco lá fora, respirar outros ares, reavaliar o próprio percurso, planejar outros voos. Aí, pensamos n’A COMUNA TEATRO DE PESQUISA.

Em duas oportunidades, nos encontramos com o João Mota, principal diretor do grupo lusitano. Andrezza Alves inclusive participou como atriz em um espetáculo dirigido por ele há alguns anos.  Bom, o fato é que o modo de trabalhar do João Mota é inspirador. O trabalho dele se pauta em jogos com o espaço e tempo, que é uma forma de manter o jogador em estado de alerta, vivo, presente. Isso nos interessa. Além disso, também estaremos de olho na cadeia produtiva da COMUNA, nas formas de produzir e se manter firme há 43 anos, apesar das dificuldades econômicas por que passa e passou Portugal.

Então, voltando à vaca fria, enviamos o projeto para o MinC e, para nossa surpresa, fomos agraciados. A questão é que, como o próprio edital diz não se trata de um programa para financiamento total do projeto, a verba é apenas um suporte, uma ajuda de custos, então não é muita grana. Mas quando fizemos o orçamento para decidir se nos inscreveríamos (isso, lá em novembro) o valor cobriria os gastos todos, então nos inscrevemos. Só que o mundo Gira (o mundo é uma bola) e alteração da nossa viagem para um período de alta estação, a flutuação do câmbio, o Euro respondendo com elevação ao invés de queda à Crise Européia fizeram com que o dinheiro que antes era sólido, se desmanchasse no ar e serão três meses de residência com a gente tendo de pagar estadia (em dois deles), alimentação, transporte, os gastos com a pesquisa e tudo mais. Ai é que veio a ideia da Campanha, é uma tentativa de dar força a esta aventura.

Quais as contribuições que vocês esperam deste processo de residência artística?

A principio, tentaremos trazer o próprio João Mota, para uma oficina aberta ao público interessado em Recife. Mas isso vai depender de muita coisa, inclusive da agenda dele, que é uma pessoa muito, muito solicitada. A nossa contrapartida, entretanto, se manterá: dar oficina em Recife, alguns encontros com produtores culturais sobre a experiência de estudar modos de fazer e produzir teatro fora do país e uma demonstração de trabalho retirada da experiência com a Comuna.

É importante também dizer que esta residência em Lisboa é também para estudarmos sobre o período medieval – esta temática faz parte de nossos planos futuros para a construção de um trabalho teatral, mas que ainda está na garatuja, à qual pretendemos dar melhores contornos e colorido. E por isso, também, a viagem, porque o fato é que quando você entende a pesquisa como elemento sine qua non para a construção do seu trabalho, você não consegue criar sem antes entrar em contato com a coisa. Sem sentir o cheiro, o gosto, sem captar a memória… E nesse momento de transformações pelo qual estamos passando não nos parece suficiente criar um novo trabalho apenas com a combinação entre o que o livro diz e o material levantado na sala de ensaio. Precisamos da Experiência VIVA!

Então, não dá para sonhar com isso sem tentar ir para o velho mundo, para fazer uma pesquisa mais corpo a corpo com os lugares, as pessoas, os museus, as bibliotecas. A viagem tem a finalidade de aprimoramento neste sentido também.

Como as pessoas podem contribuir com a campanha que vocês estão realizando?

Há algumas formas que nós pensamos, todas importantes na mesma medida. Primeiro nós destinamos a conta de um componente do grupo onde podem ser feitas doações em dinheiro. Em geral, as pessoas costumam pensar que só estarão ajudando com a doação e se o valor for alto. Não é bem assim. Qualquer valor é bem vindo e ajudará, de verdade. Estamos criando um evento no facebook chamado “R$ 1,00 em troca de um sonho!”, justamente para mostrar a importância de toda e qualquer contribuição, pois calculamos que, se cada pessoa que temos em nossas redes de contatos (apenas no facebook) nos der R$1,00. já teremos dinheiro suficiente para um (01) mês de despesas. Então este é um alerta importante. Qualquer quantia será de grande valor.

