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Home›.Tudo›Festival de Artes Cênicas de Alagoas – 6ª edição | Fraturas na gira

Festival de Artes Cênicas de Alagoas – 6ª edição | Fraturas na gira

Por 4 Parede
25 de novembro de 2021
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Imagem – Autor(a) desconhecido(a)

Por Lorenna Rocha
Licenciada em História (UFPE), pesquisadora e crítica cultural

A 5ª Gira do Festival de Artes Cênicas de Alagoas tinha como proposta curatorial investigar e fazer ver as cenas pretas/negras alagoanas. Após várias semanas temáticas, que se desdobraram em discussões acerca das teatralidades queer, da cultura popular, acessibilidade e memória, a programação que deu encerramento ao FESTAL visou criar uma roda para agrupar e celebrar a presença artística negra no estado. O que não se esperava é que, no meio desse contexto “celebrativo”, uma série de fraturas seria exposta, fazendo com que os rodopios dessa gira ganhassem caminhos bem distintos, mas não desconhecidos.

Gostaria de iniciar pelo fim do fim. 

No bate-papo que ocorreu no último dia de atividades do FESTAL, participamos eu, Rodôlfo da Silva Aquino, acompanhado de Jadiel Ferreira, Rilton Costa (Cia. Preto Tição de Teatro) e Denis Angola (Cia Urucungo), via Zoom Meetings. Na mediação estava Abides Oliveira. A primeira rodada de fala iniciou-se com comentários acerca dos espetáculos e das apresentações que se somaram durante os quatro dias de atividades. 

O rumo da conversa começou a tomar outra direção após um comentário feito por mim, acerca da mesa de abertura da 5ª gira, que contou com a participação da artista Alexandrea e da pesquisadora e artista Daniela Beny. Nessa live, Beny havia afirmado de forma categórica que acreditava que o teatro negro em Alagoas havia começado de dez anos para cá. Ela reforçou seu argumento alegando que “não achava justo” nomear como teatros negros ações, espetáculos e/ou grupos que, ainda que fossem compostos ou protagonizados majoritariamente por corpos negros, não se autodeterminassem como tal. Uma fala que peleja pela “consciência racial”, pelo domínio e integridade do sujeito. Dentro dessa perspectiva restritiva, como quem diz “o teatro começa em mim”, me parecia incoerente deixar o comentário da pesquisadora passar desapercebido na atividade final do FESTAL. 

Digo isso porque, ao acompanhar a programação, percebi que entre os espetáculos havia um desejo – muitas vezes expresso, muitas vezes sutil – em revisitar e visibilizar a história e memória do estado a partir de perspectivas pretas, como em seu próprio fazer artístico. Essa vontade motriz também apareceu e se desdobrou na mesa inicial e na fala dos artistas durante o bate-papo que participei, onde deixaram evidente o anseio por construir historiografias possíveis às manifestações culturais e artísticas pretas de Alagoas.

Os entendimentos são infinitos quando nós falamos da categorização do “teatro negro”. Nem quero botar em jogo que “há uma bibliografia vasta” para isso. Mas é importante atentarmos para uma insensibilidade política diante da fala de Beny, que contém uma visão muito estreita sobre as ações, performances e performatividades que, autonomeadas ou não, pulsam e vibram negridades e compõem a trama do que chamamos de teatro, artes cênicas, artes da cena, artes da presença ou o que quer que seja. 

O fato de eu ter chamado atenção à afirmação de Daniela Beny, durante o bate-papo de encerramento da 5ª gira, abriu uma caixa de pandora acerca das ausências, desejos e a escassez das políticas públicas destinadas à cena preta de Alagoas. Misturado ao sentimento e às falas de reivindicação, houve ainda um fortuito compartilhamento entre os artistas presentes sobre a existência de manifestações artísticas negras da cidade de Maceió e em suas adjacências, seus movimentos periféricos, as figuras mobilizadoras de várias ações e intervenções artísticas nos bairros, assim como citaram estudiosas que poderiam estar conosco, contribuindo naquele debate que estava se desenrolando. Uma crítica também foi apontada ao FESTAL, no que concerne a sua estrutura e suas escolhas curatoriais. 

