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Crítica – O Evangelho Segundo Vera Cruz | Cenas distópicas do presente

Por 4 Parede
19 de outubro de 2020
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Imagem – Divulgação 

Por Rodrigo Hermínio (PE)

Licenciado em Teatro (UFPE), Arte-Educador, Ator, Diretor e Fundador do Teatro do Amanhã

Adquirir ao ingresso de forma antecipada, chegar à sala virtual minutos antes da apresentação, encontrar pessoas conhecidas na Plataforma Zoom, fazer burburinho por meio do chat, produtores pedindo ao público mais uns minutinhos para dar tempo de outras pessoas estabelecerem a conexão: eis o “novo” normal. Confesso que, em quase 180 dias longe dos teatros, foi na leitura dramática de O Evangelho Segundo Vera Cruz, do Teatro de Fronteira (PE), que me senti tão próximo àquela realidade que tenho tanta admiração. Ver as pessoas ficarem online e olhar para suas fotos nas miniaturas do aplicativo de videoconferência deram uma sensação muito parecida daquele outro mundo, no qual encontrávamos nossos amigos e colegas na fila de entrada do edifício teatral. Na minha sessão, foram mais de 100 espectadores presentes/conectados. Já podemos falar em casa cheia/sala lotada nesse mundo do teatro virtual?

O ano era 2022, um futuro distópico. Os artistas foram banidos da sociedade. Muitos fugiram. Outros foram capturados, mas alguns conseguiram escapar e vivem escondidos em bunkers. Em cada janela do Zoom, que torna-se o espaço físico/virtual do bunker, os artistas compartilham suas experiências pré-confinamento. Após esse pequeno prólogo, inicia-se a narrativa da peça que mescla o gênero documental e o ficcional, fazendo referências aos episódios de censura contra o espetáculo O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, em Pernambuco. A peça foi proibida de se apresentar durante um dos mais importantes eventos culturais do estado: o Festival de Inverno de Garanhuns.

A obra, interpretada pela atriz Renata Carvalho, acabou sofrendo retaliação de grupos católicos e neopentecostais, associados também à política partidária. Ao performar Jesus Cristo numa corporeidade não-normativa, sendo ela uma mulher trans, a peça trouxe questões sobre LGBTfobia e, a partir da doutrina e signos cristãos, formulou pensamentos sobre temas como perdão, aceitação, opressão, intolerância e preconceito. Não foi a única vez que o espetáculo passou por episódios como esse: em diversas cidades brasileiras, Carvalho foi sujeita a ameaças, discursos de ódio, proibições judiciais e lixamento virtual de pessoas que, muitas vezes, nem se quer pesquisaram sobre o que tratava a obra.

Em O Evangelho Segundo Vera Cruz, tudo acontece na cidade fictícia chamada Vera Cruz, a qual faz alusão a Garanhuns, região localizada no agreste de Pernambuco, cenário onde ocorreu o episódio que serve de mote para a construção da dramaturgia assinada por Rodrigo Dourado. O nome também se aproxima do passado colonial brasileiro: as terras canarinhas eram conhecidas como Terra de Vera Cruz, até 1503. Nessa conexão entre cristianismo e colonialismo, é possível considerar a crítica ao presente, uma vez que estamos tomados pela ascensão de líderes religiosos nas instituições que governam o país, assim como a crescente influência das ideologias neopentecostais que impactam diretamente nos costumes dentro da esfera pública e privada.

No texto dramatúrgico, de fato, parece ser difícil distinguir o que é real e ficcional, principalmente quando sabemos dos acontecimentos ocorridos em Garanhuns. No entanto, as escolhas dramatúrgicas feitas pelo diretor, como a criação de personagens que guiam a história, fazendo a trama ganhar uma dramaticidade, faz com que essa história deixe de ser uma sucessão de fatos documentais ocorridos no interior de Pernambuco, além de trazer à público questões sobre identidades de gênero e transfobia no Brasil.

O evento que mobiliza a articulação de Joe (personagem-atriz) com os demais artistas, que é ponto de partida para o acontecimento teatral, é a tomada de conhecimento por parte dela sobre uma ordem judicial que proibiria sua peça de se apresentar na cidades das flores. Com a reinserção e retirada consecutiva do espetáculo, assim como aconteceu com Renata Carvalho, em 2018, o quadro de instabilidade passa a ser reencenado nesse cenário distópico. A apresentação da peça censurada em O Evangelho Segundo Vera Cruz acontece de forma escondida, em um local afastado na cidade. A trama se baseia nos eventos que ocorreram com Renata Carvalho naquele ano que, mesmo de forma privada, teve sua obra interrompida pela polícia local, que retirou os equipamentos de som e de luz da apresentação, provocando uma grande mobilização do público presente naquele momento para garantir a integridade física da atriz e a continuidade do espetáculo por escolha da própria Renata.

Uma das cenas mais fortes e impactantes da leitura dramática do Teatro de Fronteira, é a cena em que Joe Andrade começa a reproduzir algumas falas da atriz Renata Carvalho sobre a questão do transfake no teatro. Esse termo refere-se à prática de atores e atrizes cisgêneros interpretarem personagens transgêneros (pessoas trans e travestis). Essa ação é considerada por muitos movimentos LGBTQIA+ como um ato transfóbico. Questionando de forma assertiva ao público se pessoas trans, de fato ou não, tiram as oportunidades de trabalho das pessoas gêneros, a potência cênica de Joe junto ao discurso de Renata mobilizam euforicamente os espectadores, que foram convidados a participar da cena através do chat da Plataforma Zoom, respondendo às provocações de Joe.

No fim do espetáculo, o diretor incentivou que o público enviasse por e-mail finais alternativos para o espetáculo, afirmando que o contexto turbulento e denso no qual foi produzido o texto não possibilitou, naquele momento, a elaboração de um final com mais esperança e leveza. Mas, me questiono: que outra realidade poderíamos pensar para esse momento político-social em que nos encontramos? Estamos mesmo próximos de criar um final alternativo no qual as coisas sejam menos violentas e problemáticas ou estamos mais perto desse futuro distópico e inquisitório?

Esse texto foi produzido durante a Oficina de Crítica Teatral, ministrada por Lorenna Rocha e Rodrigo Dourado, no edital emergencial #CulturaEmRedeSescPE, do Sesc Pernambuco, em 2020.

TagsEvangelho Segundo Vera CruzO Evangelho Segundo Jesus Cristo Rainha do CéuOficina de Crítica TeatralRenata CarvalhoRodrigo DouradoSesc PernambucoTransfake
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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