Quarta Parede

Menu

  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

Seções

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

logo

Quarta Parede

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Podcast #64 | Sal no Palco, Tempo no Deslocamento

  • #21 Ruínas ou Reinvenção? | Panapaná e a escrita como dança

  • #21 Ruínas ou Reinvenção? | O Picadeiro e a Fênix

  • #21 Ruínas ou Reinvenção? | Uma pausa para revelar memórias invisíveis: dança a partir das ruínas

  • #21 Ruínas ou Reinvenção? | As vísceras da dramaturgia. Práticas de loucura para uma escrita

.Tudo
Home›.Tudo›Sobre estar nu em cena…

Sobre estar nu em cena…

Por 4 Parede
13 de setembro de 2017
1942
0
COMPARTILHE ESSE CONTEÚDO

José W. Junior

Bailarino, Coreógrafo e Professor de Dança

O primeiro e único trabalho que estive nu em cena foi Dark Room, da Cia Etc.

Sempre tive preconceito com relação ao nu em cena.Todos os nus que via em cena, achava desnecessário, não enxergava, não sentia, não me tocava… Considerava sempre um clichê ver o nu em cena!

Não era um preconceito relacionado ao pudor, mas sim ao conteúdo, a profundidade, aos por quês daquele nu estar em cena… Claro que algumas variáveis delimitavam essa minha visão quanto ao nu. Minha falta de maturidade, experiência…Uma outra visão de mundo…

Então, o que me moveu a estar nu em cena?

Para tentar responder, preciso voltar um pouco aos processos de construção do espetáculo DarkRoom.

Primeiro existiu uma necessidade de olhar pra si, na dança sempre tive um interesse bem latente quanto ao corpo, CORPO mesmo, anatômico, osso, carne, corpo que se move. O que parecia estar em congruência com o desejo de Marcelo Sena (Interprète-criador e Diretor do espetáculo) de saber o porque desse CORPO no mundo. O meu corpo, o seu corpo, o nosso corpo. Esse corpo antropológico que abarca tudo que somos realmente. Qual gênero, qual sexo, quais vontades esse corpo tem, como esse corpo é no mundo?

O processo de investigação do espetáculo envolveu muita leitura sobre a Teoria Queer, Michel Foucault, Stuart Hall, Judith Butler…Todo esse estudo apontava para o entendimento de uma forma de estar no mundo, uma forma comportamental de entendimento de suas prisões para poder se sentir LIVRE. Aqui abro parênteses para falar de JUNIOR…

Junior que sempre teve um corpo « afeminado », Junior que sofria bullying na escola sendo chamado de « viadinho « , frangote, bicha, Junior excluído, Junior a margem, Junior no canto da sala, Junior no canto da família… JUNIOR que precisava de liberdade, que precisava estar no mundo por completo, com a ajuda de Michel, Judith, Stuart, Marcelo, Lilica, Marta, e Caio…

Em Dark Room, está lá o macho, a bichinha, o viadinho, o travesti, a maricona, o pai, o marido, o filho…Lá está o lugar da liberdade de colocar pra fora todas essas máscaras que sou e as que colocaram em mim mesmo sem eu querer. Lá está o lugar de ficar nu em cena…Lá está minha LIBERDADE…Sem romantismos, sem pieguice, como todos os « clichês « .

 

TagsCena e CensuraDark RoomDossiêJosé W. Junior
Post Anterior

Podcast #12 – Luiz Felipe Botelho

Próximo Post

Ser mulher e despir-se

Posts Relacionados Mais do autor

  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #04 Bits e Palcos | O Ator Imaginário [e os Imaginários do Ator]

    15 de novembro de 2017
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiês

    #01 Cena e Censura | Hipóteses artísticas como mirantes – Censura, colonialismo e ambivalências

    7 de setembro de 2017
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiês

    #08 Memória, Arquivo e História | Corpo, testemunho e memória

    16 de maio de 2018
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #16 Urgências do Agora | Terra alheia, pisa no chão devagar

    21 de outubro de 2020
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiês

    #18 Atos de Retomada | Buscando fôlego: O teatro de grupo da Baixada Fluminense em meio à pandemia

    7 de abril de 2022
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiês

    #14 Confrontos | Cultura Negra é Escola, Não é Crime

    28 de fevereiro de 2020
    Por 4 Parede

  • .TudoCríticas

    Crítica – Jogo da Guerra (Exterior 1) | Vamos pensar em formas de artivismo?

  • .TudoDossiêsPodcasts

    Podcast #58 | Territórios entre dança e bioconstrução

  • .TudoCríticas

    Crítica – Ecos | há estranheza e intimidade

ÚLTIMOS PODS

INSTAGRAM

Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
Siga no Instagram

Receba feeds quentinhos

Cadastre seu e-mail e receba as novidades em primeiro lugar

Quarta Parede - Palco & Plateia. Unidos! Direitos Reservados. Desenvolvido pela Atuante Agência Digital. V1.1