No texto publicado após a primeira semana do FESTAL, o crítico Diogo Spinelli, do Farofa Crítica, chamou atenção para o formato adotado – a divisão por eixos temáticos – pelo festival, avaliando-o como “uma estratégia de mediação com o público, convidando-o a apreciar as obras pelas lentes do tema de cada uma das giras”. No entanto, a ausência de interseccionalidade nos modos de construção na programação do festival acabou por produzir mais nichos do que ferramentas mediadoras. Isso foi expresso na última mesa por mim e o comentário ganhou ressonância com os companheiros que ocuparam o espaço comigo. 

Dentro da gira temática acerca das performatividades pretas, havia um gosto de “vamos dar conta de algo aqui”. O desenho curatorial e a mediação para viabilizar a construção coletiva do pensamento crítico e dos entendimentos acerca das expressões negras parece ter ficado um tanto de lado. Isso se manifestou, inclusive, na forma de condução das vozes do último bate-papo e na falta de espaço para uma conversa que se desdobrasse em proposições e não apenas num diagnóstico ensaiado – dentro da velha chave da representatividade e pulsante na frase “nós precisamos de vocês” emitida pelos organizadores do evento ao fim do debate – sobre o que é fazer ou não teatro preto nas regiões adentro e afora desse país. Essa ausência de caminhos dialógicos se deu, sobretudo, pelo modo como os artistas se posicionaram, sem se sobrepor dentro do Zoom diante da dinâmica de abrir e fechar os microfones, mas com monólogos que se estenderam, rodopiando em si mesmos. E nesse quadro, o silêncio da mediação também impossibilitou a efetivação de trocas.

Como falei no debate, são muitas demandas porque, historicamente, são muitas faltas. Mas, evidentemente, não é um festival ou uma ação de quatro dias que vai dar conta de todos os problemas do teatro negro em Alagoas. Elaborar a curadoria de um festival é, desde sempre, um recorte, uma possibilidade, uma ideia. Pude sentir que houve ali, entre os artistas da última mesa da gira, uma ânsia de também querer dar conta desse algo que não seria resolvido nem em uma hora, nem em quatro. E que talvez nunca seja. Assim, tornou-se frágil e desconfortável habitar um espaço que, menos do que dialógico, se edificou como uma estranha lavagem de roupa suja.

Apesar das questões e poéticas dos espetáculos que compuseram a programação da 5ª gira do FESTAL apontassem para lugares bem distintos, o que, de certa forma, reforça a pluralidade do fazer teatral preto na cena alagoana, eles pareciam se encontrar no desejo de tornar visível as marcas das negruras no estado e em seu fazer artístico: Corpo Saravá se espalha pelo cenário urbano com sua dança e ancestralidade-religiosidade que parte do mangue; Ao meu corpo busca as ruas e chega até as águas do litoral alagoano para reencontrar a própria negridade; Rala Fora Playboy nos lembra da Serra da Barriga, Zumbi dos Palmares e da vontade preta pela fuga. Esses gestos sinalizam para uma territorialidade onde a cultura preta e indígena toma forma, ritmo e cheiro na beira da praia, nas grotas, nas comunidades das águas, nos interiores, praças e perto das linhas ferroviárias. Nesse pequeniníssimo recorte, se deixa expressa a vontade de localizar, geografar, cartografar essas manifestações artísticas que, no passado e no presente, existem.

A promessa da autoconsciência do tornar-se sujeito e preto não deveria ser parâmetro para nos deixar fazer ver, sentir e reconhecer as presenças, grupos, artistas e coletivos pretos. A fratura nessa gira nos engaja a ir atrás dessas histórias, memórias e espetacularidades que, ainda que não estejam escritas, registradas e sistematizadas de maneira volumosa, como foi mencionado diversas vezes durante os debates, desde já compõem as cartografias das criações pretas no estado de Alagoas. Cartografias essas que muitas vezes estão preservadas pelas oralidades, compartilhadas através dos corpos-arquivos. Algo que exige muito treino nos sentidos para a gente se aproximar.

TagsCia Preto Tição de TeatroCia UrucungoDaniela BenyDenis AngolaDiogo SpinelliFarofa CríticaFestival de Artes Cênicas de AlagoasGira FESTALJadiel FerreiraLorenna RochaNegritudesRilton Costa
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Nos últimos anos, o mundo passou por transformaç Nos últimos anos, o mundo passou por transformações sociais, políticas e tecnológicas que questionam nossas relações com o espaço e a cultura. As tensões globais, intensificadas por guerras e conflitos, afetam a economia, a segurança alimentar e o deslocamento de pessoas. 

