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“A busca por um teatro ritual é intrínseco à nossa poética” | Entrevista – Grupo Totem

Por 4 Parede
4 de maio de 2016
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Imagens – Divulgação/Fernando Figueroa

O grupo Totem volta à cena com Retomada, um espetáculo de teatro performático, fruto da pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo”. A cena ritual criada pelo grupo, não representa ou reproduz rituais vividos nas aldeias, destes, o grupo procurou captar a força, a energia metafísica que emana desses rituais e penetra os corpos contemporâneos.

Em entrevista ao nosso editor-chefe, Márcio Andrade, o diretor Fred Nascimento comenta sobre as conexões do espetáculo com o contexto contemporâneo de velocidade de informação e amplamente tecnologizado.

Como é para vocês desenvolver uma pesquisa teatral mais orientada para o ritual, para o ancestral em diálogo com propostas que, muitas vezes, enfatizam tanto o multimídia, o urbano, o tecnológico?

A busca por um teatro ritual é parte de nossa história, é algo intrínseco à nossa poética. Desde seu surgimento, o Totem já caminha por essa trilha, já habita esse território. Parte considerável do trabalho do Totem é resultado da nossa contaminação pelas ideias de Antonin Artaud, há anos nos empenhamos procurar o ‘fogo vital’, o encantamento mágico capaz de proporcionar ao público uma experiência artística impactante e arrebatadora. De criar um espaço-tempo onde os atores-performers se entreguem à cena com o caráter sacrificial capaz de transformar o local onde acontece o ato, em um lugar sagrado. O Totem cria trabalhos híbridos, miscigenados artisticamente, que violam territórios e fronteiras, misturando propositalmente, códigos do teatro e da dança contemporâneos (parentes próximos), das artes visuais, da música instrumental, simultaneamente primitiva e tecnológica, e se assume como infectado pelo vírus da arte performance.

Uma de suas principais características é a ênfase em dinâmicas de movimento, dinâmicas de espaço e ênfase na expressão do corpo ampliando assim, o discurso do corpo. Seu trabalho é de difícil definição, ocupando um território fronteiriço entre o teatro-dança, a dança-teatro, a performance. A preparação de seus performers inclui variadas técnicas das artes cênicas, da performance e do ritual. Vivemos em plena pós-modernidade, somos cidadãos e artistas do hoje, contaminados por novas tecnologias, nossa linguagem é essencialmente polifônica e polissêmica, onde diversas linguagens se entrecruzam, horizontalmente, de maneira dialogal, menos hierárquica. Quanto à busca da ancestralidade é algo que nos move, desde o início, ainda nos anos 80, guiado por um interesse profundo pela metafísica. Em nossos espetáculos performances, em nossas apresentações, procuramos poder criar um espaço-tempo ritualístico, pautado pelo afastamento da representação, do ativar forças e intensidades através do corpo e afetar as pessoas.

De onde partiu a pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo” e como foi o processo de construção do espetáculo Retomada a partir da experiência com as tribos Pankararu, Xucuru e Kapinawá?

A pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo” que gerou a performance “Retomada”, é um aprofundamento da nossa pesquisa anterior realizada em 2012, “A Performance do Humano: da pedra ao caos”, tomou por base estudos antropológicos sobre rituais de passagem, assim como imagens míticas ligadas a mitos e rituais, em consonância com rituais contemporâneos. E um estudo profundo da performance enquanto um ritual contemporâneo, como um dispositivo de revigoramento das potências e abertura de possibilidades.

Como a pesquisa anterior era muito aberta, abrangendo ritos de diversas partes do planeta de diferentes épocas e culturas, decidimos que para a pesquisa “Rito Ancestral Corpo Contemporâneo”, o foco seria os alguns rituais de povos indígenas de Pernambuco, pois neles estão muitas de nossas raízes. Nossas experiências com os três povos foram extremamente impactantes, pois ali, nos rituais, estavam reunidos em um só ponto, a dança, a música, a religião, o teatro e a performance. É importante ressaltar a ‘alma coletiva‘ despertada e alimentada pelos rituais. Em cada aldeia, vivemos experiências bem distintas, que serviram de base para nosso trabalho, no qual não reproduzimos os ritos dos povos, mas procuramos através do teatro ritual performático realizar uma experiência estética vivencial. Não esquecendo que “Retomada” fala da luta pela terra, da alma coletiva, e também de retomar o contato com a metafísica, com o imaterial, com a ancestralidade.

Em 2016, o TREMA! Festival tematiza trata da (Re)Construção caldado na nossa crise política e, de certa forma, ideológica. Como essa esfera temática pode ser pensada nos espetáculos de vocês?

Estamos passando por um momento de real turbulência política, que pode ter consequências imprevisíveis, o tema do Trema! Festival de teatro é extremamente conectado com a realidade. Os espetáculos do Trema! Festival colocam em discussão temas que são parte de um grande campo de luta, que envolve o direito de minorias, a educação, os povos originários, o enfrentamento político. E sabemos o quanto todos nós teremos que lutar para reconstruir tantos ganhos sociais, morais, éticos, culturais e políticos que estão sendo demolidos.

Recife não é uma cidade fácil. Nossa postura artística/estética sempre foi de luta, de enfrentamento do status quo, da hegemonia artística, procurando abrir espaço para um teatro do campo do pós-dramático, do performático, e isso é difícil na nossa cidade. Temos um propósito e estamos no nosso caminho. Do ponto de vista ideológico nosso trabalho sempre tocou em assuntos que envolvem a questão do enfrentamento do sujeito contra o sistema (Nem Tente), questões ligadas à mulher (Anima), ao caos urbano (Caosmopolita), a questões ligadas aos povos indígenas (Atravessando o Tempo). O enfrentamento do sistema que aí está e a guerrilha cultural são parte de nosso trabalho, por isso estamos inteiramente alinhados com o Trema! Estamos na luta, juntos.

Acesse AQUI a programação completa do TREMA! Festival 2016.

TagsFred NascimentoGrupo TotemRetomada
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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