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Home›.Tudo›“Queremos desvendar as caixas-pretas do cotidiano” – Entrevista – Coletivo Mazdita

“Queremos desvendar as caixas-pretas do cotidiano” – Entrevista – Coletivo Mazdita

Por 4 Parede
10 de abril de 2015
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4a Parede - Mazdita

“Quando não somos produtores de tecnologia, somos consumidores e isto nos deixa vulneráveis a pensar o mundo do outro…”

 

Na ocasião de sua passagem pelo TREMA! – Festival de Teatro de Grupo de Recife, o Coletivo Mazdita – formado pela pernambucana Flávia Pinheiro e pelo argentino Leandro Oliván – aceitou participar de uma breve entrevista para que o público pernambucano conheça um pouco deste trabalho realizado com tanto afinco em uma parceria entre Argentina e Brasil e todo o tango que aparece desse samba.

 Entrevista – Márcio Andrade | Imagens – Divulgação

Qual o principal mote do Coletivo Mazdita e o que vocês vêm descobrindo nas pesquisas do grupo?

O Coletivo Mazdita surge do interesse comum por instalações de arte com objetos em quantidade que se movimentam. Deste encontro, surge o trabalho Aires de Cambio apresentado no programa Interactivos 2012 da Fundacion Telefonica em Argentina. Aires de Cambio é uma instalação interativa na qual ventiladores hackeados se movimentam de acordo com o deslocamento do espectador. Mazdita propõe a arte como experimentação, como um evento, como uma tentativa fracassada ou a construção / destruição de algo.

O Coletivo pesquisa o desenvolvimento de dispositivos eletrônicos que estabelecem uma relação entre o corpo em movimento e a relação do espaço com os objetos. Através de interfaces interativas propõe performances, intervenções urbanas, instalações e vídeos. Atualmente, trabalha na pesquisa Organ City Rizoma, um entorno rizómatico de captura de movimento e nos procedimentos Diafragma; que envolvem o corpo e as tecnologias de produção de ruídos, imagens e sensações.

Acho que ainda não descobrimos muito, mas percebemos que é incrível poder trabalhar em relação com outros.

O TREMA!, neste ano, apresenta como temática o “Ocupar e Resistir”, que reflete sobre as formas de conduzir o viver cotidiano na cidade. Como o Coletivo Mazdita vêm travando atritos e diálogos com os modos de viver em sua(s) cidade(s) de origem?

Os nossos trabalhos repensam a forma com que vemos os objetos e o consumo. Propondo de certa forma, uma necessidade de reinventar o cotidiano, entendendo que não somos consumidores passivos, pensamos na ideia de obsoleto subordinada à máquina do capitalismo, na aprendizagem contínua e pela experiência em relação às grandes máquinas de escolarização. Em outro mundo possível, onde táticas de guerrilha baseadas na improvisação reconfiguram os cenários urbanos latino americanos surge a nossa experiência em Buenos Aires. Outra cidade, outra dinâmica em relação ao espaços públicos, em que, apesar do frio, as pessoas caminham mais, utilizam o transporte público depois da meia noite, a bicicleta não só como lazer de final de semana, e habitam praças e parques… No entanto, justamente neste contexto surge Contato Sonoro (performance que está na programação do TREMA!).

Cotidianamente, os aparatos tecnológicos funcionam quase como extensões do corpo e das práticas humanas. De onde parte o interesse do coletivo em travar diálogos harmoniosos e dissonantes entre um e outro?

Não sei se os diálogos são harmoniosos ou dissonantes. Não é dicotômico. Refletimos sobre a relação entre o corpo e as tecnologias analógicas e digitais porque, em algum ponto, nos angustia viver num futuro outro que não aquele prometido ou imaginado no passado. Uma sociedade democrática na qual o conhecimento seria ilimitado e atravessaria fronteiras prometidas pelos caminhos da digitalização é, na atualidade, a maior estratégia de controle do corpos e das mesmas fronteiras.

