Arte – Rodrigo Sarmento

Quando falamos de espaços dedicados às artes cênicas, a gente está mais acostumado a espaços tradicionais como Teatro de Santa Isabel, em Recife, ou o Theatro Municipal, no Rio de Janeiro, ou Teatro da Paz, em Belém do Pará, por exemplo. Mas esses espaços, muitas vezes, não dão conta da quantidade de espetáculos em produção em suas cidades ou, outras vezes, são sucateados pelo próprio poder público.

Considerando esse recorte, é interessante pensar como os espaços alternativos da cena foram lugares que sempre existiram, pois as artes nunca ficaram restritas a esses locais convencionados para fruição estética, mas a questão da cidade como espaço a ser ocupado parece ter se tornado uma questão mais efervescente nos últimos anos, a partir de movimentos como Ocupa MinC, Ocupe Estelita e outros tantos em escolas e universidades como sinônimo de resistência.

Mas porque chamamos espaços desse tipo de “alternativos”? Eles funcionam como “alternativas” a O QUÊ? Quais os papéis e tradições que esses espaços vêm representando na cidade? Quais as questões estéticas, políticas e administrativas que a gestão desses espaços implica? São espaços alternativos ou alternativas de espaço para as artes em uma cidade com teatros sucateados?

Para destrinchar essas e outras questões, os apresentadores Bruno Siqueira, Marcelo Sena e Márcio Andrade conversam com o encenador e gestor do Espaço O Poste, Samuel Santos, e o bailarino, coreógrafo e gestor do Espaço Compassos, Raimundo Branco.

Confira o programa:

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Ficha Técnica
Produção – João Guilherme de Paula
Roteiro e Apresentação – Bruno Siqueira, Marcelo Sena e Márcio Andrade
Edição – Pedro Santos (Estúdio Bacamarte)
Coordenação Geral – Márcio Andrade
Realização – Combo Multimídia
Incentivo – Fundo de Incentivo à Cultura – Funcultura