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“A minha barricada é de ribalta e a minha granada é espelhada” | Entrevista – Primeira Campainha (MG)

Por 4 Parede
5 de maio de 2016
2005
0
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Imagens – Divulgação/ Tom Arthuzzi/Rubens Nemitz Jr

O grupo Primeira Campainha (MG) trouxe ao TREMA! Festival 2016 dois espetáculos de seu repertório – Sobre dinossauros, galinhas e dragões e Isso é para dor – que exploram uma diversidade de referências e desafiam o espectador com essa estética quase antropofágica.

Nosso editor-chefe, Márcio Andrade, conversou um pouco com Marina Arthuzzi, atriz que integra a companhia, para saber um pouco mais sobre os processos que envolvem o grupo.

Vocês trazem ao TREMA! Festival dois espetáculos que, aparentemente, têm muitas distinções entre si. Quais os “gatilhos” para o que o que vocês apresentam em cada espetáculo?

Aparentemente, realmente estes dois espetáculos são bem diferentes, mas na essência, eles possuem algumas coisas bem parecidas. Acho que a grande diferença entre os dois está na inclusão do Byron (O’Neill, diretor de Isso é para dor) nessa história. Porque, no Sobre dinossauros, galinhas e dragões, nós três (Marina Viana, Marina Arthuzzi e Mariana Blanco), fizemos tudo: dramaturgia, cenário, figurino. E, a partir do momento em que aparece a figura de Byron, ele assume a dramaturgia e a direção e a gente passa a ter um olhar externo e uma série de fatores que diferenciam os dois espetáculos. O start da criação do Sobre dinossauros… tem muito a ver com uma época em que a gente estava vivendo em Belo Horizonte e que, na verdade, também acontece em outros lugares. A gente não tinha uma ideia muito clara do que estávamos procurando e, quando nos demos conta, percebemos que era muito diferente do que vinha se fazendo há algum tempo na nossa cidade.

E o start do Isso é para dor veio muito do desejo de trabalhar com Byron, ter um olhar de fora de um diretor e um dramaturgo. E os dois processos, na verdade, foram bastante parecidos: nós partimos do ‘zero’, de nenhum texto, mas de várias referências que nós tínhamos. De Google a… Sei lá, acho que hoje em dia, todo mundo só usa o Google, né? (risos) E foram processos longos, muito decantados, com um tempo de maturação muito grande, mas, no final das contas, os discursos vão muito por um mesmo caminho: de questionar a nós mesmos, nosso lugar aqui, hoje e rir um pouco disso – não se levar tão a sério nesse lugar. Acho que o que talvez o mais importante na Primeira Campainha (MG) seja mesmo essa ideia de não se levar a sério. Como diria Tom Zé: “Eu não sei de nada. Eu não sei de nada. Eu não sei de nada”.

Como foi investir nessa ideia de “fanzine” para reunir as referências que vocês propõem em “Sobre dinossauros, galinhas e dragões”?

Na verdade, esse nome que a gente deu para o nosso trabalho tem um pouco a ver também com essa descoberta a posteriori, porque, quando a gente decide fazer uma coisa com certa despretensão, o acaso termina sendo generoso com a gente. E, quando fizemos Sobre dinossauros…, que foi nosso primeiro trabalho, nós entendemos que estávamos indo para o lugar do teatro de revista, mas não tínhamos a Ilza Carla nem a Dercy Gonçalves.

A gente tinha uma revista punk que parecia realmente um fanzine como se fazia na adolescência: recortando revista, colando, xerocando… E até pelos recursos que se tinha, a gente até termina aderindo a esse “faça você mesmo”. Seja o marginal, seja o herói. Do it yourself! E até na estética do espetáculo, tudo termina indo para esse caminho e a gente deu esse nome de teatro fanzine. E termina sendo algo que é somente a gente que faz: se você joga no Google “teatro fanzine”, só aparece a Primeira Campainha. O acaso, então, terminou sendo muito generoso com a gente.

Em 2016, o TREMA! Festival tematiza trata da (Re)Construção caldado na nossa crise política e, de certa forma, ideológica. Como essa esfera temática pode ser pensada nos espetáculos de vocês?

Essa conexão rola demais. Eu acho que não tem como a gente fugir, nesse momento, de um teatro político. E o teatro fanzine que a gente é, sim, de certa forma, bastante político, mas num lugar menos panfletário – sem punho erguido. A gente estava até ontem conversando com Quitéria (Kelly), do Grupo Carmim (RN), sobre como a gente termina colocando, às vezes, algumas referências muito claras e umas críticas muito sérias a esse momento político que estamos vivendo e terminamos usando o teatro como uma arma mesmo. E, para concluir essa ideia, vou usar uma citação de Marina Vianna, que é atriz e dramaturga da Primeira Campainha: “A minha barricada é de ribalta e a minha granada é espelhada”. Então, eu acho que a gente tem essa função mesmo.

E participar do TREMA! Festival também é um ato de resistência para nós: tem mais de um ano em que estamos negociando com Pedro (a gente devia ter participado do TREMA! Festival de 2015), mas exatamente por falta de recursos (por causa do atraso do repasse da verba do Myriam Muniz) que a gente só está conseguindo vir agora. Mas acredito que tudo isso vem a calhar e vai se intensificar. Isso é para dor, inclusive, é um espetáculo em que a gente está defendendo as minorias o tempo inteiro. Até pela temática envolvida, com aquelas figuras que estão enclausuradas, sendo perseguidas. E acredito que isso seja a tendência agora, de fato, nesse país se acontecer tudo que se promete… Nós estamos mais pra fudidos! Mas estamos aqui para resistir, de erguer o punho e fazer o panfleto! Ele vem bem a calhar!

Acesse AQUI a programação completa do TREMA! Festival 2016.

TagsFestivalIsso é para dorMarina ArthuzziPrimeira CampainhaSobre DinossaurosTREMA!TREMA! Plataforma de Teatro
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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