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Home›.Tudo›Ao Traviarcado | Crítica – O Evangelho Segundo Vera Cruz

Ao Traviarcado | Crítica – O Evangelho Segundo Vera Cruz

Por 4 Parede
10 de julho de 2023
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Imagem – Divulgação

Por Rita Luna

O Evangelho Segundo Vera Cruz é um testemunho que ironiza e coloca seus algozes em papéis de subalternidade. A inferioridade deles é tanta que suas caricaturas não se projetam para além das funções que exercem. Seus nomes reais, no fim das contas, pouco importam. Eles se projetam aos montes em diversos lugares do país. A elucidação das experiências compartilhadas por Renata Carvalho, no episódio de censura ao seu espetáculo, ocorrido em 2018, reafirmam um manifesto legítimo por liberdade, um conceito tão deturpado que, ainda hoje, necessitamos urgentemente retomar como palavra símbolo de transgressão progressista.

A peça de encenação que conflui ficção e realidade, protagonizada por pessoas trans e LGBTQIA+, reafirma reivindicações legítimas de existência para as/os corpas/os que não são convidados a sentar à mesa, como afirma Sara Ahmed, quando, no seu texto Estraga Prazeres Feministas (e outras sujeitas voluntariosas) vai definir quem são os dissidentes que tanto incomodam a branquitude, a heteronormatividade e a cisnormatividade.

Assisti à gravação do espetáculo no fim do ano de 2022 e a apresentação virtual em pequenos quadros do Zoom desperta a sensação de clausura e restringimento da quarentena e, em paralelo, desde o início sou afetada pelo termo censura, palavra definidora máxima da sensação de limitação. Durante suas uma hora e quinze minutos, a peça questiona a realidade cerceadora e ditatorial, por vezes normalizada, que pessoas dissidentes vivem todos os dias.

Através dos personagens Chico e Joe, interpretados por Rodrigo Cavalcante e Dante Oliver, observamos a união e dissonância de uma casal gay, um homem cis e um homem trans. Estamos inseridos nos conflitos, descompassos e nos diferentes pontos de vista entre eles, tanto em relação ao trabalho quanto às projeções de futuro. Joe, como observamos nas cenas, está muito mais disposto a tomar atitudes e ações práticas, enquanto Chico vive uma angústia no campo do mental, sempre projetando uma tragédia.

Após a apresentação do casal, nos encontramos com o descontrole do Prefeito (interpretado por Jailton Junior), representante máximo da voz do povo de Vera Cruz, onde se passa a história, contra a chegada da artista ELA. No cenário que mimetiza uma rádio, luzes azul e rosa piscam e se refletem na parede. Azul e rosa, cores que foram tomadas por como sendo demarcadores da diferença de gênero, entram em colapso enquanto intervenções de comentários zombeteiros atiçam o prefeito.

Outros momentos cômicos vão se repetindo durante o espetáculo, trazendo dinamismo à obra. Um deles é a representação da disputa política entre o Prefeito e o Governador em relação a apresentação da peça O evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, onde os atores passam a interpretar em coro os políticos e os espectadores. Há, ainda, menção aos jogos de poder através da propagação de fake news. Outras cenas repetem tal dispositivo e o humor dà conta de desmantelar o resultado da permissividade que homens cis/hetero angariaram durante séculos no campo do social, político e jurídico, colocando o discurso e as instituições comandadas por eles no campo do ridículo.

Uma música delicada anuncia a chegada da “heroína” da história, Ela, que é recebida por Joe e Chico. Na cena, a personagem relembra a realidade enfrentada por artistas trans. Ela se contenta com a pouca ajuda que recebe, afirma que está acostumada com pouco luxo, com a violência e a perseguição. “Eu não lembro mais como é me sentir normal”, diz Ela, ao falar sobre o vício em remédios para dormir do qual é dependente. Interpretada por Joe Andrade, Ela protagoniza uma cena impactante, onde, vestida com uma lingerie, faz uma performance sensual enquanto repete a frase “Mulher, mulher, mulher. É sempre uma mulher!”.

Ao mesmo tempo que reforça o papel de gênero atribuído ao feminino, é um gesto de afirmação da própria personagem e atriz. Envolvida com seu lugar de fala e disposta a lutar por ele, ela diz com eloquência: “Chega de transfake”. Numa interação direta com a plateia, Joe coloca o desconforto no colo de quem se beneficia com a invisibilidade de sua identidade. Apresenta o seu lado da história, aspectos de sua personalidade e gostos pessoais. Desconstruindo imaginários através da palavra e do gesto, ela se veste e retira a maquiagem que utilizava no início do ato.

Para tê-la como atriz, com um corpo trans em cena, Joe afirma que é preciso que artistas lidem com as violências que ela sofre e os diversos contextos que a atravessa. A cadeia da produção artística não se limita apenas à presença física no palco, tela ou produto final. Ela envolve muito mais, para o desespero de quem acredita que os investimentos na cultura são supérfluos. As/os artistas não são apenas totens que entram e saem de cena. São trabalhadores da cultura, comem, bebem, dormem e pagam contas.

As dificuldades apresentadas por Joe sobre os percalços que uma artista trans enfrenta é a forma como o espetáculo comunica a importância da remuneração e ea representatividade desses profissionais no mundo das artes. A permissividade do violento discurso de que “não existem artistas transexuais” ou “que artistas trans não são bons” reflete uma tendência conservadora no meio artístico, que beneficia a proteção de um status quo de corpos normativos e, consequentemente, viabiliza violência contra artistas LGBTQIA+. Se a arte e o teatro são espaços de liberdade, por quê artistas trans precisam se reafirmar enquanto profissionais? Por quê espectadores não vão assistir aos trabalhos de pessoas trans?

No ato final do espetáculo, ELA narra a violenta repressão do episódio sofrido, com a destruição do cenário de sua peça e o assédio da polícia. Sobre sua cabeça, ela cobre um manto e recita uma oração, iluminada pelas luzes dos que não cederam a tentativa de censura. Sua missão nas terras de Vera Cruz é encerrada e sua palavra ecoa diane daqueles que tiveram a oportunidade de vê-la e também a protegeram. Nos últimos momentos da peça, assistimos a um vídeo onde há diversos recortes de imagem de arquivo, animações e reportagens, numa tentativa de elaboração de futuro. É 2022. Os algozes de ELA perderam seus poderes para o Traviarcado, uma nova ordem que substitui a república, onde todas as minorias se unem para governar. É notório que quando a ordem é invertida causa estranheza. Mas, a utopia poderá nos salvar dessa distópica realidade apresentada pela peça do Teatro de Fronteira.

Este texto resulta da Oficina de Crítica Teatral: Outros olhares, outras escritas, ministrada por Rodrigo Dourado, Lorenna Rocha e Bruno Siqueira.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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