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Crítica – TREMA! Festival | 10 anos de atividades, na embolada entre peçonha e encantamento

Por 4 Parede
13 de junho de 2022
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Imagem – Felipe Peres Calheiros e Ilda de Sousa

Por Bruno Siqueira

Pesquisador e Professor de Teatro (UFPE)

Foi sob o nome de Réquiem para um Festival que Pedro Vilela e equipe voltaram a apresentar o Trema! Festival em nosso estado de Pernambuco, um dos maiores e mais importantes acontecimentos deste semestre de 2022. Comemorando com o público uma década de existência do festival, Vilela explica o título desta edição: muitos afirmaram que estávamos mortos.

De fato, nestes dois anos de pandemia da covid-19, com as medidas de segurança adotadas em muitos estados, que compreendiam também o isolamento social, deixamos de assistir não somente ao TREMA!, como também fomos privados de todo e qualquer encontro presencial (corpo a corpo) que se podia esperar de um acontecimento teatral, circense, performativo e da dança.

Foram dois anos marcados por muitas mortes, nas mais diversas esferas. Qual Fênix renascendo das próprias cinzas, as artes da cena procuraram driblar a morte e renascer a partir dos recursos tecnológicos disponibilizados pela web. No entanto, de forma geral, os principais festivais no Brasil preferiram aguardar o momento propício para voltarem a atuar.

Esse momento chegou. Para compensar esses dois anos de ausência no cenário pernambucano, o TREMA! ofereceu duas edições condensadas entre os dias 19 de abril e 1 de maio deste ano. Foram, ao todo, 27 espetáculos, entre nacionais e internacionais. Fora do Brasil, houve trabalhos de Portugal, do México e do Chile. Excelente oportunidade para entrarmos em contato com produções latino-americanas e lusitanas.

Os palcos variavam também. Se a maioria dos trabalhos se apresentaram em Recife, não foram poucos os que ocuparam os palcos de Limoeiro, Surubim e Olinda. O respeito à diversidade se observou não somente na pluralidade dos espaços, mas na curadoria, que ficou à cargo de Pedro Vilela.

Só para se ter uma ideia, o festival abre com dois trabalhos que pautam algumas das questões indígenas: a performance Involuntários da Pátria, assinado por Fernanda Silva (PI) e Sônia Sobral (SP); e o espetáculo de dança Encantado, assinado por Lia Rodrigues (RJ). E fecha com o aclamado Manifesto Transpofágico, performance de autoria de Renata Carvalho (SP), que aborda a cultura transvestigênere.

Entre esses dois temas dissidentes em suas abordagens e modos de produção, uma gama de espetáculos trouxe propostas estéticas que friccionavam a negridade, a branquidade, as catástrofes ambientais, as vidas precárias de imigrantes latino-americanos, o gênero, a sexualidade, a cidade, a política brasileira atual. Com essa curadoria, o TREMA! dá mostras mais uma vez de que se posiciona politicamente. E se posiciona a favor da diversidade, não somente estética, mas de existências, de vidas que reivindicam respeito, direitos e uma democracia cidadã.

São expressões estéticas que não param mais de se disseminar e denunciar todo processo curatorial que procura silenciá-las. E Pernambuco sabe muito bem do que estou falando. O caso duplo de censura desrespeitosa à artista Renata Carvalho, em 2018 e 2019, nunca foi reparado pelo estado, mas foi compensado por iniciativa do TREMA!, que, à época, enfrentou as hordas conservadoras e apresentou o Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu, no Teatro Apolo, dentro da programação do festival de 2018.

Arte é política, querendo ou não. Tudo é política. Fazer curadoria para agradar a Deus e ao Diabo é servir a quem está no poder. Sempre foi assim e sempre será. Isso é fazer política, só que a serviço do poder hegemônico. Pedro Vilela, Mariana Rusu e Thiago Liberdade sabem se posicionar corajosamente numa seara da política em que o respeito à liberdade e à diversidade se torna condição inegociável.

Liberdade e diversidade são princípios curatoriais, não o conceito propriamente dessa última edição do TREMA! Festival. Num mundo que vem se desencantando cada vez mais, tendo como ponto alto desse desencantamento a pandemia de covid-19, o festival, a despeito do deboche em seu nome, foi construído sob o conceito de “encantamento”. São palavras que gravitam em nosso vocabulário, com usos os mais diversos, mas, nesse contexto do festival, está ancorada na sabedoria dos ancestrais indígenas e africanos. O livro de Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino, “Encantamento – sobre política da vida”, citado nos encartes da programação, condensa bem e sucintamente esses saberes.

