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Home›.Tudo›Crítica – Rita | Uma ópera em nossa Veneza brasileira

Crítica – Rita | Uma ópera em nossa Veneza brasileira

Por 4 Parede
13 de julho de 2018
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Imagem – Gárgula Produções/Divulgação

Por Bruno Siqueira

Doutor em Letras (UFPE) e Professor da Licenciatura em Teatro (UFPE)

A Academia de Ópera e Repertório da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a Sinfonieta UFPE e o Laboratório de Artes Cênicas (LAC), também da UFPE, estão num período de fértil produção. Para se ter uma ideia, do ano passado para cá, foram encenadas cinco óperas: O Contrato de casamento, de Gioacchino Rossini; Julia, a tecelã, de Wendell Kettle; Bastien e Bastienne, de W. A. Mozart; Rita, de Gaetano Donizetti; e Carmem, de Georges Bizet (trechos – a encenação completa será apresentada em agosto deste ano).

Isso se deve graças aos esforços hercúleos de Wendell Kettle, maestro e professor do curso de Música da UFPE, responsável pela direção musical e pela regência de todos esses trabalhos; de Rose Mary Martins, professora do curso de Teatro e coordenadora do LAC, da UFPE; e de toda uma equipe formada por músicos, cantores, estudantes e professores da UFPE. Em tempos em que a cultura artística neste país está sendo mais vilipendiada do que nunca, presenciar e poder apreciar o trabalho desses artistas e produtores locais é uma oportunidade extremamente gratificante.

Fui assistir em maio deste ano à ópera Rita, apresentada no teatro de Santa Isabel. Confesso que fiquei bastante emocionado ao ver um trabalho realmente coletivo. Vi ex-alunos no palco, desempenhando com paixão e afinação o canto lírico. Vi na orquestra do teatro também ex-alunos, em comunhão com professores do curso de Música (Wendell Kettle, na regência, e Artur Ortenblad, no oboé). Vi o trabalho de divulgação e de imagens de um grupo de estudantes de Publicidade da UFPE, engajados no projeto. Do ponto de vista da universidade, toda a produção implicou num trabalho interdisciplinar, envolvendo os cursos de Música, de Teatro e de Publicidade da UFPE. Foi um congraçamento pela via da estética, resultado de um trabalho árduo de profissionais e estudantes empenhados em criar arte, em fazer valorizar e reviver a arte da ópera no cenário cultural recifense.

A história da ópera moderna demonstrou uma paulatina erudição e aburguesamento do gênero, o que findou por afastar mais as camadas populares desse tipo de arte. Paralelamente, a preocupação em atrair o povo para as casas de ópera fez os compositores derivarem da ópera erudita (culta) formas mais populares, como a ópera bufa e a opereta. No caso do Brasil, a primeira casa de ópera foi fundada ainda no século XVIII, recebendo companhias europeias das mais variadas procedências. Também foi nesse século que começaram a surgir autores e compositores nativos, a exemplo de Luis Alvares Pinto, de Antônio José da Silva (o Judeu), dentre outros. No século XIX, avultam os nomes de Carlos Gomes e Alberto Nepumuceno, mas o veio popular das operetas e comédias musicais de Abdon Milanês, Assis Pacheco e Chiquinha Gonzaga, por exemplo, foi conquistando novos públicos. No século XX, ao lado da figura mais proeminente do modernismo, Villa-Lobos, tivemos as produções operísticas de Lorenzo Fernandez, Francisco Mignone, Camargo Guarnieri, José Siqueira, Lindembergue Cardoso.

Em Recife, nas últimas décadas, a encenação de óperas tem sido realizada, sobretudo, pelo curso de Música da UFPE. Nesse contexto, inserem-se as produções da Academia de Ópera e Repertório da Universidade Federal de Pernambuco e da Sinfonieta UFPE. Saliente-se que frequentemente os professores de Teatro da mesma universidade são convidados para colaborarem na concepção cênica dos espetáculos.

Rita é uma ópera cômica do italiano Gaetano Donizetti, com libreto de Gustave Vaëz, composta por oito números musicais ligados por diálogos falados e cantados. A história se passa na pousada de Rita, uma mulher que está no seu segundo casamento, contraído após sua suposta viuvez. Enquanto no primeiro casamento ela apanhava do marido, no segundo era ela quem batia no esposo. A vida do casal é abalada com a chegada de Gasparo, o primeiro marido que todos acreditavam ter morrido num naufrágio. Pensando ter perdido sua esposa num incêndio que consumira toda a cidade, ele volta ao local para obter a certidão de óbito da cônjuge, a fim de voltar ao Canadá e casar-se novamente. Quando os dois se encontram em cena, a trama passa a tomar um rumo repleto de quiproquós e de situações cômicas.

Como dito, a concepção geral, direção musical e regência são do prof. Wendell Kettle. A direção cênica ficou sob os cuidados da profa. Rose Mary Martins. A cenografia e o figurino foram concebidos pelo LAC e pelo Grupo da Quinta. A partir do conceito assentado no diálogo entre arte e ciência, os elementos visuais do espetáculo se inspiram na obra do artista plástico abstracionista Pieter Cornelis Mondrian. Confesso que não consegui perceber o sentido desse conceito para a encenação de uma ópera composta em 1841, porém o resultado foi de uma cena colorida, com momentos de poesia e de beleza. Que fique registrado que o trabalho desses artistas é bastante artesanal, haja vista os parcos recursos que a produção detinha, mas fica evidente o extremo cuidado e o carinho com que foi realizado.

No elenco, Gleyce Melo (Rita), Lucas Melo (Beppe) e Anderson Rodrigues (Gasparo) apresentam um bom desempenho vocal e cênico, mostrando-se inteiramente à vontade no palco. É um grande desafio para cantores de obras dramático-musicais alcançarem uma atuação cênica natural e convincente; e esses três artistas conseguem fazê-lo bem. Vale destaque a participação da atriz Paixão Vi, que faz o papel da criada. A personagem é secundária e não tem fala, mas a atriz consegue extrair dela um efeito cômico surpreendente, arrancando da plateia altas gargalhadas.

A meu ver, o objetivo do trabalho foi alcançado: apostar na formação de público e numa maior popularização da ópera, proporcionando fruição artística e apreciação musical. O Teatro de Santa Isabel estava ocupado por um público numeroso e aberto à experiência estética. Deixo apenas uma provocação para esses artistas, pensando em trabalhos futuros. Muito brechtiano que sou, penso que o conteúdo e a forma da ópera podem atualizar-se, sem abdicar do caráter de iguaria que o gênero propicia. Como disse Brecht em nota sobre a ópera Ascenção e queda da cidade de Mahagonny, o afluxo de novos extratos de clientela portadores de novos apetites parece requerer uma forma nova do gênero ópera. Que forma será essa? Brecht encontrou a sua, no momento histórico em que viveu. Caberia a nós empreendermos uma pesquisa para tentarmos entender que “novos apetites” são esses, a fim de encontrarmos caminhos possíveis para essa atualização aludida.

 

TagsBruno SiqueiraCríticaÓperaRita
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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