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Home›.Tudo›Crítica – Feedback | Memórias de um corpo histórico e elétrico

Crítica – Feedback | Memórias de um corpo histórico e elétrico

Por 4 Parede
6 de junho de 2022
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Imagem – Daniel Pina

Por Sicillia Cabral

Licenciada em Dança (UFPE), pesquisadora das danças orientais, dançarina e arte educadora

 

Segundo o dicionário, Feedback é um termo que se refere à  reação a um estímulo, uma resposta, retorno. Poucas palavras poderiam contemplar tão profundamente as sensações que a performance de André Braga, com direção artística do mesmo, junto a Cláudia Figueiredo, é capaz de provocar em quem o assiste.

Com produção de Ana Carvalhosa e Cláudia Santos junto a CLR – Central Elétrica, o trabalho baseia-se na “busca por novas gramáticas de sensibilidade, da inteligência selvagem dos corpos, do corpo chão da terra que reflete memórias ancestrais e desconhecidas”. E todas essas sensações quase que ancestrais já são evocadas no momento em que o espectador adentra o ambiente, sendo recebido por um perfume suave de incenso que, aos poucos, prepara nossos sentidos para um relaxamento que nunca acontece.

A construção do ambiente desarma o espectador, que se vê absorvido pelo teor contemplativo inicial e é pego de surpresa pelos sons intensos e até mesmo estridentes que conduzem a performance do início ao fim, exceto por breves momentos de respiro. Definitivamente, não é um trabalho indicado para pessoas com sensibilidade sonora, mas tal característica não é demérito, e sim uma construção bem pensada que cria da desordem sonora uma melodia caótica e única, produzida pelo contato de microfones pelo corpo do intérprete e em outras superfícies. Tal composição é criada graças aos esforços conjuntos do dançarino com João Sardanas, responsável pelo som ao vivo, fazendo com que cada performance seja única e se fixe de forma peculiar na memória de cada um presente. Cada espectador presente, assim, contribui com a criação apenas por escolher estar naquele ambiente, reagindo, refletindo e emitindo sons que constroem a dramaturgia auditiva da cena.

Falando em “memórias ancestrais e desconhecidas”, não se pode negar que esse é um dos combustíveis mais potentes e conectores que Feedback pode oferecer. Quando li o release do espetáculo, disponível no site do TREMA! festival, me questionei que memórias poderíamos compartilhar, estando eu e os criadores de Feedback, portugueses, a um oceano de distância e atravessados por uma relação anterior a nós mesmos, colonos e colonizados, algo que por si só já me desperta certo receio, sou obriga a confessar. É inegável que todo trabalho artístico é atravessado por narrativas, e um corpo em cena transmite as narrativas de seu meio, mesmo que não seja sua intenção trazer tais elementos e principalmente quando discutimos o tópico memória.

Pensar na relação entre o Brasil e Portugal, ainda hoje, é revirar um baú repleto de cacos de vidro com as mãos nuas, e normalmente nós, do Sul do mundo, somos quem mais saímos feridos nessa empreitada rumo à descolonização. Mas, para minha surpresa, os movimentos e sons intensos ainda eram capazes de transmitir dramaticidade e criar conexões profundas com memórias afetivas e saudades que existem dentro de todos nós. Isto acontece especialmente quando estes movimentos e sons são usados para conduzir o público a momentos de contemplação silenciosa, cortados apenas por pequenos monólogos, que acabavam por compor uma nova sinfonia tão caótica quanto a natureza humana. Tudo isso regado a uma iluminação (por Cárin Geada), igualmente repleta de personalidade e intensidade, aquecendo e esfriando o ambiente e criando ritmo para a cena, conduzindo os olhares de forma precisa e, ao mesmo tempo, sutil.

Podemos também nos atentar à presença das pedras, que sempre estão em cena de forma discreta ou dividindo o protagonismo com o intérprete, mas que são bases para diversos desenhos criados com o corpo e com o som, servindo também de conexão com essa natureza ancestral que o trabalho se propõem a recordar.

Feedback é um retorno às raízes de um corpo que transpõe fronteiras e cria ao seu redor um mar de desenhos e formas intensas, que conduz o espectador, entre a agonia e a contemplação por um caminho tortuoso e único a cada performance. Este percurso recorda a todos a potência de um corpo elétrico e presente, atravessado por memórias e conflitos, escrevendo histórias de vida e morte e relembrando, em meio ao cenário distópico no qual existimos hoje, que ainda existem semelhanças entre pessoas com vivências tão distintas. A saudade, palavra tão única da língua portuguesa seja PT ou BR, é um sentimento presente em todo o espetáculo e que conduz os espectadores a uma viagem ora contemplativa, ora cacofônica, mas que vale a pena.

Pensar as relações coloniais e a perspectiva quase biográfica em que a narrativa é construída, no fim, me faz imaginar que, talvez, as feridas coloniais que ainda nos afastam poderiam ser aos poucos contornadas e apaziguadas se fossemos tão humanos na vida quanto o intérprete foi em cena. Um pedido de desculpas do Estado português aos povos africanos escravizados e trazidos à força para estas terras Tupiniquins, como o escritor Laurentino Gomes bem ressaltou em sua declaração ao portal português Visão, também cairia bem, mas dadas as ameaças recebidas por ele vindas de alguns de nossos “amigos” portugueses, acredito que parte da população ainda não está preparada para essa conversa.

Imagina se eles descobrirem que devem desculpas aos sobreviventes do massacre promovido por seus ancestrais aos povos originários do Brasil, às mulheres brasileiras que sofrem com a xenofobia e o machismo em terras lusitanas até hoje, aos meus avós, que foram seguidos por seguranças em uma loja de souvenirs em Nazaré por terem o sotaque brasileiro…  Eu poderia ficar por horas a fio citando casos e mais casos, porém, como disse anteriormente, muitos não estão prontos, e nem mesmo dispostos, a ter essa conversa conosco. Peguei-me imaginando como seria o Feedback à brasileira, e acredito que algumas de nossas memórias ancestrais não nos permitiriam tantos momentos de contemplação.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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