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Home›.Tudo›Nachtergaele tensiona vida e arte em inebriante performance

Nachtergaele tensiona vida e arte em inebriante performance

Por 4 Parede
11 de janeiro de 2016
1952
4
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Imagem – Wellington Dantas/Divulgação

Por Vinícius Vieira

Professor, Ator e Jornalista 

Da escuridão que consumiu o palco, surgiu uma voz dolorosa, como de um sobrevivente, ao alertar: “isso é para uma flor que o vento desmanchou”. A frase convidava a plateia para o desnudamento lírico de um artista atravessado pela ausência e pelas perturbações inerentes a ela. Um feixe de luz, e o ator Matheus Nachtergaele surgiu em silhueta para expurgar os fantasmas dos laços póstumos, devaneio do que foi e o que poderia ter sido se a sua mãe não tivesse morrido tão jovem, aos 22 anos, em 1968.

Ele revela-se entre pausas, silêncios profundos e dilatações. Empresta a voz para a sua mãe e verbaliza por ele mesmo. É preciso coragem para compartilhar a própria desventura com honestidade e, ainda mais, maturidade técnica para transformar um turbilhão de sentimentos brutos em poesia cênica. Com essas competências, Matheus presenteou generosamente o público recifense ao abrir o 22° Janeiro de Grandes Espetáculos (JGE) com o seu Processo de Conscerto do Desejo, nos dias 8 e 9 de janeiro, no Teatro de Santa Isabel. A encenação parte de textos não dramáticos, assinados pela mãe de Matheus, a poetisa Maria Cecília Nachtergaele. Os escritos mesclam poesia e ações do cotidiano, como os fragmentos do “Diário do Bebê”, narrativas sobre os primeiros meses de encontro mãe e filho e os cuidados maternos. Essa escolha de utilizar registros oficiais, denominado por Patrice Pavis como “fontes autênticas”, aproxima o espetáculo do Teatro Documental, no qual lança mão de documentos da vida real, inclusive os pessoais, para tecer a cena – algo que também dialoga com o Biodrama.

Matheus é um ator voraz nas diversas linguagens, televisão e cinema, mas assisti-lo no teatro é ter um susto. Sua habilidade corporal e, especialmente vocal, surpreende quem está acostumado a vê-lo nas telas. Em “Processo…”, o intérprete não só recita, mas também canta acompanhado de violão (Luã Belik) e violino (Henrique Rohrmann). Seu corpo é dotado de uma presença que aprisiona os olhares, além das ações físicas desempenhadas com precisão e inteligência estética. A imagem cênica é composta por uma simplicidade sofisticada. As duas cadeiras (sendo uma para um dos músicos e a outra para o ator), o espelho ao fundo, mas centralizado no palco, a iluminação, e a trilha sonora solene, executada ao vivo, estão presentes para desvelar o que se fora. Tudo é posto para anunciar a saudade do que não foi vivido ou daquilo que fora vivenciado e, agora é rasgado sem dó, em público. A ausência também está no vestido preto usado pelo ator, na pigmentação negra próxima aos olhos e, logo no início, quando o artista colore os próprios braços e rosto com tinta amarela, como uma tentativa de pintar a mãe em si, uma forma de desafiar a morte reapresentando-a à vida. Dois Nachtergaeles fundidos em um só pelo mistério da arte.

A atuação de Matheus não pretende mimetizar a mulher que o gerou. O ator é atravessado a todo instante por lapsos, fragmentos do que poderia ter sido Maria Cecília sem a intenção de criar partituras de um outro ser. Em cena, vemos uma construção “incompleta” de um Matheus que procura e se perde na mãe. É como se a todo instante dúvidas sobre quem partiu fossem lançadas e a representação fosse uma busca por respostas jamais obtidas em sua totalidade, como um ensaio pós-estruturalista. A inquietação proveniente da vida é expressada numa escala que perpassa gritos, sussurros e silêncio, todos repletos de uma imensa vontade de se descobrir, se compreender. Entender a efemeridade da vida através da efemeridade cênica. O espetáculo é uma forma de tensionar o ficcional com o real, a pessoa com a personagem. Com ele, a subjetividade da vida é levada à cena como um enigma que precisa ser decifrado a todo custo. A narrativa proferida atinge o que há de extremamente humano em todos nós, tocando-nos, emocionando-nos, impactando-nos.

O trabalho enunciado remete a outros dois, frutos da produção pernambucana: a montagem Olivier e Lili: uma história de amor em 900 frases (2012), no qual o encenador Rodrigo Dourado propõe mesclar narrativas ficcionais do texto Les Drôles, de Elizabeth Mazev, com fragmentos da história de vida dos atores Fátima Pontes e Leidson Ferraz; e o espetáculo Na beira (2014),  protagonizado por Plínio Maciel que narra episódios da própria vida na sala do apartamento onde mora, em uma atmosfera bastante acolhedora. Essa última obra também tem a encenação de Rodrigo Dourado, estudioso que mantém uma pesquisa sobre o Teatro Documental desde 2006, no grupo Teatro de Fronteira.

Há momentos do espetáculo em que as palavras já não são capazes de comunicar o suficiente. Um desses instantes é quando o sensível Matheus aproxima-se do músico e se encosta na perna dele, em busca de afago para alma (seria um desejo do artista ou o anseio de sua mãe transformado em metáfora da cena?). Também é possível destacar o instante no qual ele olha a própria imagem no espelho como se desejasse encontrar a mãe no pouco (ou muito, como saber?) que há dela em si. A situação evolui quando Nachtergaele bate na própria imagem em desassossego, tornando a ação ainda mais dramática. Nesse ponto da apresentação é quase impossível enxergar a fronteira que distingue um do outro. Apenas sentir faz sentido. Mas o solo é também um espaço de felicidade, uma homenagem à vida, à Maria Cecília Nachtergaele. Apesar do amor, apesar da dor, do fim inexorável a nos assombrar, o encontro com o outro ainda mostra-se fundamental, embora sejamos sobreviventes de tempos líquidos, para lembrar Bauman.

Talvez seja por isso que cada vez mais o teatro e outras linguagens aproximam-se da vida com a inserção de elementos da realidade no âmbito da ficção. Talvez essa tensão queira nos lembrar o que é emergente, o que há de mais humano em nós. Além disso, a encenação abre uma perspectiva que nos leva a questionar: o que pode ser o teatro hoje?

TagsFestivalJaneiro de Grandes EspetáculosMatheus NachtergaeleProcesso de Conscerto do DesejoTeatro
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A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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