Outra forma de ajudar é compartilhando em suas redes de contatos alguma de nossas chamadas para a campanha. Diariamente, temos feito uma contagem regressiva e postado fotos que dialogam com essa residência e estamos veiculando várias chamadas no facebook, na página da Companhia e em nossos perfis, solicitando que as pessoas também divulguem em suas redes de contatos, pois acreditamos que tem sempre alguém interessado em colaborar, mesmo sem conhecer as pessoas envolvidas nos projeto. Essa crença está sendo comprovada no dia a dia da campanha, pois de fato recebemos doações de pessoas que não conhecemos, que nunca assistiram a um trabalho nosso e sequer sabemos como elas tiveram contato com nossa campanha. Então, esse compartilhamento realmente é necessário e importante. Temos reforçado esse pedido nas publicações, com o slogan “Acredite! Aposte! Compartilhe!”

Outra forma de contribuir, dentre as que previmos, é também nos colocando em contato com as redes de colaboradores de cada um. Isso porque teremos gastos com hospedagem, alimentação, transporte, telefonia, internet. E quando você se vê na iminência de estar longe de casa, da família, dos amigos já conhecidos, da sua rede de parceiros, fica sempre a dúvida se dará tudo certo e se você vai conseguir se virar bem, ainda mais quando o dinheiro é curto, principalmente em tempos de crise financeira internacional. Então, já solicitamos a alguns amigos mais próximos, fica estendido o convite agora aos leitores, que nos coloquem em contato com pessoas amigas residentes em Portugal, para que possamos compartilhar, além de conhecimento – porque estamos indo investigar também pessoas, festejos, novas histórias, outras experiências culturais, e tudo isso só se consolida na vivência com outras pessoas– também questões logísticas, através de hospedagem colaborativa, transporte compartilhado etc. Claro que estamos partindo do princípio de uma vivência colaborativa mesmo, em todos os aspectos possíveis. Estamos dispostos às trocas mútuas e apostando que será uma experiência transformadora em nossas vidas.

Foram estas as formas que nós previmos de apoio, mas se alguém que está lendo tiver alguma outra ideia, estamos dispostos a ouvir as sugestões, afinal, esta é uma experiência nova para nós três. É a primeira vez que estaremos fora do país para estudar; é nossa primeira residência artística; é o nosso primeiro fomento exclusivo para pesquisa.

TagsCompanhia Circo GodotComuna Teatro de PesquisaEntrevistaIntercâmbio
Post Anterior

“Salmo 91”, baseado em livro de Dráuzio ...

Próximo Post

Segunda com Teatro de Primeira apresenta “Surpresa!”

Posts Relacionados Mais do autor

  • .TudoEntrevistas

    “… o público e o privado se fundem para potencializar o fenômeno teatral” – Entrevista – Hazzô

    16 de setembro de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #04 Bits e Palcos | O Ator Imaginário [e os Imaginários do Ator]

    15 de novembro de 2017
    Por 4 Parede
  • .TudoPodcasts

    4Parede na Frei Caneca FM 11 – Durval Cristóvão (Canal Tapacurá)

    12 de dezembro de 2020
    Por João Guilherme
  • .TudoDossiêsVideocasts

    #07 Cidades e Intercâmbios | Videocast 16 – Magiluth

    2 de abril de 2018
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #16 Urgências do Agora | O impossível como matéria de pensamento e ação

    4 de novembro de 2020
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #08 Memória, Arquivo e História | Tecendo Corpos Históricos e Dramaturgias da Memória

    2 de maio de 2018
    Por 4 Parede

  • .TudoCríticas

    BR Trans, uma trans-cenação

  • .TudoDossiêsVideocasts

    #18 Atos de Retomada | A retomada não para

  • .TudoEm Cartaz

    “Pinóquio e suas Desventuras” estreia nova temporada no Teatro Luiz Mendonça

ÚLTIMOS PODS

INSTAGRAM

Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
Siga no Instagram

Receba feeds quentinhos

Cadastre seu e-mail e receba as novidades em primeiro lugar

Quarta Parede - Palco & Plateia. Unidos! Direitos Reservados. Desenvolvido pela Atuante Agência Digital. V1.1