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Home›.Tudo›Crítica – Ecos | há estranheza e intimidade

Crítica – Ecos | há estranheza e intimidade

Por 4 Parede
30 de agosto de 2017
2213
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Imagem – Ash Tanasiychuk

há estranheza e intimidade, em ecos.
é um silêncio, entre a escolha e a decisão.

para ecos,

d’ozzi

teoria do devaneio,

gosto de pensar que o eu, mesmo, não existe, propriamente dito. resignado, prostrado, acredito que nada, dado a finitude, exista – ainda que existamos todos. gosto ainda de pensar que é o eu, uma mandala de eu’s, como de eu’s menores, e autônomos, porém sem penduricalhos e com vozes persistentes e primitiva, feito bicho, mesmo. no centro dessa mandala, o self. não fosse os pequenos pigmentos da mandala irreconhecível , incapaz de ser definido e descrito, o self, a maior porção não-observável do eu, tampouco existiria. as influências dos pequenos eu’s envoltos na mandala, cuja função é nos deixar um tanto a ermo, um tanto arrogantes, um tanto perdidos e cotidianos. ecos é isso. um self maldito e imenso. mal capaz de caber, a não ser pela via do mesmíssimo. uma força que pulsa, sem vergonha, ecos não conhece a vergonha, nem a pressa que o mal tempo, ou o tempo’falso, propõe. é um prazer, e um encanto, escrever um texto’poema’nada, pra ecos, todo em letras minúsculas, meu melhor.

não existe porque uma farmácia que não existe mais desde a década de cinquenta e ainda pode imprimir, na alma, sentido, visto o retrato dela, só posso cultuar e me graduar no sagrado colégio da contemplação. sagrado pela vontade da força, jamais por eclesiastes. podem dizer que uma farmácia é produto da subjetividade humana,  as paredes, os fármacos, o cheiro, mas haveremos de sentar, antes, no batente da porta do nada: a subjetividade humana, é, sobretudo, criatividade, ou mais íntimo ainda: deus, god, bábá, ou como quisermos – é a fonte do desejo ainda sendo o desejo o não’sentido. todas as coisas permanecem sendo feito a roupa de ecos, donde pode-se imprimir sentido. um manto que come os espaços, uma folha em branco para o obcecado por palavras.

duas verdades tenho a dizer quanto a este texto. uma é que ele falará de coisa alguma. a poesia não reduz-se a palavra, a regra. vai, vive, desamarra-te da mentira (verdade) de que, na existência existem quaisquer garantias. pequeno, vem aqui, isso, senta ao meu lado. olha-me o olho, deita tua cabeça d’ouro em meu peito sempre estupefato, sempre assustado. e chora. não te disseram, pequeno, que a vida acaba em jamais começar?  talvez a linguagem, e linguagem é mais que um punhado de vaidades, seja poesia. portanto, estás dispensada/o da leitura do mesmo. não pode ser a poesia, nem o poema, um girassol desabrochado no jardim lateral que logun plantara, nem o apito do trem, nem a paixão do amigo pelo outro amigo, nem a leveza dos enamorados comendo um a carne do outro. carne que se renova. se me fosse dado a coragem para querer uma palavra, palavrinha mamãe, minha filhinha mais nova, escolheria, eu, a palavra ‘sempre’, e não é porque quereria, eu, viver para-sempre, mas está na graça daqueles que pensam poder fazer alguma coisa, e fazem. não vamos destruir o mundo por causa disso, vamos melhorá-lo. a outra verdade (mentira) é que nem a primeira verdade, nem a segunda verdade, nem mesmo esse texto inteiro, é passaporte ou ingresso, ou poderia ele ajudar em quaisquer que seja a cousa. para que, assim, fique outorgado que esse texto é uma tragédia emponderada, vos anúncio, agora, que o poeta acabou de chegar, vi quando ele entrou pela via lateral do hotel e perdeu-se névoa adentro, curisco. a fim de evitar o cortejo de toda a gente.

confessei para meu homem, um dos meus capatazes para o acaso de alguém querer dizer verdades sobre mim, que mal sabe que continuamos tão amigos quanto nada, e que perdeu-se de mim, e eu perdi-me dele, que assim como o corpo é cavalo do espírito, sou cavalo da poesia. cavalo do cão, embestaferizado, raivoso e absurdo. meu self é um cavalo levando o mundo que mina absurdos. babando o carpete, roendo as vigas, saltando de uma eira a outra, e vos falo, meninas e meninos de dias adultos, que eu mesmo, não acredito em nada. nada mesmo. nem no tempo do que come pó nem no tempo do que come ouro, e sobre isto tenho uma carta na manga, meu olho é torto, defeituoso. faz tempo que persigo a vida, e ecos, o espetáculo, continua lembrando-me disso, continua pondo mais uma conta no meu rosário. sou desafinado e tenho mania de limpeza. também sou poeta (aqui nessa,

 instância do poema gargalho como quem é levado amarrado ao manicômio central), desses cuja métrica é assalto e arrogância, valha-me.
o que queres que te diga? que comece escrevendo esse texto assim “ecos é a trupe mais badalada das cidades centrais, luciana freire d’anunciação é formada em arte cênica pela universidade federal de pernambuco e pós’doctora em dança indecifrável e esquisita  e pá e blá blá blá. eu? não! isso todo mundo já sabe, dalguma maneira, ainda que não saiba que sabe.