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Com a ascensão da extrema direita, a influência religiosa e as mudanças climáticas, surgem novas questões sobre sustentabilidade e convivência.

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A partir da próxima semana, na sua timeline.
#4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sob #4Parceria: Quer aprofundar seus conhecimentos sobre as histórias e as estéticas dos teatros negros no Brasil? 

Estão abertas as inscrições, até o dia 13/09, para a oficina on-line Saberes Espiralares - sobre o teatro negro e a cena contemporânea preta. 

Dividida em três módulos (Escavações, Giras de Conversa e Fabulações), o formato intercala aulas expositivas, debates e rodas de conversa que serão ministrados pela pesquisadora, historiadora e crítica cultural Lorenna Rocha. 

A atividade também será realizada com a presença das artistas convidadas Raquel Franco, Íris Campos, Iara Izidoro, Naná Sodré e Guilherme Diniz. 

Não é necessário ter experiência prévia. A iniciativa é gratuita e tem incentivo do Governo do Estado de Pernambuco, por meio do Funcultura, e parceria com o @4.parede 

Garanta sua vaga! 

Link na bio. 

Serviço:
Oficina SABERES ESPIRALARES - sobre teatros negros e a cena contemporânea preta
Datas: Módulo 1 – 16/09/24 – 20/09/24; Módulo 2 (participação das convidadas) – 23/09/24 – 27/09/24; Módulo 3 – 30/09/24 - 04/10/24. Sempre de segunda a sexta-feira
Datas da participação das convidadas: Raquel Franco - 23/09/24; Íris Campos - 24/09/24; Iara Izidoro - 25/09/24; Naná Sodré - 26/09/24; Guilherme Diniz - 27/09/24
Horário: 19h às 22h
Carga horária: 45 horas – 15 encontros
Local: Plataforma Zoom (on-line)
Vagas: 30 (50% para pessoas negras, indígenas, quilombolas, 10% para pessoas LGBTTQIA+ e 10% para pessoas surdas e ensurdecidas)
Todas as aulas contarão com intérpretes de Libras
Incentivo: Governo do Estado de Pernambuco - Funcultura
Inscrições: até 13/09. Link na bio

#teatro #teatronegro #cultura #oficinas #gratuito #online #pernambuco #4parede #Funcultura #FunculturaPE #CulturaPE
#4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano #4Panorama: O MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, realizado pelo Sesc São Paulo, ocorre de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

A sétima edição homenageia o Peru, com onze obras, incluindo espetáculos e apresentações musicais. O evento conta com doze peças de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Espanha, México, Portugal e Uruguai, além de treze produções brasileiras de vários estados, totalizando 33 espetáculos. 

A curadoria propõe três eixos: sonho, floresta e esperança, abordando temas como questões indígenas, decoloniais, relações com a natureza, violência, gênero, identidade, migrações e diversidade. 

Destaque para "El Teatro Es un Sueño", do grupo Yuyachkani, e "Esperanza", de Marisol Palacios e Aldo Miyashiro, que abrem o festival. Instalações como "Florestania", de Eliana Monteiro, com redes de buriti feitas por mulheres indígenas, convidam o público a vivenciar a floresta. 

Obras peruanas refletem sobre violência de gênero, educação e ativismo. O festival também inclui performances site-specific e de rua, como "A Velocidade da Luz", de Marco Canale, "PALMASOLA – uma cidade-prisão", e "Granada", da artista chilena Paula Aros Gho.

As coproduções como "G.O.L.P." e "Subterrâneo, um Musical Obscuro" exploram temas sociais e históricos, enquanto espetáculos internacionais, como "Yo Soy el Monstruo que os Habla" e "Mendoza", adaptam clássicos ao contexto latino-americano. 

Para o público infantojuvenil, obras como "O Estado do Mundo (Quando Acordas)" e "De Mãos Dadas com Minha Irmã" abordam temas contemporâneos com criatividade.

Além das estreias, o festival apresenta peças que tratam de questões indígenas, memória social, política e cultura popular, como "MONGA", "VAPOR, ocupação infiltrável", "Arqueologias do Futuro", "Esperando Godot", entre outras.

Serviço: MIRADA – Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas, de 5 a 15 de setembro de 2024, em Santos. 

