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Home›.Tudo›Antecipar futuros | Entrevista – Mário Lopes

Antecipar futuros | Entrevista – Mário Lopes

Por 4 Parede
2 de maio de 2024
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Imagem – Ana Paula Mathias

Até 05 de maio, o espetáculo de dança Movimento I, Parado é Suspeito e Movimento II, Kodex Konflikt fará apresentações gratuitas no Mezanino do Sesc Copacabana, com sessões sempre às 20h30. O projeto, que comemora 10 anos, estreou em tempos e contextos diferentes, no Brasil, em 2014, e na Alemanha, em 2018 e se trata de um manifesto político sobre o genocídio do povo preto e dá vazão ao que começa nas sonoridades do passado e continua ecoando no presente e os movimentos seguem o compasso do comando, que deprime o batimento cardíaco, as palavras silenciadas que buscam se manifestar e a capacidade de contar e recontar.

Inspirado na frase encontrada na Academia de Polícia Militar na década de 1990, ‘Negro parado é suspeito, negro correndo é ladrão’, Movimento I, Parado é Suspeito, acontece para denunciar, em cena, os números alarmantes que quantificam a face do extermínio da população negra e o racismo estrutural presente nas instituições policiais.  Já no segundo ato – Movimento II, Kodex Konflikt, o espetáculo reflete sobre o impacto no corpo em contextos estranhos, códigos sociais de comportamento, processos de adaptação física e momentos de confronto com o corpo percebido como estranho pela linguagem, cor da pele ou modos de ser. Aqueles que são reconhecidos como estrangeiros (pelo idioma, aparência e hábitos) buscam estratégias de camuflagem que lhes permitam entrar e penetrar nas “normas”.

Contemplado no edital de Cultura Sesc RJ Pulsar Corpo Negro 2023/24, o álbum coreográfico “Movimento I, Parado é Suspeito e Movimento II, Kodex Konflikt” é uma obra em dois atos que circulou fora do Brasil com reconhecimento em espaços importantes, como a Bienal de Arte Contemporânea de Berlim, em 2018. Voltando para o Brasil depois de 10 anos e completando 10 anos da estreia da obra Movimento I, que abre a trilogia “Movimentos”, o público é contemplado para reestrear dois movimentos no SESC Copacabana. “Movimento I, parado é suspeito” e “Movimento II, Kodex_Konflikt”, em dois atos em uma mesma noite. O diretor e performer Mario Lopes conversou com o editor-chefe da Quarta Parede, Márcio Andrade, sobre o contexto geral do trabalho e suas apresentações no Brasil.

Imagem colorida de um palco escuro. Nele, aparecem três pessoas em espaços distintos: à esquerda inferior, uma mulher negra ajoelhada diante de um microfone iluminada por uma luz azul; ao centro, um homem negro sem camisa iluminado por uma luz vermelha; à direita, um homem negro tocando bateria iluminado por uma luz azul

Espetáculo Movimento I | Imagem – Rodrigo Fuji | #ADnoTextoAlternativo #4ParedeParaTodes

Mário, para quem ainda não conhece tua trajetória, você poderia fazer uma breve apresentação e como se encontrou as artes da cena?

Quando olho para frente e visualizo o meu caminho, só tenho a agradecer pelo trajeto iluminado. Agradecer a minha mãe, meu pai, minhas avós, minhas tias e meus tios, por me mostrarem o que é ser bem vindo ao mundo. Estou falando de amor, e este amor me acompanhou para desafiar o improvável, chegar vivo onde cheguei. Vi pessoas morrendo do meu lado, pela arma do estado. Passei noites com falta de ar, sufocado e sem ter esperança de chegar até essa tal luz no fim do túnel, que nunca chegava e só se afastava cada vez mais. Sempre fui sonhador. E treinei muito para conseguir me esquivar dos “exterminadores de sonhos”. Neste caminho no túnel, abriram-se portas, fecharam-se portas, passaram flashes de luzes, vieram apagões, encontros e desencontros. Hoje não corro mais atrás desta luz no fim do túnel, hoje me teletransporto direto para a luz ou explodo o túnel.

Já sabia, em cada parte do meu corpo, ao que iria me dedicar. À construir uma plataforma para fermentar sonhos, acolher construtoras das ditas utopias ou realizadoras dos chamados improváveis. Investir, gerar suportes, estruturas e ferramentas. Mostrar para jovens, como eu fui, que são bem vindos ao mundo e possibilitar com que elas e eles compartilhem suas ideias ao universo.Sou um ex-entregador de jornal, ex-contínuo, um ex-office boy, um ex-auxiliar administrativo, um ex-cartorário, um ex-personal dance, um ex-acompanhante das noites, um ex-limpador de peixe, um ex-jogador de futebol semi-profissional, um ex-karateka semi-profissional, um ex-gerente de prospecção de um banco, um ex-professor, um ex-semi engenheiro da computação, um ex-ator…

Hoje sou tudo isso e a arte é o veículo que me possibilita ser e compartilhar. Fui ensinado e estimulado a sonhar e através da arte descobri um meio de realizar sonhos. Hoje sou um especialista em realizar sonhos e compartilhá-los.