“O contrário da vida não é a morte, o contrário da vida é o desencanto”. O encantamento está relacionado a uma vida em que o “viver é artimanha que se cultiva entre aquilo que se enxerga e aquilo que mora no invisível”. Viver é produzir encantamentos e se recriar e se renovar e se multiplicar. Em nosso mundo, entretanto, se instalou “um modo adoecido, um amplo repertório de formas de desencanto” que nos fazem acreditar que se trata de um modo “normal” de vida. Nossa ética ancestral nos interpela para o modo de reagir urgentemente a esse desencantamento, a esse adoecimento, a essa política de destruição. Para isso, temos apensas um único caminho: responder com a própria vida.

“Na embolada entre vivacidade e mortandade, encantamento e peçonha nos atracamos com o Brasil. Jogamos o corpo na dança e no sopro da flauta a esperança de uma virada poética e política que transmute as energias. Neste ponto, lançamos a provocação e afirmamos que o Brasil precisa dar errado urgentemente. (…) A nossa chance é começar a dar errado, como indivíduos e coletividade, com a maior urgência. Precisamos arvorecer com a delicadeza do jasmineiro e a fortaleza de mil anos das sumaúmas da floresta (…) e cura das doenças quando encantadas pelos caboclos”.

É a esse posicionamento político que me referia há pouco. É nessa vertente política, junto com a equipe do TREMA!, em que me encontro inserido na esfera das artes. Pudemos assistir a espetáculos e artistas que, na embolada entre vivacidade e mortandade, se atracaram com o Brasil. Fernanda Silva, em Involuntários da Pátria, lê o texto da aula pública do antropólogo Eduardo Viveiros de Castro, denunciando, numa perspectiva pós-colonial, as complexas relações entre as populações indígenas brasileiras e o Estado moderno. As bailarinas e bailarinos de Lia Rodrigues constroem no palco formas poéticas que nos remetem aos encantados das florestas. Marconi Bispo evoca os Odus para a criação dramatúrgica de seu re_Luzir.

Roberta Ramos foi buscar nos seus arquivos de infância as memórias de encantamento, tão postas à prova neste mundo de desencantamento. Orun Santana conclama sua ancestralidade para fortalecer seu corpo negro, numa sociedade que trata os corpos negros como precários e descartáveis. Gabriela Carneiro da Cunha se atraca com o Brasil que desencanta o rio Xingu, e transforma a barragem de Belo Monte no mito do inimigo. Gabi Holanda denuncia o desencantamento evocando o encantamento das águas.

Não cito aqui todos os espetáculos, nem seria objetivo desse texto, que se propõe a fazer um balanço crítico e panorâmico do TREMA! Festival deste ano. Mas compreendo que a curadoria acertou em seu posicionamento político e conceitual. Em todos os trabalhos oferecidos ao público, pude perceber que a crítica ao contexto político nacional e mundial estava atrelada a uma perspectiva utópica. Utopia.

Como disse, foram duas edições do festival apresentadas em 2022. Elas receberam a designação de “Lado A” e Lado B”, respectivamente. O programa do Lado A vinha sob o título “o princípio do fim”, correspondendo ao primeiro ano da pandemia. O Lado B, por sua vez, tinha por título “todo fim é um princípio em si”. Ele abre a perspectiva para o novo, para a mudança, para a utopia de uma realidade que nascerá dos escombros desta em que vivemos.

*   *   *

Vale, aqui, uma menção especial a uma programação paralela que selou a parceria entre o Trema! Festival, o Quarta Parede e a UFPE, por meio do projeto de extensão ‘Dramaturgias de Palcos & Plateias – nexos, olhares e exercícios críticos em dança’, que aconteceu de 01 de abril à segunda quinzena de junho, sob a coordenação da artista docente Roberta Ramos. As atividades incluíram, além de aulas abertas (online), quatro (04) rodas de conversa (online) e a produção de textos críticos a partir de espetáculos de dança e performance da programação do TREMA!.

A parceria com o Quarta Parede incluiu a participação de colaboradores da revista nas rodas de conversa e a publicação dos textos críticos produzidos pelos participantes do projeto no dossiê #18 Atos de Retomada. A parceria com o TREMA! Festival incluiu a reserva e sorteio de ingressos para apreciação presencial de espetáculos de dança e performance da programação.

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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