um filósofo da psicologia contemporânea, me contou, assim, tão compenetrado em sua essência profissional, que deixara, e só posso acreditar que fora um ato involuntário, escapar que o nadismo é perigoso. ecos fala do nada pra o nada, e existe bailando e com responsabilidade existencial como poucos, com recursos verdadeiros ou financiados, consegue. quis saber o que ele tinha, ou mesmo eu, que não existo e ainda assim tento escrever o texto que morre de parto mais não nasce. engenharia? jardinagem? filosofia? tu não tens nada além do prometido esquecimento. hoje andas, tomas cerveja, roubas garrafas de vinho, ontem encontrastes o amigo e o quisestes nu em teus braços, ainda hoje comestes uma amora, fumastes um cigarro com teu amigo da primeira infância, sorristes e mergulhasses, um dia, serás tanta coisa que não serás nada. morto e esquecido. se ecos não fala disso, não serei eu quem saberei o que fala.

quero sim, deixar dito que ecos é sofisticado porque fala da existência que é mútua e mutante. era pra ter estreado numa segunda’feira pela manhã, em praça qualquer.
há um desgosto tão desgraçado comendo meu peito que , por maldição e graça e benção, no mesmo instante em que consigo atuar, consigo experimentar a existência, assim, ‘não-sei’ tanto sobre quaisquer coisas: um alfinete espetando o paletó, uma cadeira de balanço donde serafina separava pedrinhas, uma criança aos prantos dentro de um supermercado, ou eu digo que sou, e minto, ou agarrado a mentira, navego sobre as incertezas de ser entidade dum corpo que um dia os retratos se apagarão comidos pelo mofo como o mofo que deu debaixo das gavetas do armário amarelo ouro do amor, e expulsamos com vinagre umedecido num pano alvo que edvaldo ensinara-me na tarde, duas horas e vinte e três minutos antes do mesmo, ao tentar apanhar o ônibus de piedade ser atropelado por um burrinho que apareceu enlouquecido pela urbanidade daquele lugar. sentei-me no meio fio por volta das dezesseis e quinze e chorei poesia. desconsolado.
eu poderia dizer, a convite d’eu mesmo que luciana feire d’anunciação fora bailarina e maestra de si, e cresceu e nos roubou a esperança e nos devolve quando nasce a gente sem saber o que fazer de si próprio, eu poderia dizer, assim, vulgarmente.  não consigo casar com quase nada. casar. porque namoro é coisa de verdade, ainda que eu evite a palavra verdade, as palavras. parece que só nos resta abrir a boca e fechar, com uma alma que arde no meio, um coração de veias entupidas, argh, uma vontade de gritar. mas ecos, não. ecos lembra a roupa de gala da rainha, a imaculada, a vil e compadecedora. a roupa que engole a palavra. o momento da convulsão.

privilégios.

ecos fala da existência com tanta delicadeza e força que, em algum momento, se confundirá com quaisquer objetos a bailar na ventania, indo ao sul, perdido e buril, infesto. isso lembra-me os que temem ser a si mesmo. assim, explico: jorge queria tanto ser frondoso de muitas miudinhas flores e coloridas, que transformou-se num violento arbusto espinhoso de espinhos longos e afiados. era de gênero x e sentia-se y, mas não questionava. matava-se para não ser o que era. aniquilava-se, cortava-se, anulava-se. é verdade que jorge não parecia ter self, que era uma mandala sem meio, ou centro. no que isso importa? bem, isso importa quanto a mentira que queiras contar, na vida: como ter um automóvel vermelho, um filho sadio, uma jardineira. não sei ainda para que serve a vida. sou um pobre atormentado estado de não-ser. não houve um único dia, nessa existência, em que fui quaisquer cousas, qualquer.

s’eu usasse a palavra iluminado, inquietante, acho que encontrei a palavra ‘sublime’, belo, assustador, estaria, ainda, enclausurado, amordaçado, sinto que, a medida que encontro a palavra, único verbo, para vos falar, aos senhores (filhas e filhos das mulheres e dos homens) sobre o experimento, mesa posta, que é ecos, a medida que meu samburá enche, está vazio: isto é ecos.

quando d’anunciação lembra de festejar  a intenção do espetáculo, como a vida de noventa e três anos ou cinco anos e seis meses ou trinta e um, eis que a cortina fecha. a vida nem sempre continua, meu bem. é preciso, sobretudo, sorrir, como quem mente em liberdade, fingindo a não’condicional.

exausto desse texto, e dessa tentativa de construir uma vaidade que me valha a pena a palavra, encerro, aqui, meu falatório. eu, feito de ar e nada, suave como a lâmina que a mão da morte empunha, eu, aquele que auto’nomeou-se o grande, desejo que ecos dance com os que sofrem e os que foram exilados, sobretudo. eu mesmo sou um. desejo que ecos torne-se íntima de desatadora dos nós, minha senhora. que seja colo para os que caíram na mentira de que precisam ser de verdade e não conseguem mais prosseguir, tudo bem que não queiram, mas devem não querer por mentira própria, coisa autêntica, não da verdade (uma mentira) que lhe quiseram, por perversidade, contar.

vida longa ao texto e ao espetáculo impossível de ser concebido, roga por nós desatadora de nós (ala laica – desatadora de nós é uma grande amiga, como jerusa), e nos abandona a nossa própria sorte, só assim, poderemos crescer para o que não se cresce nem se pode acrescentar um palmo. digo, do mundo de dentro. rogai por nós ‘eu mesmo’.

(quando procuraram o poeta, a fim de beijar-lhe a testa, dar-lhe um copo d’agua ou lhe cortarem as unhas, ele se fora antes do céu anuviar. deixou este texto, sobre a mesa de madeira crua cujo endereço só jazia a palavra, estava escrito: ‘entregar a ‘ecos’).

recife 14 de agosto. cãndido, di ozzi. crônicas em volumes perdidos. eempi ltda. nenhuma garantia reservada ao autor. 2017.

TagsCríticaEcosLuciana Freire D’anunciaçãoMostra Brasileira de DançaOzzi Cândido
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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