Os dispositivos tecnológicos são práticas humanas, decorrentes de necessidades que são concebidas em uma cultura, em um contexto e para certas pessoas. Nós escolhemos usar dispositivos e como. Quando não somos produtores de tecnologia, somos consumidores e isto nos deixa vulneráveis a pensar o mundo do outro. O uso de ferramentas e de tecnologias lúdicas contém uma carga moral e herdar a visão de mundo de seus produtores. Nenhum objeto é desprovido de história e modos de pensar e é por isso que somos críticos da sua utilização e tentar desvendar os seus mecanismos operatórios.

Parece que as máquinas têm um desenvolvimento e uma “evolução” natural que está distante da nossa vontade. Parece que é natural que se tornem obsoletas, que não podem ser modificadas ou não saber onde estão armazenadas as nossas informações e de que maneira, quem tem acesso a ela, por que e como a utilizam. Nossa cotidiano consiste em dispositivos cujo funcionamento não entendemos, contendo parte de nós e, ao mesmo tempo, nós formamos parte deles. Se não questionar os usos, suas práticas e funcionamentos, perdemos a liberdade de escolher como queremos viver.

Como funcionam, nas pesquisas de vocês, as relações entre o multimídia e o teatral? Como estes elementos são (re)pensados nos seus processos criativos?

Nós não trabalhamos com multimídia, mas com transdisciplinar. Não há fronteiras, não se sabe quando termina algo quando começa outra coisa. Nossa pesquisa e nossa forma de pensar vai de encontro com a noção de espacialização, porque nosso foco está em como nos relacionamos com o mundo e quais os mecanismos que operam nesta relação… As disciplinas estão sempre mudando e nós também.

Utilizamos tecnologias porque estas fazem parte do nosso corpo, da nossa maneira de ver o mundo e influenciam o nosso comportamento. Tentamos nos apropriar das ferramentas, de repensar suas práticas e ideologias. A tecnologia é uma experiência encarnada. Temos a intenção de desvendar as caixas-pretas do cotidiano. Se não podemos ser produtores, pelo menos, criando híbridos, transgredimos os usos, e através da experimentação nos apropriamos também dos mecanismos.

No espaço teatral, pensar-se sobre o desenvolvimento de uma problemática em um tempo definido e um espaço definido, dialogando com uma linguagem já definida por este contexto. O espaço do teatro também é institucional e, desta forma, temos que trabalhar com as suas regras. No palco, seguimos um programa, etapas, ações desenvolvidas para uma finalidade específica. Não buscamos uma representação, mas um fazer, uma prática do movimento.

Vocês trabalham com performances, intervenções urbanas – que, muitas vezes,  reverberam em respostas imediatas do público. Como a cena concebida na sala de ensaio se transmuta quando vai para a “vida real”?

Hum…. sempre estamos na vida real e por esta razão sempre performando em algum sentido.

Na performance Diafragma, o programa é orientado para um espaço fechado, o que implica em um série de ações que abarcam muito programas. A palavra programa vem do texto Como Criar Para Si Um Corpo Sem Órgãos, de Gilles Deleuze e Félix Guattari (leia aqui um artigo a partir deste texto) e é bastante usada pela pesquisadora Eleonora Fabião.

Para o tipo de performance que venho desenvolvendo agora, utilizo um certo treinamento corporal que incorpora diferentes técnicas como o Release, a técnica Iasparra, o Feldelkrais, o treinamento aeróbico, a yoga e outros que me permitem ver ao mesmo tempo varias possibilidades em simultâneo a tomar decisões a partir disto.

São experiências compartilhadas com outros corpos. No caso das intervenções, elas podem acontecer no espaço urbano como é o caso de Contato Sonoro, mas podem acontecer em um entorno natural… Uma vez, fizemos intervenções na Patagônia em um projeto de Residência chamado MANTA.

Nem sempre as performances exigem o contato com o público. Nesta residência, realizamos a performance Abandeirada, na qual uma bandeira é costurada na minha pele, cuja visualização só é possível através do vídeo. Muitas performances acontecem sem público, sem espectador, sobrevivem ou ganham vida através dos seu registros. Pensar as novas tecnologias é justamente refletir sobre o estado de presença em algum momento indispensável para a tal Arte da Performance.

Para saber mais sobre o Coletivo Mazdita, acesse AQUI.

Conheça a programação do TREMA! e outros grupos e espetáculos do festival acessando AQUI.

TagsColetivo MazditaEntrevistaFestivalMagiluthTeatroTREMA!
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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