Quarta Parede

Menu

  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

Seções

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Sobre o 4ª Parede
  • Quem Faz?
  • Fale Conosco

logo

Quarta Parede

  • INÍCIO
  • Dossiês
    • Atual
    • Anteriores
  • Podcasts
  • Entrevistas
  • Videocasts
  • Críticas
  • Como Colaborar
  • Expediente
  • Crítica – Breaking/PE | Vestígios históricos H2, PE

  • Crítica – vaga-lumes | Carta para a pintora da dança Dani Guimarães

  • Crítica – Bokeh | A luz invisível que nos atravessa

  • Crítica – Inverso Concreto | Conexão coletiva e arquitetura desconstrutiva

  • Crítica – A Engrenagem que Nos Move | Deixa eu te contar a história da engrenagem que ganhou VIDA!

.TudoDossiêsEntrevistas
Home›.Tudo›#04 Bits & Palcos | Do sensível como partilha

#04 Bits & Palcos | Do sensível como partilha

Por 4 Parede
29 de novembro de 2017
3271
0
COMPARTILHE ESSE CONTEÚDO

Imagem – Aline Mariz | Arte – Rodrigo Sarmento

Nosso dossiê Bits & Palcos continua com os integrantes do projeto artístico Estesia, que, formado pelos músicos Carlos Filho, Miguel Mendes e Tomás Brandão e pelo iluminador Cleison Ramos, possui produção colaborativa e utiliza o dispositivo teatral para interação com público e misturar os elementos sonoros com a tecnologia e experimentalismo.

Na primeira temporada do Estesia, os convidados combinavam debates e performances junto ao grupo, como Sofia Freire (música), Grupo Magiluth (teatro), Dielson Pessoa (dança) e Gabriel Furtado (videomapping), que nos ajudam a pensar as combinações entre arte e tecnologia também como misturas de linguagens artísticas.

Conectando música, cena e tecnologia, o pessoal do Estesia bate papo com nosso editor-chefe, Márcio Andrade, para falar como tecnologias como streaming e smartphones nos ajudam a pensar não somente outros modos de estar no palco e interagir com as obras, mas também de partilhar e de ser e estar no mundo.

Pessoal, primeiro queria saber de vocês como surgiu o Estesia.

Somos quatro integrantes: Carlos Filho, Cleison Ramos, Tomás Brandão e Miguel Mendes. Tomás e Miguel formam o duo PACHKA e já desenvolvem trilhas para teatro há cerca de três anos. O Estesia surgiu no começo do ano passado porque eu, na bandavoou, em uma das faixas, queria trabalhar com música eletrônica, sintetizadores e um processamento maior e eu senti que existia um limite estético a ser explorado. Começamos a trabalhar nesse processo criativo, que era 80% de conversa e uns 20% de ensaio: a gente estava bem interessado na ideia, no conceito…

E esse processo estava tão instigante que eu lancei a proposta de fazer uma apresentação em 30 dias, no Marco Camarotti: juntamos algumas músicas, parceiros e montamos o que iria se chamar Carlos Filho e PACHKA. O principal gancho era que somos músicos, mas não queríamos fazer uma banda: a gente se questionava do que queria como artista, como comunicador, pensando no palco, na performance… O modelo de performance da música produzida aqui ainda é muito pautado pela ótica da indústria fonográfica, que não funciona mais como antes.

Então, começamos a roubar (no bom sentido) coisas do teatro, da dança, do cinema: essa coisa fantástica da construção de uma narrativa e não uma sucessão de músicas tocadas. Em paralelo, sempre trabalhei com Cleison na iluminação de shows e, no processo, percebia que Cleison era tão (ou até mais) artista do que nós, que normalmente estávamos no palco. Sempre tive com ele conversas imensas e criativas sobre os roteiros, os setlists etc., e propus que ele ficasse no palco com a gente. Assim como a gente percebeu que, quando estamos no palco e a luz incide sobre nós, é uma experiência sensorial muito imersiva. A gente começou a perceber que queríamos quebrar isso: criamos uma espécie de cubo cênico onde todos estão sendo afetados pela mesma luz e pelo mesmo som.

Isso ajudou a gente a entender que não temos que executar a obra quando está pronta, mas podemos gerar um ciclo de feedback que funciona como criação e experimento ao mesmo tempo. De uma forma simples, queremos discutir modelos de apresentação, pesquisa e instrumentações para performance no palco, mas também a viabilidade econômica de um projeto dessa natureza. Creio que a gente seja uma plataforma de agregar pessoas que desenvolvem tecnologias (digitais ou não) que interfiram nesse diálogo da performance.

Durante a temporada do Estesia, vocês fizeram apresentações com performers da dança (Dielson Pessoa) e teatro (Magiluth). Como foi o diálogo com esses participantes?

A gente percebeu que precisávamos de uma temporada para aprofundar a criação do espetáculo e a discussão entre palco e tecnologia, porque, às vezes, percebemos que coisas que, aparentemente, eram dadas como resolvidas, para muita gente não era. Depois de participar de eventos no JGE e na Singularity University, resolvemos incluir debates nas apresentações. Convidamos Sofia Feire (música), Grupo Magiluth (teatro), Dielson Pessoa (dança) e Gabriel Furtado (videomapping) e ficamos encubados no Porto Mídia.