Seus trabalhos parecem explorar, de formas bastante distintas, como os corpos lidam com alteridades, territórios, midiatizações e, muitas vezes, os confrontos e violências que nascem nesses contextos. Como essas questões te surgiram e vêm sendo desenvolvidas nas tuas obras?

O meu deslocamento como coreografia no espaço tempo, atravessando terras, oceanos, territórios, fronteiras, terrenos, ruas e outras existências, foram gerando muitas memórias e marcas no corpo. Ser um jovem negro das periferias do Brasil gera uma experiancia única no corpo, bem como esse corpo imigrar para Europa. Todos esses processos me trouxeram questões profundas, traumas, espaços vazios e nós no corpo. Meu trabalho, desde então, vem sendo mapear o meu estado físico e de muitas companheiras e companheiros do meu entorno. E a partir deste mapeamento, buscar formas de transformar e regenerar o estado físico das nossas existências. E a metodologia que venho praticando para dissolver tudo isso é “Salivando os nós do corpo”, onde posso salivar e cuidar dos sinais do corpo.

Você vem desenvolvendo uma pesquisa em torno do conceito de Afrotranstopia, que trabalha uma intersecção entre afrotranscendência, tecnologias e modos de existir. Você pode falar um pouco como essa investigação se atravessa na concepção dos seus espetáculos?

Afrotranstopia se trata em antecipar futuros e realizar sonhos. Afrotranstopia é sobre processos regenerativos e reparativos anti PACACO-bi (Patriarcado, Capitalismo e Colonialismo dentro de uma estrutura binária).

“Estou refletindo, através dos rastros e fragmentos da minha caminhada até aqui, como a palavra utopia vem me atravessando desde criança. Quando criança, fui ensinado a sonhar, imaginar e criar portais para universos lúdicos, onde tudo era possível. Especulações e projeções de ser o primeiro da história, piloto de fórmula 1 preto ou o primeiro presidente preto do Brasil. Muitas projeções e desejos de realizá-las foram se construindo. Essas especulações durante o tempo, na passagem da infância para a adolescência, começaram a ser chamadas de utopias. As especulações com expectativas menores, do que as da infância, ainda eram distanciadas de mim, das minhas e dos meus pares. Essas especulações, para muitos, eram utopias. Eram projeções anormais a todo contexto. Toda essa recusa, basicamente pelos seguintes pontos: raça, classe social e classe econômica. Sabemos, que a maioria de amigues daquela infância tiveram seus sonhos interrompidos, bloqueados, baleados ou enterrados ou submersos. Meus sonhos na adolescência eram terminar a escola, ir para uma universidade, ter uma profissão, entrar em um mestrado no exterior, viajar o mundo, falar outros idiomas, casar, ter filhos e ter dinheiro suficiente para cuidar da família e ajudar a comunidade ao meu entorno. Sim, ser chamado de utópico por sonhar em realizar feitos, como os da minha adolescência, me levaram a desafiar essa palavra e tudo que se traz com ela…”

Trecho da introdução da minha Tese de Mestrado pela Universidade de Arte de Amsterdam(2021-2023).

A prática do “Salivar os nós do corpo” gera muita espuma interna, através da saliva e do líquido sinovial ativado a partir das articulações do corpo. A imagem que vem forte são das espumas pós-tsunami, que depois do seu destroçar, a beira, o que sobra são espumas. Quero dizer que nos meus trabalhos, apesar do contexto distópico, violento e tóxico trazido pelo virus sindêmico PACACO-bi, quero emancipar e anunciar um estado individual e coletivo espumoso para o universo. Leve, maleável, poroso, flexível, líquido e sólido. Meu trabalho é esta tentativa, mas até chegar lá ainda temos muitos conflitos internos a serem regenerados.

Ao compartilhar meu trabalho entre colegas da universidade, eu havia sido questionado sobre por que levava a afrotranstopia como pesquisa se eu não estava muito afrocentrado e meu trabalho foi rotulado como afrodiaspórico. De fato, minha pesquisa não se dirigia a apenas o que era relativo ou natural da África. Em um processo descobri que “afro”, em grego, significa “espuma” (αφρός, “afrós”), derivando daí o nome da deusa Afrodite, “nascida da espuma”.

SERVIÇO

Espetáculo Movimento I, Parado é Suspeito e Movimento II, Kodex Konflikt

Dias 1, 2, 3 e 5 de maio – No Mezanino – às 20:30

Sesc Copacabana – R. Domingos Ferreira, 160 – Copacabana, Rio de Janeiro

Entrada gratuita – As senhas são liberadas com 30 minutos de antecedência, por ordem de chegada

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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

Nesse contexto, as fronteiras entre o físico e o virtual se diluem, e as Artes da Cena refletem sobre identidade, territorialidade e convívio, questionando como esses conceitos influenciam seus processos criativos. 

Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

Diante deste cenário, o dossiê #20 Território em Trânsito traz ensaios, podcasts e videocast que refletem sobre como artistas, coletivos e os públicos de Artes da Cena vêm buscando caminhos de diálogo e interação com esses conflitos.

A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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