Para saber mais, acesse @sescsantos
#4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, #4Panorama: Nos dias 05, 14, 21 e 28 de setembro, acontece Ocupação Espaço O Poste, com programação que inclui a Gira de Diálogo com Iran Xukuru (05/09) e os espetáculos “Antígona - A Retomada” (14/09), “A Receita” (21/09) e “Brechas da Muximba” (28/09).

Espaço O Poste (Rua do Riachuelo, 467, Boa Vista - Recife/PE), com apoio do Programa Funarte de Apoio a Ações Continuadas 2023, promove atrações culturais que refletem vivências afropindorâmicas em sua sede, no Recife/PE. 

A Gira de Diálogo com Iran Xukuru acontece em 05/09, às 19h, com entrada gratuita. Iran Xukuru, idealizador da Escola de Vida Xukuru Ynarú da Mata, compartilhará conhecimentos sobre práticas afroindígenas, regeneração ambiental e sistemas agrícolas tradicionais.

Em 14/09, às 19h, o grupo Luz Criativa apresenta “Antígona - A Retomada”, adaptação da tragédia grega de Sófocles em formato de monólogo. Dirigido por Quiercles Santana, o espetáculo explora a resistência de uma mulher contra um sistema patriarcal opressor. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

Em 21/09, às 19h, Naná Sodré apresenta “A Receita”, solo que discute violência doméstica contra mulheres negras, com direção de Samuel Santos. A peça é fundamentada na pesquisa “O Corpo Ancestral dentro da Cena Contemporânea” e utiliza treinamento de corpo e voz inspirado em entidades de Jurema, Umbanda e Candomblé. Ingressos: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia).

No dia 28/09, às 19h, ocorre a 3ª edição do projeto “Ítàn do Jovem Preto” com o espetáculo “Brechas da Muximba” do Coletivo À Margem. A peça, dirigida por Cas Almeida e Iná Paz, é um experimento cênico que mistura Teatro e Hip Hop para abordar vivências da juventude negra. Entrada gratuita mediante retirada de ingresso antecipado no Sympla.

Para saber mais, acesse @oposteoficial
#4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido #4Papo: O espetáculo MACÁRIO do brazil, dirigido por Carlos Canhameiro, estreia no TUSP Maria Antonia e segue em temporada até 1º de setembro de 2024. O trabalho revisita o clássico Macário, de Álvares de Azevedo (1831-1852), publicado postumamente em 1855. Trata-se de uma obra inacabada e a única do escritor brasileiro pensada para o teatro.

Para abordar o processo de criação da obra, o diretor Carlos Canhameiro conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Macário é uma peça inacabada, publicada à revelia do autor (que morreu antes de ver qualquer de seus textos publicados). Desse modo, a forma incompleta, o texto fragmentado, com saltos geográficos, saltos temporais, são alguns dos aspectos formais que me interessaram para fazer essa montagem’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
#4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário #4Papo: O livro Elegbára Beat – um comentário épico sobre o poder é fruto dos 20 anos de pesquisa de rodrigo de odé sobre as relações entre capoeira angola, teatro negro, cinema, candomblé e filosofia africana. 

Publicado pela Kitabu Editora, o texto parte da diversidade racial negra para refletir sobre as relações de poder no mundo de hoje. O autor estabelece conexões entre o mito de nascimento de Exu Elegbára e algumas tragédias recentes, como o assassinato do Mestre Moa do Katendê, o assassinato de George Floyd, a morte do menino Miguel Otávio e a pandemia de Covid-19.

Para abordar os principais temas e o processo de escrita do livro, o autor rodrigo de odé conversou com o Quarta Parede. Confira um trecho da entrevista:

‘Em Elegbára Beat, a figura de Exu também fala sobre um certo antagonismo à crença exagerada na figura da razão. Parafraseando uma ideia de Mãe Beata de Yemonjá, nossos mitos têm o mesmo poder que os deles, talvez até mais, porque são milenares. Uma vez que descobrimos que não existe uma hierarquia entre mito e razão, já que a razão também é fruto de uma mitologia, compreendemos que não faz sentido submeter o discurso de Exu ao discurso racional, tal como ele foi concebido pelo Ocidente. Nos compete, porém, aprender o que Exu nos ensina sobre a nossa razão negra’

Para ler a entrevista completa, acesse o link na bio.
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