No caso do Magiluth, o PACHKA fez a trilha do Dinamarca (leia a crítica AQUI) e pegamos uma cena do espetáculo em que o discurso tinha muito a ver com o Estesia, que explicitava a velhice do ontem e o novo do hoje, que amanhã já é ultrapassado, e fizemos a manipulação das vozes dos atores com a trilha sendo executada/construída ao vivo. Como é um ambiente de muito risco, temos que estar atentos e essa linha tênue é bastante enriquecedora para o espetáculo. No caso de Dielson, sempre falávamos em trabalhar juntos e o PACHKA executou a trilha de O Silencio e o Caos. Então, criamos uma cena para que ele dançasse. Para nós, foi muito bacana porque o perfil de criação do bailarino exige a presença do corpo como instrumento para cena, corpo que é a totalidade do que ele pode oferecer, a sua potência.

Nas apresentações, vocês provocam estímulos com os smartphones do público e usam streaming para transmissão. Na parceria com o Porto Digital, vocês pensam em estudar outros modos de interação?

A gente usa nossos celulares e dos celulares do público quando reproduzimos os áudios de WhatsApp em uma cena específica e também com o Giromin, que foi desenvolvido pelo pessoal do BateBit (leia mais AQUI). Esse dispositivo capta o osciloscópio do aparelho e gera sinais que se convertem para o formato MIDI, permitindo que os movimentos com o celular sejam correspondentes a determinados comandos de som: se eu levanto meu braço, gero um som; se giro o celular, provoco outro som. A gente usou no JGE e criamos uma rede, fazendo com que os celulares das pessoas conectadas gerassem sons que interferissem na construção de uma cena, levando a uma possível discussão da presença do corpo em cena: como fazer de um efeito plástico/visual também auditivo.

Já ouvimos coisas como ‘tecnologia afasta da arte’, mas, quando entendemos que tudo é tecnologia, estamos abertos a experimentá-las. Vivemos em uma era de extrema rapidez do universo tecnológico que interfere nas nossas relações e nossas formas de criação. Nosso interesse é entender tecnologia como forma de proporcionar outras perspectivas de comunicação com as pessoas, pensando na imersão do contato humano em um determinado espaço e tempo que a experiência performática nos propõe.

No caso de estimular essa interação a partir das transmissões feitas via streaming, nas primeiras apresentações, a gente usou um celular que estava sendo passado de mão em mão entre as pessoas, trazendo um pouco do ponto de vista do espectador e até dos músicos, em alguns momentos. Estamos estudando formas de aumentar essa interação, fazendo com que as pessoas toquem conosco de suas próprias casas, a partir de uma rede que se conectaria ao seu smartphone. Nela, você acessaria um teclado com notas musicais e botões com sons de grilo, cadeira, entre outros.

Por unir pessoas da música e iluminação, vocês pensam nas possibilidades expressivas a partir de outras ideias sobre corpo e mente, sem necessariamente a presença física de um intérprete?

Adorei essa pergunta, foi ótima! Às vezes as pessoas querem conversar sobre isso e parece ser um tabu, mas não é de jeito nenhum. Por querermos estudar experiências sensoriais e imersivas, roubamos de algumas linguagens. A presença do corpo na cena pode ser questionada por não ter um movimento mais plástico, ou uma dança, ou algo do gênero. Sentamos com o diretor Quiercles Santana para fazer um trabalho de corpo com a gente, porque, como somos da música, somos muito protegidos pelo instrumento.

Vivemos um processo de três meses e discutimos muito a necessidade de criar outros espaços que, fisicamente, podemos ocupar no palco, sempre pensando em como utilizar esse corpo de maneiras menos convencionais. Tivemos uma grande referência que se chama O Discurso da Dança, de Mariana Trotta, e pensamos o espetáculo a partir de uma experiência sensorial imersiva. A presença de Dielson nos ajudou a pensar como seria esse corpo respondendo aos estímulos de nossa música, da mesma forma como o público podia responder à ausência de corpo, enfatizando somente a união entre o som e a luz.

TagsCarlos FilhoCleison RamosDielson PessôaEstesiaMagiluthMárcio AndradeMiguel MendesPorto DigitalTomás Brandão
Post Anterior

#04 Bits & Palcos | Teatro via ...

Próximo Post

#04 Bits & Palcos | Androides dançam ...

Posts Relacionados Mais do autor

  • .TudoDossiêsPodcasts

    #09 Queer | Podcast 27 – Queer

    20 de junho de 2018
    Por 4 Parede
  • .TudoEntrevistas

    “O Edf. Texas é mais do que um bar, mas um local onde fervilham várias linguagens” | Entrevista – Festival ...

    14 de agosto de 2016
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #06 Festas e Rituais | ‘Frevendo’ memórias de festa e corpos políticos

    18 de fevereiro de 2018
    Por 4 Parede
  • .TudoVideocasts

    VideoCast #02 – TREMA! Plataforma de Teatro

    20 de julho de 2015
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsEntrevistas

    #11 Corpos [In]Visíveis | Jalecos brancos e narizes vermelhos para receitar esperança

    23 de setembro de 2018
    Por 4 Parede
  • .TudoDossiêsPodcasts

    #07 Cidades e Intercâmbios | Podcast 24 – Iara Sales e Tonlin Cheng

    28 de março de 2018
    Por 4 Parede

  • .TudoEm Cartaz

    Festival de Circo do Brasil traz espetáculos da França, Itália, Finlândia e Brasil

  • .TudoCríticas

    Crítica – Retomada | Totem convoca para a guerra

  • .TudoDossiêsVideocasts

    #15 Deslocamentos | Deslocamentos

ÚLTIMOS PODS

INSTAGRAM

Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
Siga no Instagram

Receba feeds quentinhos

Cadastre seu e-mail e receba as novidades em primeiro lugar

Quarta Parede - Palco & Plateia. Unidos! Direitos Reservados. Desenvolvido pela Atuante Agência Digital. V1.1